Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 350

Nos arredores da cidade.

Há uma década, aquela área tinha sido transformada em uma reserva natural, com todos os habitantes originais realocados, e ao longo do tempo, tornou-se abandonada, sem vestígios de vida humana.

Na vastidão da forte chuva, era possível avistar algumas estruturas antigas abandonadas, além de corvos empoleirados nos postes elétricos desgastados.

No meio dos sons dos trovões, de repente, um estrondo intenso surgiu, assemelhando-se ao som de explosões em um canteiro de obras, ensurdecedor.

Logo em seguida, uma série contínua de tiros irrompeu, perturbando completamente a tranquilidade da área florestal.

A base subterrânea estava em completa confusão e os dispositivos eletrônicos lá dentro continuavam, a emitir um aviso incessantemente:

- Alerta! Alerta! Perigo!

Em uma tela de alta definição gigante, a situação lá fora era nitidamente refletida, e inadvertidamente, a base deles já estavacercada.

Alguns drones visíveis a olho nu rapidamente atacaram as câmeras nas proximidades, e a tela logo mostrou as interferências em forma de flocos de neve.

Todos os médicos do laboratório correramm para fora em pânico, como formigas se movendo freneticamente:

- O que está acontecendo? O que está acontecendo?

A maioria deles eram pesquisadores, sem nenhuma habilidade de combate, exceto por suas habilidades laboratoriais, suas vidas eram um caos total.

Em meio ao caos, uma voz fria ecoou:

- Todos venham comigo, saiam pelos túneis secretos.

Daniel mantinha uma expressão séria:

- Eles não agiriam precipitadamente, temo que alguém já tenha descoberto a extremidade do túnel há muito tempo. Quem poderia evitar nossas câmeras e entender nossos pontos?

Somente neste momento, Daniel percebeu que mexeu com o poderoso Presidente Teófilo!

Seu próprio campo de atividade já estava sob os olhos dele e ele se encontrava em apuros por se gabar, achando que poderia enganar a todos e causar problemas desnecessários para a organização.

- Agora é tarde para dizer qualquer coisa. Eu levarei uma parte da equipe para atrair o fogo e vocês aproveitem o caos para escapar.

- Luiz!

Os passos de Daniel hesitaram, usando uma máscara que escondia sua expressão, mas era possível ouvir sua voz sedenta por sangue:

- Matar com essa identidade não exige responsabilidade, certo?

- Não faça isso, não precisamos enfrentar de frente. Vá embora com todos e leve os remédios.

- Chefe, desta vez, é impossível seguir suas ordens! - Disse Daniel, já liderando seu grupo em direção ao confronto.

Daniel já fingiu obediência por tempo suficiente, naquele momento não seria mais necessário.