Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 235

Resistente?

Patrícia estava furiosa, olhando com raiva para ele, e disse em tom frio:

- Você não tem só eu, por que precisa ser eu? Mariana está lá embaixo, preciso chamá-la?

“Porque é só você!” - Teófilo guardou essa resposta para si mesmo, seus dedos apertavam a pele macia da cintura dela, e ele respirou profundamente.

- Você simplesmente não consegue se dar bem comigo?

Patrícia engoliu as palavras: “Acho que você é repugnante.” que estavam na ponta de sua língua. Ela sabia que seu relacionamento com Teófilo era como caminhar na corda bamba, ela precisava equilibrar as coisas com cuidado, ser muito agressiva não seria benéfico para ela.

Ao perceber isso, ela baixou a cabeça, recuando e guardando suas garras afiadas.

- Eu... Só estou um pouco desconfortável.

Sempre que ela mostrava sua vulnerabilidade, Teófilo ficava mais complacente.

Teófilo a observou com ternura, enquanto ela baixava a cabeça, parecendo tão vulnerável, expondo aquela pequena porção de pescoço de pele branca como a neve.

Era como se uma gatinha tivesse revelado seu ponto fraco, o que suavizou a raiva dentro dele.

- Tudo bem, eu vou deixar você em paz por enquanto.

Inesperadamente, ele estava sendo mais compreensivo ainda.

Patrícia podia sentir que Teófilo ainda podia ser áspero com ela de vez em quando, mas o ódio não era mais tão intenso como antes.

Talvez ela pudesse sondar um pouco.

- Teófilo, podemos bater papo?

- Claro, eu ainda não comi, vamos conversar enquanto jantamos.

Teófilo chamou o jantar e foi para o banheiro. Patrícia inicialmente planejava dizer algumas palavras e depois ir embora, mas ele não parecia disposto a deixá-la ir.

Com o som da água correndo no banheiro, ela suspirou e foi até o guarda-roupa. Lá, encontrou algumas de suas roupas antigas. Mariana nunca tinha ido ali.

Patrícia trocou de roupa e esperou com paciência por Teófilo.

Logo o jantar foi servido, com flores, vinho tinto e bife.

Tudo parecia tão romântico, como se eles não tivessem se divorciado, como se fosse o aniversário deles.

Teófilo tinha planejado isso em particular e não pediu ao garçom para ficar. Depois de deixar a comida, o funcionário partiu.

As velas na mesa europeia cintilavam, o ar estava impregnado com o cheiro de rosas e um bom vinho tinto.

Teófilo saiu do banheiro com uma fragrância refrescante.

Teófilo ergueu sua taça em direção a ela.

- Beba um poupo, esta noite não vou te encher de vinho.

Parecia que ele ainda não tinha esquecido da última vez que ela implorou, depois de beber até ficar muito bêbada.

Ela não hesitou, os copos de prata se tocaram suavemente, apenas deu um gole superficial, enquanto Teófilo tomou quase metade de uma só vez.

Ele empurrou outra taça em sua direção.

- Prove.

- Claro.

Eles não tinham compartilhado um momento tão harmonioso há muito tempo. Teófilo percebeu que ela estava meio obediente, não o atacando como costumava fazer.

Mas o sorriso desapareceu do rosto dela.

Ele acreditava que tudo poderia voltar ao normal, que Luiz seria encontrado, João acordaria, e ele devolveria a família Bastos a ela. Ela o amaria novamente.

- Teo. - Patrícia de repente olhou para cima.

Ao ouvir aquele chamado, Teófilo sentiu um estremecimento em seu coração, seus olhos voltaram-se para Patrícia, faiscando com intensidade.