Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 349

Depois de falar, ela usou uma toalha úmida para cobrir o nariz e a boca de Patrícia, impedindo-a de gritar.

Patrícia debatia-se desesperadamente, fazendo as correntes de ferro rangerem.

Ela não queria morrer, havia tantas coisas que ainda não tinha feito.

Mas seus esforços eram inúteis, mesmo com pulsos e tornozelos machucados e a pele raspada, ela não conseguia se libertar das correntes de ferro.

- Patrícia, na próxima vida, não o encontre. - A mulher disse friamente.

Patrícia balançava freneticamente a cabeça, mas nenhum som saía de sua boca.

- Não vai doer, vai acabar logo.

Uma lágrima escorreu do canto do olho de Patrícia, mas a mulher ignorou.

Patrícia podia apenas assistir enquanto a agulha se aproximava cada vez mais, prestes a ser injetada na pele.

O celular tocou inoportunamente, mas ela não queria dar atenção, o som irritante a perturbava.

- O que você quer? Estou ocupada. - Sua voz soou irritada.

No segundo seguinte, sua expressão mudou drasticamente, ela parou a agulha prestes a penetrar na pele de Patrícia.

- O quê? Como eles descobriram? Retirem-se, evitem um confronto direto com eles!

Após encerrar a ligação, ela reajustou a agulha e lançou um olhar frio para Patrícia, seus olhos profundos cheios de ódio:

- Vá para o inferno!

Patrícia já sentia a ponta da agulha tocar a pele, prestes a avançar, quando a porta foi brutalmente chutada aberta.

Era o assistente dela, com uma expressão de pânico:

- Problemas, a base foi severamente danificada. Ouvi dizer que Luiz já saiu da base para acertar as contas com ele. Você sabe, uma chance tão boa, Luiz não vai deixar passar.

- Ele veio pessoalmente?

- Sim, ele é o líder.

- Maldição. - A mulher praguejou baixinho, sem tempo para considerar Patrícia, virou-se rapidamente e saiu.

Patrícia estava encharcada de suor, sentindo um arrepio quando a brisa fria a atingiu.

Neste momento, sua alegria por possivelmente escapar da morte deu lugar ao pensamento constante do nome mencionado por Dr. Miguel, Luiz.

- Me soltem!

- Senhorita Patrícia, seja cooperativa. Não queremos causar problemas para você. Se poupe e nos ajude, será benéfico para ambas as partes.

- Eu quero ver Pedro! - Patrícia exigiu.

Pedro chegou rapidamente, olhando para Patrícia, cujo rosto estava coberto de lágrimas:

- Paty, o que aconteceu? A punção foi dolorosa demais?

Ele notou as feridas nos pulsos e tornozelos de Patrícia, franzindo a testa:

- Eu disse para cuidarem bem dela. Como vocês deixaram ela acabar assim?

A voz de Patrícia, trêmula, disse:

- Tio Pedro, eu prometi a você, vou doar medula para Juliana, por favor, me ajude.

- Querida, o que aconteceu de repente? Me diga, ajudarei no que puder.

- Vá salvar Teófilo, ele está em perigo.