Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 328

Não se sabia se era a brisa do mar daquele dia que estava excepcionalmente suave ou se o pôr do sol estava excessivamente quente.

Ou talvez fosse o resultado de uma solitária que passou tempo demais nas terras geladas, tornando-se mais suscetível à gentileza alheia.

Sem hesitar, ela seguiu Teófilo até a ilha. Branquinha se comportava bem, apressando-se a segui-los quando percebeu que sua dona estava indo embora.

A ilha era lindamente pequena, mas suas instalações eram completas em todos os aspectos.

Tinha muitas variedades de flores, e a cada estação do ano, diferentes flores desabrochavam.

Por exemplo, a trilha por onde ela caminhava agora estava ladeada por flores de cerejeira em grande quantidade.

Sem a interferência de trabalhadores de saneamento, as flores de cerejeira cresciam livremente e cobriam o chão da trilha com um espesso tapete de pétalas.

Com a brisa suave, as pétalas das flores giravam no ar como redemoinhos.

Branquinha parecia adorar o lugar e rolava incessantemente entre as flores.

Ao lado, havia o mar espetacular, com águas cristalinas e sem impurezas, até mesmo a areia da praia era fina e branca como leite.

A superfície do mar estava calma e tranquila, banhada pelo sol suave, criando cintilações delicadas.

Sem dúvida, o lugar era lindo! Era como um paraíso na Terra, após apenas cinco minutos ali, você conseguiria esquecer todas as suas preocupações.

Teófilo gentilmente segurou a mão dela e a conduziu ao centro da ilha. Patrícia saiu da floresta de cerejeiras e passou por um caminho ladeado por árvores de ginkgo.

O caminho era cercado por grandes árvores de ginkgo de cem anos e nos galhos estavam brotando com novas folhas verdes.

Não era difícil imaginar quão bela seria a paisagem durante o outono.

Mais adiante, havia algumas ameixeiras e pessegueiros.

Naquela direção, havia também pomares, aves vivas e terras férteis preparadas para cultivo.

Não era isso exatamente o que Patrícia havia mencionado como sua casa dos sonhos, um lugar afastado, livre do barulho do mundo, onde ela pudesse temporariamente esquecer as preocupações mundanas?

Ele lambeu os lábios, um olhar de profunda culpa passou por seus olhos:

- Ela não saberá desse lugar.

Patrícia sorriu levemente ao ouvir isso:

- Então, mais uma vez, só posso pegar o que ela não quer, mesmo se houver algo bom, terei que esconder, porque se ela pedir, inclusive essa ilha que você preparou especialmente para mim, você daria a ela, não é?

Teófilo não podia explicar, apenas despretensiosamente disse:

- Paty, vou compensar você.

Vendo-o com uma expressão desconcertada, Patrícia decidiu não perguntar mais.

Afinal, se Teófilo realmente quisesse falar, ele já teria feito.

- Então agradeço pela sua gentileza. - Patrícia entrou no quarto com um gesto brusco, deixando Teófilo com uma expressão desolada e ele a seguiu, derrotado.