Resumo do capítulo Capítulo 19 de SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA
Neste capítulo de destaque do romance Erótico SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA, Maribel Melito apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Capítulo 19
Isis Melo.
- Andar de um lado para o outro não vai resolver nada. – Cláudio falou calmamente.
Estou em cólicas sem saber o que eles tanto conversam. Passou-se mais de meia hora e nenhum dos dois aparecia, não aguentava mais esperar.
- Se eles tiverem se matado. – Falei em choque. Cláudio acabou cuspido à bebida com as palavras de Isis, ele não achava impossível, pois sabe que Jaime é extremamente possessivo e esquentado. Por isso, os dois foram correndo para casa.
Ao chegarem lá encontraram os dois se atracando. Ela nem reconhecerá Robert, um homem tranquilo e calmo, mas de Jaime ela podia esperar tudo. Inclusive que agisse como um animal. Onde estava com a cabeça quando os deixou sozinhos.
- Cala essa maldita boca. – Jaime urrou e parecia transtornado. Seus olhos estavam negros de raiva.
- Tudo o que disse é verdade. – Robert falou ofegante.
- Jaime melhor você ir embora. – Cláudio falou tentando conter ló. Jaime empurrou-o com uma força descomunal e fez com que Cláudio caísse. - Você vem comigo – Pegou-me pelo braço e tentou me levar. Afastei-me e lhe dei uma bofetada que o fez ficar em choque.
- Basta! Você vem aqui estragar a minha paz, destrói a casa do meu amigo e bate neles. Como pode ser tão estupido. Vá embora. Deixe-me em paz. – Falei destroçada.
Ele olhou-me nos olhos e pela primeira vez vi lágrimas nos olhos dele. Ele tem um corte no supercilio, que não parava de jorrar sangue. Meu coração se comprimiu dentro do peito.
– Venha comigo, por favor, estou enlouquecendo sem você. Estou ficando louco. – Vi as lágrimas descerem pelos seus olhos, com o coração sangrando falei.
- Vá embora. – Falei e as lágrimas já desciam. Dei-lhe as costas e fui cuidar de Robert. Cuidei do machucado no rosto de Robert, e ajudei a arrumar a bagunça na casa.
- Ainda bem que chegamos a tempo de encontrá-los vivos. – Cláudio falou sorrindo. Isis empalideceu só com o pensamento, não suportaria tamanha dor.
- Não se assuste Isis. – Robert falou enquanto bebia. Falei algumas coisas que ele não suportou ouvir, coisas que supostamente ele nunca ouviu antes. – Falou enigmático.
- Com certeza você feriu o ego dele. – Cláudio murmurou.
- Fiz pior, estou com a pessoa que ele mais ama neste mundo. – Robert falou. Arregalei os olhos e o olhei surpresa.
- Ele te ama Isis, isso está mais claro que água. Robert se levantou e não falou mais nada.
- Ele está estranho. - Comentei com Cláudio.
- Hoje faz cinco anos que a mulher dele morreu. - Cláudio falou. Sentir-me triste na mesma hora. Cláudio contou-me que desde o dia que a mulher dele morreu ele tem dificuldade de aparecer na cidade, só apareceu no dia do desfile de Cláudio por motivo de força maior e no dia que me ajudou na rua. Eu não sabia qual era o motivo de força maior, mas imaginava o sofrimento dele. Ele me ajudou tanto e é uma pessoa tão boa que não merece viver assim. Ele tem que reencontrar o amor.
- SHI... Não fala nada, meu amor, por favor, não fala nada. Você vai ficar bem. Segurei sua mão que está muito fria.
- Ajudem pelo amor de Deus! Gritei desesperada. Vi Fernando jogado no chão, sangue próximo do seu corpo, mas não me importei. Cláudio apareceu desesperado ao meu lado e me abraçou forte.
- Não conseguir dizer, não conseguir dizer que sou dele, Cláudio. Não posso viver sem Jaime, não posso. – Falei desesperada. Ele apenas me abraçou. A ambulância avançava pelas ruas em alta velocidade, pois estávamos um pouco longe da cidade, e Jaime precisa ir para o hospital do centro.
Não me deixaram ir com a ambulância, pois estou muito nervosa. Não consigo parar de chorar. Cláudio está ao meu lado, e Robert dirige em alta velocidade sem falar nada.
Ao chegar ao hospital ele é encaminhado para a sala de cirurgia. Vejo que ele não está consciente. Vejo a correria dos médicos, em volta da maca. Ele não vai resistir por muito tempo. De repente, vejo o médico gritar enquanto se encaminham para a sala de cirurgia.
- O desfibrilador, rápido. – O médico grita.
- Um, dois, três... Coloca o aparelho nele, mas ele não reagiu.
- Um, dois... Não vejo mais nada, pois eles entram numa porta dupla que sou barrada.
- JAIMMMMME... – Gritei antes de alcançar a completa escuridão
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA
Ah, descobri a continuação e amei. Parabéns pelo romance excelente. Que bom que teve conclusão. Adorei e recomendo....