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Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 979

Névoa, floresta, uma serpente grande e uma menina.

Um feixe de luz descia das grandes árvores acima, incidindo diretamente sobre a pequena garota.

Sua pele era branca como a neve, e seu rosto, delicadamente belo, se destacava principalmente pelos olhos verdes! Seus traços faciais eram distintos e extremamente refinados.

Se vestia com roupas simples e coloridas, curiosamente descalça, deixando seus pés desprotegidos.

Em seus tornozelos, usava braceletes feitos de fios de seda de cinco cores, adornados com pequenos sinos.

Uma menina extremamente bonita, com um rosto delicado, exalando uma aura antiga e misteriosa.

Se sentava altivamente sobre uma grande serpente vermelha, desprovida da inocência típica de sua idade, porém com uma nobreza elevada, quase divina.

A luz que caía sobre seus ombros fazia ela parecer ainda mais sagrada, como uma santa em um romance.

Ela observava cuidadosamente todos ao redor, parecendo questionar o motivo de terem entrado.

Vítor, apressadamente, começou a explicar:

— Pequena, há um doente gravemente envenenado que precisa entrar na aldeia para ser curado. Por favor, nos deixe passar. Não temos más intenções e não causaremos dano.

A menina não respondeu, se limitando a acariciar a cabeça da serpente, que imediatamente entendeu suas intenções e começou a se mover em direção a Teófilo, que estava na maca.

Não apenas Lucas, mas até mesmo Gabriel sentiram um arrepio de medo, embora a responsabilidade os impedisse de recuar.

Conforme a serpente se aproximava, o imenso animal com suas escamas vermelho fogo parecia ainda mais ameaçador.

Então, a menina saltou da serpente e caminhou até o lado de Teófilo, que estava completamente envolto em um traje de proteção.

Através dos óculos de proteção, ela viu seus olhos firmemente fechados.

Lucas rapidamente levantou um pouco a roupa de Teófilo, expondo as marcas vermelhas em seu corpo.

Localizada perto do equador, a temperatura média anual rondava os vinte e cinco graus, permitindo o cultivo de vegetais e frutas durante todas as estações, e até as flores estavam sempre em florescimento.

Água corrente ininterrupta, pontes pequenas, casas, a aldeia toda construída com madeira e bambu, cercada de flores em abundância.

Lucas já havia visitado muitas ilhas em outros países, mas nenhuma era como esta.

Não só a temperatura era agradável, mas o ar também era muito fresco, e animais selvagens podiam ser vistos correndo por toda parte.

A garotinha esperava por eles na encosta da montanha, sua serpente vermelha já havia desaparecido.

A aldeia estava muito limpa e não se via animais venenosos como cobras.

Parecia haver um acordo tácito entre humanos e animais, em que os humanos não prejudicavam os animais, que, por sua vez, se tornaram uma barreira de proteção para eles.

— Vamos rápido, hoje realmente encontramos boas pessoas!

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