Ficamos até uma e vinte da madrugada.
Não me adapto aos amigos da Vivian, muito esnobes e exibidos, querem que todos saibam o quanto custou cada artigo que estão vestido.
Cheguei na sexta e estava uma verdadeira bagunça. Porém não tinha ninguém em casa.
Fiz o meu trabalho e André não deu as caras até o final do dia.
Fui pra casa e mais um fim de semana que vou passar dentro do meu quarto.
Nesses meses que estou trabalhando na casa, estou economizando o máximo possível.
Eu saí do Rio com uma expectativa de vida. Nunca mais quero olhar na cara daquele homem asqueroso que entrou no meu quarto e tentou arrancar minhas roupas. E nem daquela mulher que não acreditou em mim.
Trabalhei de muitas outras coisas aqui em São Paulo, e do que aparecesse eu estava indo. No início consegui alguns eventos como garçonete. E foi através desse emprego que descobri essa pensão.
Sempre fui tímida, mas não confunda timidez com covardia.
Consegui com muito custo concluir o ensino médio. E logo depois tive que fugir de casa, passei um tempo penando pelas ruas do Rio, até que achei a oportunidade de vir pra cá, e estou aqui matando um leão por dia.
...
Na segunda cheguei no apartamento e aparentemente estava tudo do jeito que eu deixei.
Me troquei e fui separar os produtos para ir no quarto.
Me surpreendi com André deitado na cama mexendo no celular, só de cueca box preta, Calvin Klein.
Ai meu Deus, porque eu estou dando esses detalhes?
_ Perdão, pensei que não tinha ninguém.
André: Relaxa, pode entrar. - disse levantando da cama e jogando o celular na mesma.- Vou tomar uma ducha.
Ele foi pro banheiro e eu fui arrumar umas roupas fora do lugar no closet.
Depois de tudo organizado estava tentando colocar um par de sapatos na sapateira no alto, quando ele surge atrás de mim.
André: Me dá, eu coloco.
Ele se posicionou atrás de mim segurando minha cintura, colando seu corpo recém banhado no meu. Eu conseguia sentir o cheiro de sabonete fresco como a brisa do mar.
_ É, eu.. AM
Fiquei sem reação. Que merda.
André: Suas bochechas estão vermelhas. Sou eu que causou esse tipo de reação em você?
_ É, é...
Eu tentava, mas esse homem me intimidava de uma maneira avassaladora.
André alisou minha bochecha com um riso nos lábios.
André: Teu jeito de corar é muito lindo, combina com esses olhos.
Ele deu um beijo na minha bochecha. Foi descendo os beijos até que depositou um selinho na minha boca.
André: Boquinha gostosa essa sua. Tô fodido de tesão imaginando o que ela pode fazer.
Não conseguia formar uma frase coerente.
E então ele desceu os lábios nos meus.
Foi um beijo que deixou o pé da minha barriga latejando, como uma queima de fogos.
Ao mesmo tempo que eu sabia que era errado, eu queria muito. Me deixei levar.
Ele me suspendeu em seu colo, e eu o montei.
Senti ele andando enquanto seus lábios não saiam do meus, me causando uma verdadeira confusão dentro de mim.
Senti a cama atrás das minhas costas e logo em seguida ele se afastou. Me olhou.
Seus olhos eram fogo puro. E me queimava.
Não sei o que meu rosto demonstrava, mas fez com que ele vorazmente tomasse meus lábios.
André estava enfiando uma mão dentro da minha blusa e esmagando meu seio, o que fazia com que instintivamente eu rebolasse meu quadril.
Ele soltou um gemido.
André: Filha da puta.
Num ato bruto, ele arrancou o avental e a blusa do uniforme e caiu de boca no meu seio esquerdo.
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