— Não! — Duarte recusou sem hesitar, falando com seriedade. — Você já cresceu, não é mais uma criança. Eu sou um homem feito, e agora é tarde da noite. Se ficarmos sozinhos assim, que tipo de situação será essa?
Naiara, no entanto, retrucou:
— Entre um irmão e uma irmã, qualquer pessoa normal não pensaria nada demais. A menos que essa pessoa seja suja e cheia de desconfianças! Ou será que você tem medo de que a Lorena fique brava?
Duarte a repreendeu com um tom frio:
— Lorena? Desde quando você a chama assim? Ela é sua cunhada!
O coração de Naiara se encheu de ciúmes de Lorena, mas ela não podia demonstrar. Se sentia sufocada de tanta frustração.
Ainda assim, naquela noite, Naiara estava determinada a permanecer naquele quarto e não arredou pé:
— Não quero saber! De qualquer jeito, eu não tenho coragem de dormir sozinha! Vou dormir com você!
Ela fez birra como uma criança. Pelo menos, aos olhos de Duarte, Naiara não passava de uma garotinha manhosa.
Duarte não via nela nenhuma outra intenção.
Mesmo assim, sua paciência se esgotou diante daquela teimosia infantil.
— Se quer dormir aqui, então durma! Eu vou embora! — Declarou Duarte.
Sem esperar qualquer resposta de Naiara, ele saiu do quarto sem olhar para trás. Afinal, a Mansão da família Moreira tinha muitos cômodos, e ele não precisava dormir justamente ali.
Naiara ficou furiosa. Ela não esperava que, mesmo depois de insistir tanto, Duarte continuasse irredutível.
"Será que, no coração dele, eu realmente não significo nada? Dizem que para uma mulher conquistar um homem é fácil... Então por que com Duarte é tão difícil?"
Ela não conseguia entender onde estava errando.
Nesse instante, o celular em cima da cama tocou novamente. Era outra ligação de Lorena.
Naiara culpava Lorena por tudo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...