Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 539

Em um instante, toda a equipe médica se reuniu.

- Senhora, vamos iniciar o tratamento de emergência de imediato. Por favor, saia por enquanto. - Disse a equipe médica.

Suzana, conduzindo a atônita Patrícia para fora. Observando o rosto preocupado de Patrícia, Suzana tentou acalmar ela, dizendo:

- Não se preocupe, senhora. Tenho certeza de que Sr. João estará bem. Se concentre nos seus bebês.

Patrícia estava em conflito, entre seus próprios filhos e João.

Na noite passada, o médico havia alertado para não deixar as emoções agitarem, mas ela não conseguia se acalmar.

Seus olhos, cheios de ansiedade, permaneciam fixos no quarto até que o médico, enxugando o suor, saiu.

- Como ele está? - Perguntou Patrícia com o coração na mão.

- Senhora, fique tranquila. Conseguimos salvar o Sr. João. - Assegurou o médico.

A enfermeira o pingente de jade para as mãos de Patrícia, dizendo:

- Senhora, o Sr. João estava se segurando apenas por um fio, como uma corda de arco esticada ao máximo. Você precisa garantir que ele mantenha esse pensamento, pois, se ele desistir, a corda naturalmente se quebrará.

- Eu entendi. Vou tomar mais cuidado daqui para frente.

Quando todos saíram, Patrícia encarou o homem na cama, cada vez mais frágil. Um sentimento agridoce preencheu seu coração.

Ela se sentia egoísta, mas ao mesmo tempo não conseguia se afastar de João.

- Pai, por favor, não vá. Os bebês estão prestes a nascer, e sem você, eles não terão avô. Na noite passada, senti dores por um longo tempo, mas felizmente foi um susto. Os bebês estão bem. Pai, se você se for, ficarei devastada. Desculpe, pai, ainda não consigo te deixar ir.

Patrícia murmurou ao lado de João por um longo tempo, se certificando de que seus batimentos cardíacos estavam normais, antes de finalmente sair do quarto.

Os dias passaram, do calor do verão para a chegada do outono.

Patrícia olhava para a árvore de ginkgo no jardim, perdida em pensamentos.

Suzana a cobriu com um cobertor, perguntando com gentileza:

- O vento está aumentando. Quer voltar para dentro?

Patrícia balançou a cabeça, dizendo:

- Não precisa, vou ficar um pouco mais.

- Está bem. O ar lá fora está fresco. Dizem que vai chover nos próximos dias.

- Ok.

Patrícia estava relaxada, deitada na espreguiçadeira, já com seis meses e meio de gravidez sua barriga havia crescido consideravelmente.

Devido à gestação de gêmeos, até caminhar se tornar uma tarefa árdua.

- Ah...

Suzana direcionou às pressas seu olhar para a barriga de Patrícia. Sob o suéter, a protuberância do ventre estava bastante evidente, às vezes revelando um ou dois pequenos inchaços.

- O pequeno está chutando de novo? - Perguntou Suzana.

Patrícia respondeu com um sorriso suave: