Resumo de Discordância – Capítulo essencial de Sequestrada Por Um Demônio por Raiyara Kirishima
O capítulo Discordância é um dos momentos mais intensos da obra Sequestrada Por Um Demônio, escrita por Raiyara Kirishima. Com elementos marcantes do gênero Lobisomens, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Sarah
Eu não tô aguentando mais isso, viver meus medos, tristezas e inseguranças estão me destruindo, não consigo mais me acalmar e ficar tranquila.
—se está tão machucado assim por causa de mim me mata logo mas acaba com isso de uma vez.— falo no chão exausta.
Dantalion —não darei o que deseja.— diz ríspido, seu olhar bravo só mostra o quanto minhas ações o afetaram.
Só volto a mais uma lembrança, estou no necrotério do castelo, não tive coragem de olhar o caixão pequenino dos nossos gêmeos, eles foram enterrados juntos, mas não consegui me despedir direito, só chorar como uma idiota, só me culpei por não ter conseguido me proteger o suficiente para meus bebês ficarem bem.
Só respiro profundamente, isso não é real, só caminho até o caixão e o abro, sinto dor em meu peito, mas ainda assim olho fixamente para minha feijãozinha sem vida, seus cabelos pretos e pele pálida parecem tão reais, meu outro filho esta completamente preto, não tem rosto, talvez porquê eu nunca o vi, não quis olhar para ele pois todos falaram que o estado dele não estava bom, só sei que era loiro igual a mim.
Consigo abrir meus olhos e voltar a realidade, estou chorando, pensei que tinha superado e esquecido, mas provavelmente isso não é possível.
—eu me culpei tanto pela morte deles, mas a culpa foi sua, estava com a sua amante e isso quase causou a sua morte, se não fosse por mim naquele dia teria morrido, mas perdi nossos filhos por tentar salvar você.— falo com um sorriso doloroso.
Eu tô cansada disso, tô fraca demais para me levantar, estou exausta demais para lutar.
Dantalion —só diga o que quero ouvir.— diz sério.
—eu...—não tô conseguindo me manter acordada, minha visão não para de escurecer.
(...)
***** —você está bem?— demoro a abrir meus olhos por causa da fraqueza.
—quem...?— pergunto com minha visão embasada.
*****—não reconhece a voz do seu filho?— quando ele diz isso que eu consigo reparar no brilho dos olhos verdes dele.
—por que está aqui? Acho que não mereço sua presença e pena.— falo envergonhada por tudo que fiz.
Sariel —não merece mesmo, mas é minha mãe, errou para caramba, já quis me substituir por um filho de sangue, mas eu entendo que você tem um psicológico fodido.— queria saber desde quando ele xinga.
Sariel —ele está cego pela raiva no momento, mas vai sair logo do castelo para resolver alguns problemas, quando sair tirarei você daí.— diz antes de sair pela porta de ferro.
(...)
Começo a sentir enjôo, não entendo, não bebi sangue estragado.
Novamente sinto uma pontada na barriga, parece cólica.
Será quê..... não é possível...
Será que do grávida do Aron?
Respiro fundo tentando não entrar em pânico, pois se eu estiver o Lion me mata ou me faz perder a criança.
Não tem como esconder, ele lê mentes...
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