Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 506

Visando sua segurança, Patrícia retornou à cidade de helicóptero.

Ao chegar em casa, João veio apressado ao seu encontro, ansioso para saber se ela havia se reconciliado com Teófilo:

- Como foi a conversa com o Teo hoje?

Diante da preocupação de João, Patrícia teve que responder com a consciência pesada:

- Foi bem, pai. Eu disse a você para não se preocupar tanto. Passamos o dia todo juntos.

- Que bom, estava com medo de que você e Teo tivessem brigado. Esse garoto está crescendo a cada dia, tem uma conexão espiritual contigo. Com a família em harmonia, as crianças crescem saudáveis. - João sorriu enquanto levava Patrícia para ver sua última criação, uma bela cama de madeira feita à mão. - Olhe, levei muitos dias para fazer essa cama. Finalmente, está pronta.

Os quatro cantos da cama eram esculpidos com animais fofos e polidos para não machucar a boca, mesmo que fossem mordidos.

Havia também um enfeite pendurado, muito delicado, até mais impressionante do que os das lojas de produtos para bebês.

- Pai, você é muito habilidoso.

João disse alegremente:

- Embora eu não tenha uma posição agora e não possa oferecer coisas materiais para as crianças, espiritualmente farei o meu melhor no futuro. Essa cama de bebê foi especialmente feita grande para os dois bebês.

- Está ótimo. Em nome das crianças, agradeço ao vovô primeiro. Eu queria perguntar uma coisa.

Ao mencionar o avô, Patrícia pensou em sua própria origem.

Será que João não percebeu que sua filha foi trocada quando Juliana não prestou atenção?

João mexeu em sua caixinha e tirou vários brinquedos de madeira:

- Olhe para esse tambor, fiz dois especialmente. Quando os dois bebês estiverem deitados na cama, poderão brincar juntos. Não vou esconder de você, nos últimos dois anos, eu não tinha esperança na vida. Se não fosse por você, eu teria desistido e morrido. Felizmente, eu superei. No futuro, quando os bebês nascerem, vou cuidar muito bem deles. Ah, e o que você ia me dizer agora?

As palavras que Patrícia ia dizer morreram em sua garganta.

Bem, talvez fosse melhor esperar um pouco mais. Afinal, o tempo estava do lado dela. Iria esperar até que João se recuperasse um pouco mais para fazer perguntas.

Afinal, ele ainda não sabia da morte de Juliana. Se ele descobrisse inadvertidamente, seria um golpe enorme.

- Não é nada. - Patrícia engoliu as palavras que estavam prestes a sair de sua boca.

João suspirou de repente:

- A culpa é minha, um pai inútil. Perdi o medalhão de jade da família Bastos. Seria tão bom para os seus filhos.

Quando a família Bastos faliu, muitas antiguidades de João foram leiloadas.

- Pai, pode deixar, eu vou ficar bem.

- Volte para descansar, não se sobrecarregue nos primeiros três meses, entendeu?

Depois de algumas instruções, Patrícia voltou para o quarto. O que aconteceu mais cedo a deixou sem sono.

Ela não conseguia parar de pensar em quem estava por trás da bala. Quem queria prejudicá-la?

Ela se virou na cama, incapaz de dormir, então pegou o celular e viu as notícias sobre o casamento de Teófilo, que estavam por toda parte.

Isso a irritou ainda mais, então ela desligou o telefone e se virou para dormir.

Ela olhou para a lua brilhante fora da janela, imaginando o quão animada Mariana devia estar naquele momento.

Será que ela também não conseguia dormir, assim como na noite em que ela quis se casar com a família Amaral?

Enquanto pensava nisso, uma figura apareceu de repente no quarto.

Patrícia se endireitou e olhou para o homem à luz da lua, com uma expressão de desagrado:

- O que você está fazendo aqui novamente?