Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 178

Patrícia estava de bom humor, agradecendo repetidamente a Joaquim:

- Obrigado, você me fez um grande favor.

Agora, tudo o que precisava era encontrar o filho de Joana e fazer um teste de paternidade com João para provar que ele não era um criminoso.

- Patrícia, fique tranquila, continuarei procurando informações sobre esse homem. No entanto, parece que ele já se preparou bem para ser investigado e fez um ótimo trabalho cobrindo seus rastros. Portanto, pode levar algum tempo até que eu encontre alguma coisa.

Do lado de fora, Maria bateu na porta:

- Senhora, já terminou de tomar banho?

Patrícia desligou apressadamente o telefone e guardou o celular antes de abrir a porta:

- Pode entrar.

- Tenho certeza de que a senhora está com fome. Preparei o jantar, então, por que não troca de roupa e desce para comer? - Maria estava tão calorosa, como sempre, mas o estômago de Patrícia começou a doer novamente, embora ela tenha concordado sem resistência.

- Mamãe, mamãe! - Assim que desceu, ouviu a voz do pequeno Diego, que estava brincando com seus brinquedos, correndo em sua direção.

Todas as preocupações de Patrícia desapareceram naquele momento, ela abraçou Diego com carinho:

- Meu pequeno.

Diego sorriu para ela, babando de maneira adorável.

Patrícia lembrou daquelas palavras de Teófilo e agradeceu a si mesma por não ter agido impulsivamente.

Depois de ajeitar os pequenos botões de Diego, ela o levou até a mesa.

Na semana que passou na ilha, ela havia se acostumado a cuidar da criança.

Maria, sorrindo ao lado, comentou:

- Veja como o jovem senhor está feliz. Quem não sabe, pensaria que o jovem senhor é filho da senhora.

Maria era direta como sempre, mas imediatamente cobriu a boca:

- Desculpe, senhora, não foi minha intenção.

- Não tem problema. - Mãe e filho desfrutaram de sua refeição com alegria.

Depois de terminarem, Patrícia de repente percebeu algo.

Maria terminou de lavar os pratos e deixou a mansão.

O enorme casarão ficou silencioso, com apenas Patrícia lá dentro.

Embora a entrada da mansão fosse vigiada, o que aparentemente lhe dava grande liberdade, na verdade, a mantinha prisioneira.

Patrícia ficou em pé diante da grande janela de vidro, olhando para o reflexo de si mesma.

Ela forçou um sorriso feio, no passado e no presente, ela sempre esteve sozinha.

A diferença é que, desta vez, não há mais ninguém que ela esteja esperando.

De volta ao quarto, ela se sentou, abraçando os joelhos, observando o mundo lá fora ser envolvido pela noite.

Uma lua cheia brilhava no céu.

Patrícia pensou nas pessoas na ilha, naquele momento, Danilo e Douglas provavelmente já estariam dormindo.

Parecia que é hora de ter uma conversa séria com Teófilo.

De madrugada, a porta do quarto foi empurrada.