Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 436

Teófilo estava repleto de culpa, ciente do profundo desgosto que Patrícia sentia por ele. Ele já havia escolhido aquele caminho e mesmo que estivesse errado, precisava seguir adiante.

- Paty, me desculpe.

Ele a arrastou consigo de maneira dominadora e Patrícia estava tão submissa quanto um peixe na tábua de cortar.

Teófilo a levou de volta à Fazenda das Rosas, onde antes cultivou um jardim de rosas para encantá-la.

Durante os dois anos em que Patrícia esteve ausente, o jardim de rosas floresceu exuberantemente, diversas variedades de rosas dançando ao vento da noite.

- Paty, a partir de agora você e seu pai vão morar aqui. Já organizei uma equipe médica completa para cuidar dele, tenha certeza de que ele se recuperará rapidamente.

Ao ouvir Teófilo mencionar Pedro, Patrícia ficou nervosa.

- Teófilo, faça o que quiser comigo, mas eu te imploro, deixe meu pai em paz. Ele acabou de acordar, eu não tenho mais ninguém além dele!

Teófilo acariciou o rosto dela.

- Paty, eu juro que não vou machucar vocês de novo. Me dê uma chance de cuidar de vocês.

Patrícia afastou a mão dele com a esquerda, suas emoções fora de controle.

- Mas foi você que causou todo esse sofrimento!

Teófilo, com um rosto obstinado e um toque de insanidade, disse:

- Paty, não vá. Eu vou cuidar de você. Descanse um pouco aqui, eu vou verificar como está o pai.

Patrícia estava enfurecida. O que aquele desgraçado estava planejando afinal?

Ela estava preocupada e decidiu o seguir. Pedro foi levado de volta ao país sem entender o que estava acontecendo. Ao ver Teófilo, seus olhos brilharam, murmurando seu nome:

- Teo... Teófilo

Levou um tempo para ele pronunciar seu nome. Teófilo se aproximou com um sorriso.

- Pai, foi uma jornada difícil.

- Bom, bom!

Patrícia estava sem palavras, incapaz de contar a verdade a Pedro naquele momento delicado.

Pedro havia acabado de despertar e seu corpo ainda não tinha recuperado todas as suas funções. Era preciso esperar até que ele se restabelecesse completamente para que ela pudesse revelar a verdade a ele.

Teófilo, como se quisesse compensar as dívidas do passado, era atencioso com Pedro. Não só cuidava pessoalmente de sua reabilitação, mas também o ajudava com paciência a se banhar.

No início, Pedro relutou:

- Cuidador, cuidador.

Teófilo o interrompeu diretamente:

- Pai, um genro é como meio filho. Deixe comigo. Paty, vá descansar. Eu vou dar banho no pai.

Patrícia apertou os dentes, incapaz de dizer uma palavra. Ela sabia que, ao controlar Pedro, Teófilo estava, na verdade, controlando ela também.