Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 505

Então, Marcos é um mercenário? Qual é a história por trás das armas que ele escondeu na ilha?

Gabriel rapidamente explicou a Patrícia o que aconteceu no ataque.

Teófilo se aproximou rapidamente dela:

- Você está ferida?

Patrícia balançou a cabeça:

- Não, depois que levei um tiro, me escondi. Parece que o objetivo dele era apenas escoltar Rafaela para longe, então não houve perseguição.

- Aqui já não é seguro, Gabriel, transfira Paty rapidamente.

Quem sabe se aqueles homens não plantaram algo na mansão, algo que, uma vez acionado, não daria tempo para eles fugirem.

- Já está tudo preparado, vamos embora.

Patrícia hesitou.

- Eu sei o que você quer dizer. Em breve, teremos uma conversa mais detalhada. Só posso dizer que essas pessoas não são comuns. Se eles realmente estão atrás de você, será complicado. - Teófilo estava com uma expressão séria. - Mas fique tranquila, por enquanto você está segura. O objetivo deles agora é tirar a Rafa daqui. Nos próximos dias, vou encontrar um lugar seguro separado para você. Gabriel, leve a Paty de volta.

Patrícia estava prestes a sair quando notou que as mãos de Teófilo estavam escondidas atrás das costas. Seus olhos se fixaram no tapete e ela viu uma poça de sangue vermelho:

- Você está ferido.

Teófilo piscou os olhos:

- Não é nada sério.

Patrícia puxou sua mão abruptamente, deparando com uma lâmina afiada cortando a palma da mão, e o sangue fresco jorrava.

Gabriel apressou-se:

- Chame o médico!

- Está bem, não é adequado ficar muito tempo aqui. Você deve partir. - Teófilo apressou.

Patrícia olhou para a ferida em sua mão e lembrou-se do dia em que ela própria estava sangrando. Respondeu mecanicamente:

- Está bem.

Ele estava ferido, mas qual era a relação dela com isso? Ele já não fazia parte de sua vida.

Patrícia partiu com determinação, nem mesmo olhando para trás.

No passado, sempre que Teófilo tivesse um pequeno problema de saúde, mesmo que fosse uma simples picada de mosquito, Patrícia ficava muito preocupada. Hoje, ela partiu sem sequer perguntar.

Lucas olhou para o rosto ferido de Teófilo e não pôde deixar de suspirar:

- Vamos, vamos dar uma olhada no quarto dela.

Ele retirou a bala que tinha atingido o armário:

- Faça análises e exames nisso.

O quarto ainda mantinha a aparência de Rafaela antes de partir. Exceto pela cama, tudo estava organizado e arrumado.

Teófilo sentou-se na beira da cama.

Nos últimos dias, ele tentou conversar com Rafaela, até tentou relembrar a infância, dizendo que a levaria para visitar a mãe quando ela estivesse melhor.

No entanto, independentemente do que ele dizia, Rafaela parecia não se importar, raramente abria a boca.

Teófilo sentia que descongelar três pés de gelo não seria algo feito de um dia para o outro.

Considerando os danos significativos que Rafaela sofreu, ele queria ir devagar.

Acreditava que, um dia, conseguiria tocá-la profundamente e abrir completamente seu coração.

Lembrando-se da postura obstinada dela antes de partir e da voz fria e rouca de Rafaela dizendo:

- Irmão, não posso voltar. Vá embora, não quero te machucar. Finja que nunca tive uma irmã como eu.