Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 370

- É simples, testar os remédios.

Teófilo sentiu-se inquieto e desejando pegar um cigarro. Ao perceber a presença de Patrícia, ele parou e um tanto constrangido, coçou o nariz antes de continuar.

- Em cada país, inclusive na OMS, há uma proibição rigorosa de certas pesquisas especializadas. Essas pesquisas e experimentos geralmente são anti-humanos. Quando são rejeitados pela sociedade, alguns acadêmicos extremistas se reúnem. Para eles, é um paraíso onde podem conduzir suas pesquisas sem se preocupar com as consequências para os outros. Eles vivem para o sucesso de suas pesquisas.

Patrícia acrescentou:

- Mesmo que essas conquistas tragam resultados negativos para a sociedade, eles não se importam?

- Sim, se ninguém testa os remédios, eles os lançam na população, fazendo dos humanos um terreno de cultivo natural. Eles observam friamente os dados de uma posição elevada, continuam a aprimorar suas pesquisas e as vidas humanas são apenas dados frios sob seus teclados.

Teófilo apertou os lábios.

- Não nego que tenham desenvolvido muitos medicamentos e contribuído de alguma forma, mas, na maioria das vezes, são apenas loucos dispostos a tudo para atingir seus objetivos, sem se importar com a vida ou morte dos cidadãos comuns.

Patrícia, cada vez mais chocada, entendia por que Daniel podia contratar facilmente mercenários de elite.

- Paty, ele nunca quis salvar seu pai. Para ele, a existência de seu pai é apenas uma peça em seu jogo. Depois de nossa varredura na noite passada, esses vermes podem ter mudado de esconderijo e não devem causar problemas por enquanto. Quanto a ele, não ousará aparecer facilmente.

Teófilo colocou a mão no ombro dela e a aconselhou com paciência:

- Você só pode confiar em mim. Eu não tenho segundas intenções ao ser gentil com você. Me diga onde está seu pai e eu o ajudarei.

A mente de Patrícia estava tumultuada. Muitas coisas se enraizaram em sua mente, sem entender como tudo chegou a aquele ponto complexo.

O jovem aparentemente normal era, na verdade, um demônio sedento por sangue.

Quanto ao homem diante dela, que parecia ter profundos sentimentos por ela, também tinha suas próprias maquinações.

Em quem ela deveria confiar?

Ela tinha muitas coisas que a faziam não estar disposta a desistir.

Os olhos de Patrícia se ergueram lentamente, encontrando os de Teófilo.

Naqueles olhos negros, ela era tudo o que via. Parecia que, além dele, ela não tinha escolha.

Pelo menos, por enquanto ele não a machucaria mais. Além disso, ele tinha a habilidade necessária para ajudá-la a recuperar João.

- Teófilo, posso confiar em você? - Ela perguntou em voz baixa.

Teófilo, controlando a excitação em seu coração, assentiu com pressa:

- Paty, contanto que você queira, eu darei minha vida por você.