Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 202

POV da Bella:

Na manhã seguinte, Klein me levou embora do hospital.

A casa dele tinha três andares, era espaçosa e ficava localizada na área nobre da cidade, em um condomínio de luxo.

A sala de estar era moderna e muito confortável. O quarto principal era muito grande e o quarto secundário também não era pequeno. O outro quarto era usado como escritório.

Uma parede do escritório era coberta por estantes cheias de livros, o que fazia as pessoas se sentirem como se tivessem entrado em uma biblioteca.

"Que tal? Gostou?" Klein perguntou.

"A casa do famoso advogado é realmente muito boa. É limpa e arrumada. Esses livros e obras de arte são chiques." Respondi.

"Eu ganhei a maioria. Tem uma pessoa que vem sempre limpar a casa." Depois de dizer isso, Klein colocou uma xícara de leite quente em minhas mãos.

Olhei para o leite e fiquei muito emocionada por ele ter pensado em um detalhe como aquele.

Klein continuou: "A moça é muito atenciosa. Ela sempre serve leite fresco e frutas."

Em um piscar de olhos, todos os tipos de frutas frescas foram colocados na fruteira da mesa de centro. Havia também flores delicadas em um vaso. Eu sabia que essas definitivamente não eram coisas que uma funcionária qualquer faria.

Klein explicou rapidamente: "O cheiro desta flor é muito suave. Sei que seu olfato está mais aguçado do que antes e não quero te fazer vomitar."

"Obrigada. Você é muito atencioso." Eu disse sinceramente.

"Bella, acho muito irritante quando você fala essas coisas para mim." Klein estendeu as mãos com uma expressão de resignação no rosto.

No segundo seguinte, ele fez outro gesto convidativo: "Vá para o seu quarto."

Sob a orientação de Klein, entrei no quarto principal da casa.

O estilo da cama era moderno, prático e confortável.

Os lençóis, travesseiros e colchas eram todos novos e os lenços e copos ao lado da cama tinham estampas de desenhos animados.

"Quando você vir as imagens de desenhos animados, com certeza ficará de bom humor, o que vai ajudar o bebê a crescer com saúde." Klein sorriu.

Franzi a testa ao ver que ele tinha preparado tudo aquilo. "Você é o dono da casa e eu sou apenas uma convidada. Eu nem deveria dormir aqui, posso dormir em outro quarto."

Me virei e estava prestes a sair, mas Klein me impediu!

Levantei a cabeça para olhar para ele. Klein explicou imediatamente: "Você está grávida agora e precisa dormir bem. O outro quarto fica ao lado do escritório. Normalmente, fico trabalhando até meia-noite e só depois vou dormir. Não quero atrapalhar seu descanso, só isso."

Ao ouvir isso, fiz uma careta e hesitei por um momento.

Eu só ficaria aqui por um período muito curto de tempo, mas mesmo assim Klein cedeu o quarto dele para mim, o que não era bom.

Ele continuou: "A empregada já levou todos os meus pertences para o outro quarto. Vai ser muito trabalhoso trazer tudo de volta, então por que você não aceita esse quarto mesmo?"

Vendo como Klein estava nervoso, não tive escolha a não ser assentir. "Tudo bem então. Vou ocupar este quarto temporariamente, mas logo você o terá de volta."

"Tudo bem. Vou cobrar o aluguel se demorar muito." Klein riu alto.

Já que ele decidiu assim, optei por ficar em paz no quarto por enquanto.

Klein passava a maior parte do tempo trabalhando. Ele saía de manhã bem cedo e voltava tarde da noite.

Na verdade, isso me deixou muito mais relaxada.

Jane, a empregada que Klein havia contratado, vinha limpar e cozinhar todos os dias. A comida que ela fazia era deliciosa. Fiquei muito grata pelo Klein estar me ajudado naquela fase tão difícil.

Aos poucos, senti que meu corpo havia se recuperado.

Um dia, Jane estava preparando o almoço na cozinha e eu comecei a limpar a sala, afinal, estava morando ali há vários dias e queria fazer algo para ajudar.

No entanto, Jane correu até mim, nervosa, pegou o aspirador de pó na minha mão e disse: "Senhorita Stepanek, não precisa fazer as tarefas domésticas. Pode sentar e descansar."

A pedido de Jane, me sentei no sofá.

"Jane, estou bem. Na verdade, é até bom eu me exercitar um pouco." Percebi que Jane estava muito nervosa.

Ela segurou o aspirador e insistiu: "Não, o chefe me disse inúmeras vezes que não posso deixar a senhorita fazer as tarefas domésticas, pois está grávida e a criança é o que mais importa."

"Ele está exagerando." Eu queria me levantar, mas ela me puxou de volta para o sofá.

"Senhorita, o patrão me pagou um salário. Preciso obedecer à ele. Ele confiou que eu ficaria de olho na senhorita. Não posso te deixar fazer tarefas domésticas!"

Não tive escolha a não ser sentar no sofá e não me mexer: "Ok, ok, vou ficar sentada aqui."

"Isso mesmo." Jane assentiu com um sorriso, depois correu para a cozinha e voltou com uma panela de vegetais.

Ela se sentou na minha frente e escolheu a salada enquanto me vigiava para que eu não fizesse mais nenhuma tarefa doméstica.

"Senhorita Stepanek, você é tão sortuda!" As palavras saíram de repente da boca de Jane.

"Por quê?" Perguntei, impotente.

Meus pais se divorciaram quando eu era criança e minha família era pobre. Quando cresci, tornei-me inimiga do meu próprio pai.

Herbert sempre me fez sofrer. Meu primeiro filho morreu assim que nasceu.

Eu estava me tornando inimiga da minha irmã, Betty, e ela corria o risco de virar mãe solteira.

Não tive nenhuma outra conquista em minha carreira além de obter um certificado de contabilidade.

No entanto, Jane deu sua opinião sobre o assunto: "O Senhor Wharton é muito gentil com a senhorita. Ele a respeita e está muito preocupado com a sua gravidez. Ele até trocou seus lençóis e roupas de cama. Todos os dias, ele acorda cedo e vai comprar legumes, carnes e peixes e faz questão que a comida seja muito fresca!"

Ao ouvir isso, fiquei atordoada.

Achei que todos os legumes e frutas frescas na geladeira fossem comprados pela empregada e não esperava que Klein comprasse nada pessoalmente.

"Senhorita Stepanek, eu a invejo por ter encontrado um homem tão bom." Disse Jane, em tom de elogio.

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