Amanda
Débora, Danilo e Daniel são os nomes dos meus sobrinhos, eles são tão lindos, tão pequeninos e tão frágeis, que dá vontade de colocá-los nos braços e não soltá-los nunca mais. Não pude visitá-los na maternidade, então aqui estou, paparicando esses pequeninos sonolentos dentro do carrinho triplo de bebê, embaixo de uma tenda, ornamentada com flores e tules, enquanto aguardo a noiva sair da pequena capela a nossa frente.
Alguns minutos depois, a porta da capela se abre e Thalita sai da capela. Ela estanca logo na saída, surpreendida com o que ver na praia, e nossa, ela está tão linda no vestido longo branco de seda, com pequenas pedras adornando seu busto. O penteado de lado, tem um arranjo floral da cor do vestido. Ansioso, Nick sai do altar para ir buscá-la, já que ela ficou totalmente sem ação. O casamento em si foi lindo, apesar do improviso de Nick e de Thalita na hora de fizer os próprios votos. E para finalizar, uma tradicional chuva de arroz, seguida de felicitações. Logo fomos para a recepção, porém, decido não ficar até o final, pois preciso voltar para o Rio o quanto antes.
__ Mãe, pai?
__ Oi filha, meu Deus, achei que não ia dá tempo chegar até aqui!__ Mamãe comenta, me abraçando.
__ Não perderia o casamento do meu irmão por nada desse mundo.
__ Ela estava linda, não estava?
__ Sim, uma princesa.
__ Nick quem escolheu o vestido, já que o outro não ia combinar com esse ambiente que criamos aqui.
__ Nick escolheu? E a famosa tradição de que o noivo não pode ver o vestido da noiva antes do casamento? __ ralho.
__ Fala sério, Amanda, depois de tudo que eles passaram, você acha mesmo que um vestido de noiva vai separá-los?__ Rimos do comentário do meu pai.
__ Preciso que voltar para o Rio.
__ Como assim, você já vai?
__ Eu preciso mãe, não posso abandonar o escritório em pleno início de semana, tenho algumas audiências marcadas para amanhã.
__ Ah! Que pena filha, vai perder o lance do buquê.
__ Deixa para a próxima desavisada papai, ainda não estou pronta para casar. __ Beijo os meus pais. __ Se despeça dos noivos por mim.
__ Filha, não vai se despedir deles?
__ Não mãe, estão no meio das fotos, eu ligo pra eles está bom assim?__ Ela assente, mesmo desapontada. Saio do grande salão e pego um táxi direto para o aeroporto. No caminho, pego meu celular e ligo para Alex, enquanto aguardo o meu vôo.
__ Oi, amor! Como está o casamento?
__ Estava tudo muito lindo, Nick transpirava felicidade. Estou muito feliz por eles, Alex.
__ Espera, você disse estava, já terminou?
__ Não exatamente, eu sai antes de terminar.
__ Você sabe que não precisava fazer isso, não é?
__ Precisava sim, tenho uma mudança para fazer ainda hoje, lembra?
__ Lembro, com certeza. De que horas chega no Rio?
__ Perto das dezoito horas.
__ Certo, vou buscá-la no aeroporto.
__ Ótimo, amor! Vou desligar o celular, estão chamando o meu vôo. Te vejo daqui a pouco, feiticeiro lindo!
__ Até daqui a pouco, bruxinha! __ Termino a ligação e sigo para o portão de embarque e em minutos, estou dentro do avião, com o cinto de segurança e decolando direto para os braços do homem da minha vida.
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Desembarco no aeroporto Internacional exatamente no horário marcado. Ansiosa, pego minha pequena mala e vou direto para o salão do aeroporto, procuro por Alex, que acena para mim assim que me ver, corro ao seu encontro e ele ao meu, nos encontramos bem no centro do salão, e meu Alex me pega em seus braços e rodopia comigo, enquanto me beija. Somos surpreendidos com uma salva de palmas das pessoas que está no salão, porém, não foi suficiente para pararmos o beijo.
__ Eu te amo, Amanda! __ sussurra próximo a minha boca.
__ Eu te amo, Alex! __ Ele me põe de volta no chão.
__ Vamos, temos uma mudança pra fazer.__ Alex pega a minha mala e segura a minha mão e em minutos pegamos o trânsito direto para o meu quase ex -apartamento.
Nunca fiz uma mudança com tanto prazer na vida! E o fato de Alex fazer questão de esbarrar em mim o tempo todo, roubando beijos vez ou outra e me abraçando por trás era a melhor parte de todo esse reboliço. Até o safado abrir minha gaveta de lingeries. Ele analisava cada peça minuciosamente e tinha um comentário ilário para cada uma também, isso me arracanva boas gargalhadas ou me deixava completamente acesa.
__ Não sei se foi uma boa ideia cuidar dessa parte aqui não, bruxinha! __ reclama, fazendo graça.
__ Por que não?
__ Porque estou ficando duro, só de imaginá-la dentro dessas peças minúsculas __ diz, erguendo uma peça rendada preta e passa a ponta do indicador no minúsculo lacinho de seda da mesma cor. Ele larga a peça de repente e vem para perto de mim.
__ O quê, o que pretende fazer?__ pergunto quando vejo um sorriso malicioso surgir em seus lábios. Alex parece um predador quando começa a me contornar e eu suspiro o perceber que sou sua presa. Suas mãos me tomam com posse e sua boca reivindica a minha, com sua língua impulsiva, que pede passagem no mesmo instante. Não contesto, não o afasto,apenas lhe dou o que me pede, e logo na sequência, ele segura em meus cabelos e aprofunda o nosso beijo. Inevitavelmente logo somos fogo e brasa. Alex adentra o closet quase vazio, empurrando-me junto com o seu corpo em direção das gavetas e me senta sobre o móvel. Seus beijos descem por meu pescoço e colo, enquanto abaixa as alças da blusinha, e sem demora, apaupa o meu seio. Os beijos seguem uma trilha efervecente, encotra o bico rígido e o suga com avidez. Solto um gemido baixo quando pressiona os lábios ali, e suas mãos hábeis, deslizam por minhas coxas por debaixo da saia, e um som gutural sai de sua boca.
__ Preciso senti-la, Amanda! __ Seu tom de voz é áspero e suplicante. Seus dedos alcançam o elástico da minha calcinha, e como se fosse um animal, ele puxa a peça, rasgando o tecido delicado. O safado guarda a calcinha danificada no bolso e volta a se concentrar , dessa vez, no outro seio. Alex sobe a minha saia, abre as minhas pernas e os seus dedos iniciam uma brincadeira gostosa em minha intimidade. Suspiros roucos, respirações pesadas e gemidos se espalham pelo cômodo, fazendo um eco em nossos ouvidos. Porra, sinto que vou gozar a qualquer momento. Peço, entregando-me as sensações. Alex larga o meu seio, puxa minhas pernas na altura do seu ombro e se inclina beijando e sugando o meu clítores.
__ Você não tem noção do quanto é deliciosa, Amanda! __ rosna, passando a língua por seus lábios, como se degustasse uma iguaria, depois, volta a inclinar-se e sua língua quente serpenteia por toa a extenção, me fazendo gemer ainda mais alto. Seus dentes dão pequenas mordidas no meu botão do prazer, enquanto seus dedos me penetraram ávidos e se movimentam dentro de mim. Não deu outra, e no segundo seguinte gozei em sua boca, quase gritando o seu nome. O filho da mãe não desperdiça nem uma gota do meu orgasmo e em êxtase, assisto-o livrar-se da sua roupa, e eu desço do móvel.
__ Onde você pensa que vai?__ resmunga, mas eu sorrio com malícia. Minhas mãos audaciosas seguram com delicadeza o seu membro ereto, fazendo-o fechar os olhos e um gemido apreciativa escapa de sua boca. Começo a fazer movimentos cálidos de vai e vem, e meu namorado abre o olhos cheio de tesão para assistir o espetáculo.
__ Porra, Amanda, isso é muito bom! __ sibila sofregamente e em seguida seus olhos se enchem de surpresa, ao me ver abaixar aos seu pés. Atrevida, beijo a cabeça rosada e ele resmunga com dificuldade: __ Caralho, Amanda! __ Alex solta uma sequêmcia de gemidos e de rosnados, quando passo a língua, arrastando-a de cima a baixo. Então recebo o seu membro pouco a pouco em minha boca, fazendo movimentos lentos e estralados de tira e bota, até acelerar consideravelmente. No impulso, ele segura firme os meus cabelos e mexe o seu quadril, ditando o seu ritmo, chegando fundo em minha garganta. Tiro-o e volto a engolir inteiro, repetindo este movimento algumas vezes. Alex volta a ditar o ritmo, geme, enaprecio a sua boca entreaberta e os olhos apertados. Rio por dentro, sinto-me poderosa e volto a tirá-lo para lamber toda a sua extremidade, finalizando com uma deliciosa sugada.
__ Não posso mais, Amanda! __ rosna com dificuldade, me puxa de volta e me sentar sobre o móvel. Ele leva as minhas pernas sobre seus ombros e entra mim sem aviso prévio. No mesmo instante ele mete com força e em um ritmo alucinante, e um orgasmo enloquecedor nos acomete. Gemidos altos, suspiros exasperados e um calor encandescente molha os nossos corpos de suor, logo depois a calmaria, apenas as nossas respirações é ouvida. Ainda dentro de mim, ele une as nossas testas, e acredite, é possível ouvir até as batidas dos nossos corações, que chego a comparar como uma escola de samba. De repente, ele me segura em seus braços e me leva para o banheiro, liga o chuveiro e recomeçamos tudo de novo. A mudança que deveria ser feita em menos de duas horas, levou aproximadamente cinco horas. É, acredito que chegamos a nos despedir de cada cômodo desse apartamento. Sorrio languida e saciada, nunca fiz tanto sexo em minha vida, sexo quente, gostoso, alucinante. Nossa, esse homem é uma inesgotável fonte de prazer!
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Acordo contra a minha vontade e abro os meus olhos preguiçosamente. Estou em um quarto comletamente diferente e com uma decoração estupidamente masculina. As paredes cor grafite tem um enorme quadro com a foto do meu namorado sorridente. O teto branco expõe algumas luzes de lede redondas espalhadas de forma simétrica e em frente a cama tem uma enorme parede de vidro transparente, porém, agora está coberta pelas cortinas blecout. Os móveis são modernos e carregam as cores preto, grafite e branco. Solto um suspiro baixinho e me mexo na cama, sentindo o lado de Alex vazio. Lembranças da nossa primeira noite no seu apartamento me invade a mente. Alex foi ainda mais carinhoso, atencioso, quente e sedutor, ele disse que precisávamos inaugurara minha estadia aqui. Sorrio feito uma boba e soltooutro suspiro, me mexendo na cama. Minhas coisas ficaram no quarto de hóspedes, uma exigência minha, que o deixou irritado, porém, de alguma forma acabamos dormindo juntos.
Saio da cama e paro em frente ao paredão de vidro, afasto a cortina e observo a paisagem a minha frente, o Corcovado é realmente lindo pela manhã, com uma chuva fina deve ser excepcional. Afasto-me e caminho para o banheiro, e me deparo com um luxo do cômodo assim que adentro. Pelo visto Alex gosta de esbanjar. Penso, observando que o banheiro é ainda maior que o que eu tinha em meu antigo apartamento, Passo os olhos pelo enorme espelho retangular acima do balcão de mármore negro, com duas cubas, sendo uma com água morna e outra com água fria, e logo abaixo do balcão tem portas largas e corrediças, de vidros negros e bem ao lado das portas, uma estante branca formadas por vários ninchos brancos, que expõe algumas toalhas felpudas e bordadas com detalhes negros. E para finalizar, atrás de mim tem uma poltrona preta, com almofadas brancas, também com bordados e fitas negras, o box cabe três pessoas lá dentro e o chuveiro forma uma imensa cascata, onde podemos regular a temperatura da água, apenas apertando um botão.
__ Uau!__ digo extasiada com tamanho exagero. Penso que nem os meus pais ostentam tanto assim. Concentro-me em livrar-me da camisola e da calcinha, e entro na cascata de águas mornas, deixando que meu corpo relaxe enquanto a água escorre por ele, e quando termino, envolvo o meu corpo em uma toalha felpuda e começo a me secar. Pego outra toalha para envolver os meus cabelos vou direto para o quarto de hóspedes. Visto uma patalona branca, uma blusa azul-claro de botões, ajusto as mangas três quartos em meu braço e faço um nó no final da blusa. Ponho os saltos altos e começo a secar os cabelos. Para finalizar, faço uma maquiagem e ponho os óculos escuros.
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