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Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex romance Capítulo 665

Luana ficou boquiaberta:

— E ainda se acha?

— Vou tentar me controlar. — Murmurou Dante, mordendo de leve a orelha dela. — Prometo durar um segundo.

Ela piscou, sem saber se ria ou se o empurrava.

O que ele estava dizendo?

Luana mal reconhecia o homem à sua frente.

Quando começaram a namorar, eles se beijavam, se abraçavam, mas Dante era sempre contido, sem tocar muito nesse tipo de assunto. Agora, tinha largado a pose de executivo frio e falava as coisas mais despudoradas, sem um pingo de vergonha.

Ela chegara a achar que ele era um monge imune a tentações, ledo engano. Se agora, com um simples toque, ele já reagia assim... o que aconteceria depois que realmente fizessem amor?

Seria impossível esperar que Dante mantivesse o controle.

Ele geralmente obedecia a tudo que ela dizia, mas, na hora dos beijos e abraços, era ele quem tomava a dianteira, firme, intenso, e cada beijo parecia sugar todo o ar dos pulmões dela.

E, se ela recusava, bastava ele fazer aquele olhar de “coitadinho” que o coração dela se derretia.

No fim, acabava cedendo…

Tudo bem, um beijo, um abraço, só isso.

E como estava no período menstrual, não havia perigo, o resto ele mesmo resolvia no banheiro.

Mas, pensando bem, se continuasse assim... depois que fizessem, de verdade, no aniversário dele, ela estaria perdida nas mãos dele.

Luana nem queria imaginar. Dante era determinado em tudo, não devia ser alguém sem autocontrole, certo?

Ela soltou um riso nervoso, sem acreditar no rumo dos próprios pensamentos.

Diante dela, parecia ter sido tecida uma enorme teia, e sem perceber, ela mesma caiu na armadilha… droga, ela nunca tinha pensado em fazer isso tão cedo, como acabou decidindo justo no dia do aniversário? Com certeza tinha o dedo dele nisso!

Mordendo o lábio, Luana se jogou sobre ele e, sem medo de esmagá-lo, segurou-lhe a orelha com dois dedos.

— Pois agora, se ficar com vontade, vai se virar sozinho!

A mão de Dante escorregou por baixo da blusa dela, envolvendo-a pela cintura. Era um abraço, mas também um toque lento nas costas nuas.

Ele parecia obediente, a voz baixa e rouca:

Pelo menos, devia ter sido aos poucos, durante o tempo em que trabalhavam juntos, chefe e secretária.

Mas ela não conseguia entender.

Os pensamentos do Dante eram sempre indecifráveis.

Depois que ela perguntou, a mão de Dante escorregou até o quadril dela... e parou.

Luana se surpreendeu, ergueu o rosto e sorriu, curiosa:

— Não pode ser, né? Você se interessou por mim tão cedo assim?... Se for verdade, Sr. Dante, vou ficar convencida.

Naquela época, ela estava em péssimo estado. Pensando agora, parecia nem ser ela mesma. Mas, de fato, era isso, quando a gente se machuca, a energia desaba, e só o tempo consegue restaurar.

Não é com uma frase, nem encontrando alguém, nem com dinheiro que se muda tudo de repente.

E se Dante realmente quis ajudá-la desde o início... o que ela poderia fazer? Ia acabar gostando ainda mais dele.

Dante se virou na cama, e Luana se deitou de lado ao lado dele.

— É um segredo. Quando eu quiser te contar, eu conto.

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