Resumo de 13 – Capítulo essencial de TYGER por I'm Emili
O capítulo 13 é um dos momentos mais intensos da obra TYGER, escrita por I'm Emili. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Emily Gordon
Acabo de sair do chuveiro quando ouço no andar debaixo o barulho da porta se fechando. Meu coração acelera por saber que Tyger chegou, agora deve ser por volta das cinco. Passei o dia inteiro pensando nele. Fiz algumas coisas na casa para passar tempo e só não preparei o jantar por não saber exatamente o que ele gosta de comer. Eu simplesmente nunca poderei agradecer a ele por estar sendo tão bom.
É estranho que eu esteja na casa de um homem que conheço há um dia apenas, mas ele não é como os outros, já me provou isso de muitas maneiras e também é muito melhor estar com alguém tão bom que cuidou de mim quando mais precisei do que em um hotel barato gastando o pouco de dinheiro que tenho.
Lavei minha roupa do dia anterior e ela secou, vesti e deixei os cabelos soltos molhados sobre meus ombros. Desço as escadas um pouco ansiosa, ele está em silêncio e de costas na cozinha, bebendo água quando se vira para mim e encontra meus olhos.
— Oi. — falo observando-o com os cabelos bagunçados e uniforme preto com letras brancas escrito ONE. (Organização Novas Espécies).
Ele é com certeza o homem mais sexy que já vi na vida.
— Olá, está se sentindo bem? — pergunta indo em direção a uma bolsa preta em cima do balcão.
— Estou e você? Como foi seu dia de trabalho?
— Complicado. Estamos com problemas nos portões da reserva. Trouxe algumas coisas para você, tem shampoo e condicionador de frutas, roupas do seu tamanho, e absorventes.
— Muito obrigada.
— Vou te dar perfume e você vai passar no absorvente e vai colocá-lo, isso vai mascarar o cheiro da sua ovulação, perguntei a uma das fêmeas sobre isso hoje. Vamos, tem que fazer isso agora.
— Está bem, mas por quê? — indago seguindo-o escadas acima.
— Como eu disse, estamos com problemas nos portões, sou um dos encarregados pela segurança lá, então preciso voltar mas não posso deixá-la sozinha durante a noite, do jeito que as coisas estão me preocupa que aconteça algo e eu não esteja por perto, sendo assim irá comigo.
— Eu posso ficar, prometo não abrir a porta ou sair. Não quero atrapalhar seu trabalho.
— Não vai atrapalhar, ficará no dormitório das fêmeas enquanto isso, quando tudo se acalmar pegarei você e voltaremos para casa.
Acho melhor não discordar quando ele só quer minha segurança e fazer seu trabalho ao mesmo tempo, se eu não tivesse em sua casa ele não teria que ter parado para me trazer coisas e me buscar. Sinto que de alguma forma estou atrasando-o.
— Aqui está o perfume, se apresse por favor. — seu tom é duro.
Pego o frasco do perfume e vou para o banheiro, faço exatamente como ele disse e saio.
— Odeio esse cheiro, mas é a única forma de machos não a abordarem para sexo.
— Por que tem o perfume se odeia? — estou mesmo confusa.
— Ganho algumas coisas de mulheres que vão até os portões procurando por companheiros espécies. Perfumes atrapalham nossos olfatos por isso os odeio, mas trago para casa para não fazer desfeita. — sinto uma ridícula pontada de ciúmes.
Fico em silêncio absoluto quando Tyger pega minha mão e caminha comigo para fora, tranca a porta e me pega no colo.
— Posso andar, não sou tão leve e...
— Fique quieta a partir de agora, preciso ouvir tudo ao meu redor. — assinto em silêncio.
Caminhamos por dois minutos em uma velocidade fora do normal, ele andando não chega nem perto de mim correndo, é muito mais rápido. Avisto um jipe preto logo a frente, Tyger se aproxima e me coloca no banco do passageiro.
Olho para ele quando começa a dirigir e não me atrevo a dizer nenhuma palavra se quer, sua mandíbula está rígida e sua expressão não é das melhores, não se parece nada com aquele macho amigável de ontem e estranhamente isso o torna muito sexy.
Luto contra minha vontade de abraçá-lo quando se vai, entra no jipe e se afasta. Creek segura meu ombro e me guia para dentro do edifício.
— Está tensa. Tem a ver com o comentário de Tyger sobre você não ser a fêmea dele? Vi em seus olhos que está atraída por ele.
— Vocês pegam as coisas bem fácil.
— A maioria dos humanos tem rostos expressivos, conseguimos saber como se sentem pela expressão facial.
— Isso é tão legal! Deve ser muito bom, ninguém nunca vai mentir ou enganar vocês.
— Na verdade nem sempre conseguimos detectar, alguns são tão bons mentirosos que já tivemos muitos problemas com humanos em quem confiavamos.
— Odeio os seres humanos. — brinco e ela solta uma risada.
— O que há entre você e Tyger? — fico tensa novamente engolindo em seco.
— Ele me salvou e me deu abrigo em sua casa porque não tenho para onde ir.
— Vamos até meu dormitório, tem uma televisão e podemos assistir um filme.
Subimos no elevador até o terceiro andar, caminhamos juntas pelo corredor espaçoso com várias portas de madeira clara, entramos na quinta porta para um mini apartamento. Há uma sala enorme com apenas uma bancada separando da cozinha e uma porta branca que suponho ser o quarto.
— Que lindo seu apartamento, bem aconchegante.
Quem me dera ter um lugar assim para morar.
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