Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 46

No início, Patrícia ficou perplexa com a súbita reação de Mariana.

Ela não compreendia por que Mariana havia caído tão bruscamente no chão.

Mas agora estava claro que tudo fazia parte de um plano premeditado.

Ela já sabia que Teófilo estava prestes a voltar, então não foi surpreendente que a criança estivesse presente.

O que foi surpreendente foi a maneira como ela caiu enquanto segurava a criança.

A queda foi definitivamente perigosa para o bebê!

Para atingir seu objetivo, ela foi implacável, usando a criança como peão.

Quando viu Diego prestes a cair, seu corpo agiu mais rápido do que sua mente.

Ela o segurou a tempo, fazendo com que ele caísse fortemente sobre ela.

Parte do peso caiu diretamente sobre o braço, no qual ela tinha o acesso intravenoso.

Os médicos a haviam instruído repetidamente a não levantar objetos pesados e, especialmente, a não prejudicar o braço.

Quando a criança caiu, ela não teve tempo para considerar essas preocupações.

Embora Diego não fosse um recém-nascido, ainda era muito pequeno.

Ela não pensou em seu próprio corpo.

Ela mergulhou em direção ao chão a uma velocidade incrível e, por um momento, tudo girou ao seu redor.

Seu braço doía intensamente.

Quando ela abriu os olhos e viu a criança deitada em seu colo, com aqueles olhos curiosos observando-a, Patrícia finalmente suspirou aliviada.

Felizmente, ele estava bem.

Teófilo entrou rapidamente e Mariana se levantou imediatamente, repreendendo Patrícia furiosamente:

- Srta. Patrícia, eu sei que você me detesta, mas Diego é apenas uma criança. Como você pode atacar até mesmo uma criança como ele?

Era verdade, para os outros, seu mergulho claramente parecia uma tentativa de ferir a criança.

Não era a primeira vez que Mariana a manipulava, Patrícia estava tão exausta que não tinha mais vontade de discutir.

A dor em seu corpo a fazia suar intensamente, ela sentia calafrios na espinha, mal conseguindo respirar.

Teófilo não culpou Patrícia por nada.

Ele se abaixou e pegou Diego, mas a criança não queria sair.

No final, as coisas realmente tinham mudado.

Antes, mesmo sabendo que ela estava fingindo estar machucada, ele correria para consolá-la.

Agora, ela estava realmente machucada, mas ele não acreditava mais nela.

Na verdade, não tinha a ver com confiança, era o coração dele que havia mudado.

Os flocos de neve caíam silenciosamente sobre o rosto dela e ela pensava no início do relacionamento com Teófilo, quando ele era frio e sempre andava à frente com uma expressão séria.

Naquele dia, ela deliberadamente torceu o tornozelo e sentou-se no chão, contando mentalmente quanto tempo levaria para ele se virar.

Ele se virou e correu em sua direção, assim que ela contou até três.

Foi a primeira vez que ela viu a ansiedade no rosto daquele homem, ela o abraçou pelo pescoço e riu docemente:

- Pense se você vai continuar andando tão rápido no futuro.

Desde então, sempre que estavam juntos, ele a segurava pela mão, caminhando lado a lado com ela, nunca a abandonando.

Neste momento, Patrícia contava silenciosamente em seu coração: “1, 2, 3...

17, 18... Teófilo, estou sofrendo tanto, você pode se virar e olhar para mim?”