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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1784

O olhar de Lorena para Natacha finalmente suavizou um pouco, deixando de ser carregado de hostilidade como no início.

Lorena franziu as sobrancelhas, hesitante:

— Agora, a porta desta casa está cheia de homens do Duarte. Eu não consigo sair. E mesmo que eu vá embora, minha mãe não escaparia da tortura dele.

Natacha respondeu:

— Não precisa se preocupar com a Sra. Lopes. Comigo e Joaquim aqui, meu irmão não vai ousar fazer nada contra ela. Me dá dois dias para pensar em um jeito de te tirar daqui.

Lorena disse, cheia de gratidão:

— Se você puder me ajudar, eu nunca vou esquecer sua bondade. Eu vou te retribuir.

Natacha balançou a cabeça:

— Você não precisa me retribuir. Isso é uma dívida que eu tenho com você! — Em seguida, acrescentou. — Ah, nesses dois dias, tenta agir conforme o que meu irmão quer. Deixa ele baixar a guarda. Assim vai ser mais fácil para eu te tirar daqui. A gente se fala pelo WhatsApp quando for a hora.

Lorena respondeu apressada:

— Não podemos usar o WhatsApp! Agora, meu celular e todos os dispositivos eletrônicos estão sendo monitorados remotamente pelos homens do seu irmão. Qualquer mensagem que a gente trocar, eles vão ver.

— O quê?! — Natacha não fazia ideia de que seu irmão tinha chegado a esse nível de loucura. Ele estava completamente insano! Sem alternativa, suspirou e disse: — Então, vamos fazer assim: fique sempre pronta para sair. Quando for a hora certa, eu vou dar um jeito de escapar dos olhos do meu irmão e venho te buscar direto.

Assim que Natacha terminou de falar, Lorena assentiu com firmeza, e, enfim, um brilho de esperança surgiu em seu olhar.

Tendo acertado tudo com Lorena, Natacha se sentiu um pouco mais aliviada.

Ao sair, lançou mais um olhar preocupado na direção de Lorena, temendo que Duarte a machucasse ainda mais.

"Espero que Lorena se lembre do que eu disse e aguente firme por mais dois dias."

...

Ao voltar para casa, Natacha contou a Joaquim sobre a situação de Lorena e seu plano.

Afinal, algo assim era impossível de realizar sozinha. Precisava da ajuda de alguém!

— O quê? Você quer enganar o seu irmão e tirar a Lorena daqui? — Joaquim olhou para Natacha, chocado. — Você ficou maluca?! E depois que a gente levar Lorena embora? Quando o seu irmão vier atrás dela e não encontrar, você acha que ele não vai destruir essa casa inteira?!

Natacha provocou de propósito:

— Então, quer dizer que você tem medo do meu irmão? E eu que pensei que você fosse um homem de verdade! Nunca imaginei que, num momento como esse, você fosse amarelar.

— O quê?! Quem é que não é homem aqui?! — Joaquim retrucou, irritado. — Não vem com essas provocações pra cima de mim, porque não adianta!

Mesmo assim, as palavras de Natacha o atingiram em cheio.

"Medo do Duarte? Como se fosse isso! Não é medo, é que eu sei que não tem como argumentar com alguém como ele!"

Mas Lorena também não quis parecer muito repentina na mudança de atitude. Ela apenas suavizou seu comportamento: quando Duarte voltou para casa, em vez de encará-lo com frieza, simplesmente lançou-lhe um olhar doce e silencioso.

Só aquele olhar foi o suficiente para derreter o coração de Duarte.

Ele caminhou até ela, achando que Lorena finalmente havia entendido tudo e que não estava mais zangada.

— Lorena. — Chamou seu nome com a voz suave. — Não fica mais brava comigo, tá bom? A culpa é toda minha! Se eu tivesse te conhecido antes, tudo teria sido diferente. Mas agora, não posso mudar os erros do passado... Só posso compensar no futuro. Você entende isso?

Infelizmente, nenhum pedido de desculpas de Duarte significava alguma coisa para Lorena naquele momento.

Mas, sabendo que sua liberdade estava próxima, ela engoliu o orgulho e, forçando um tom de vulnerabilidade, murmurou como uma esposa injustiçada:

— Então... Você pode parar de gritar comigo toda hora? Eu fico com medo.

— Tá bom, eu prometo que vou tentar. — Duarte a abraçou com força, como se segurasse um tesouro. — Eu também não gosto de brigar com você. Mas, em troca, você nunca mais pode dizer que vai me deixar. Você sabe que eu não vou permitir isso. Nunca. Nem nesta vida, nem em outra.

Ao ouvir aquelas palavras, Lorena sentiu um calafrio percorrer seu coração.

Felizmente, ela tinha Natacha do seu lado.

Aproveitando que Duarte estava de bom humor, pediu com delicadeza:

— E aqueles homens na porta... Você pode mandá-los embora? Eu não quero me sentir como uma prisioneira o tempo todo. Nem sequer posso ver minha mãe.

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