Naiara, diante de Duarte, parecia uma irmãzinha inocente.
Ela se aproximou e, com intimidade, enlaçou o braço dele, dizendo:
— Eu só queria te dar uma surpresa! E aí, o que achou? Ouvi do Enrico que você voltou para a Cidade Y, então resolvi aparecer de repente. Ficou surpreso?
Duarte retirou o braço e, sem se importar muito, acendeu um cigarro:
— Surpreso nada, quase morri de susto!
— Agora, no coração do Duarte, já não tenho mais espaço nenhum. — Naiara fez uma cara de coitada. Se sentou no sofá e continuou. — Desde que você está com a Lorena, não me mima mais. Antes, você nunca falava assim comigo!
Duarte suspirou, se sentindo impotente. Essa irmãzinha lhe dava muita dor de cabeça.
Não podia bater, não podia xingar e nem sequer tinha coragem de brigar com ela.
Ele soltou um suspiro e disse:
— Naiara, você já cresceu. Já tem 25 anos, não pode mais agir como antes. Pelo menos deveria ter um pouco mais de noção. Não estou bravo com você, mas, no fim das contas, você é uma mulher. Se um dia seu namorado descobrir que você invade o quarto de outro homem assim, isso não será bom para sua reputação.
Os olhos de Naiara se encheram de lágrimas, que logo caíram enquanto ela dizia, chorosa:
— Mas você é meu irmão! Sempre te vi como um irmão! Qual é o problema de a irmã querer fazer uma surpresa para o irmão? Só porque tem uma cunhada agora, você não me ama mais! Se até você me abandonar, não terei mais ninguém!
Duarte não teve escolha senão dar leves tapinhas no ombro dela para consolá-la:
— Está bem, está bem, foi erro meu. Na verdade, é claro que estou feliz com a sua volta, claro que foi uma surpresa. Mas você tem voltado com frequência, seu professor não reclama?
Só então Naiara sorriu e disse:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...