TYGER romance Capítulo 16

Resumo de 16: TYGER

Resumo do capítulo 16 do livro TYGER de I'm Emili

Descubra os acontecimentos mais importantes de 16, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance TYGER. Com a escrita envolvente de I'm Emili, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Emily Gordon

Acordo deitada em um sofá e demoro alguns segundos para me estabilizar e relembrar onde estou. Olho para as portas deslizantes de vidro e já amanheceu. Meu coração vai para Tyger, estou preocupada que ainda não voltou. Será que ele está bem?

— Bom dia, Emily. — vejo Creek aparecer na minha frente com uma bandeja de café da manhã.

— Bom dia, Creek. Você sabe alguma coisa sobre Tyger? Estou preocupada.

Me sento e começo a comer imediatamente.

— Faz algumas horas desde que ligaram mas até então as coisas estavam se estabilizando. Só estão em peso lá para se certificarem de que a situação acalmou mesmo. Você quer ir dar um passeio depois? Temos um bar no hotel da reserva.

— Sério? Eu adoraria.

— Poderíamos ir na parte da noite ou a tarde, o que você prefere?

— Você acha que Tyger vai demorar tanto assim?

— Não sei, mas se ele voltar antes, certamente precisará de um descanso.

— Isso é verdade. — pondero por alguns segundos minha situação — Talvez eu devesse ir embora, Creek. Não quero ser um fardo que ele ou algum de vocês não pediu para ter.

— Por que pensa isso? — parece totalmente contrariada.

— Pense bem, ele está lidando com problemas no trabalho e mesmo assim se sentiu na responsabilidade de ir me buscar e trazer-me para cá. Imagine o quanto isso lhe fez perder tempo? Ele não pediu uma responsabilidade e muito menos quer uma, não é por isso que evita ter um laço profundo com uma mulher? Eu simplesmente estou incomodando e ninguém vai tirar isso da minha cabeça, sinto muito. — declaro com peso na consciência.

Antes que Creek possa responder, o som de um carro se aproximando chama nossa atenção. Corro até a sacada passando pelas portas de vidro para ver o que está havendo e rapidamente reconheço o motorista.

— Oh, ele chegou. — murmuro para Creek.

Meu coração acelera imediatamente e a ansiedade em vê-lo leva uma onda de ar frio para meu estômago. Caminho de volta para a sala e um minuto depois, a porta se abre bruscamente.

— Por que a porta não está trancada? — sua expressão é de raiva no momento.

— Aposto que teria arrombado se estivesse trancada pela forma como abriu. Aqui é seguro, você sabe disso.

— Temos invasores dentro dos muros, tranque o prédio e ative os dispositivos de segurança, ficarei aqui para dar suporte. Desça e avise as outras fêmeas. — Tyger explica com a expressão sombria e o tom de voz quase num grunhido.

Seu olhar fixo em mim desde que abriu a porta.

— Ok. Até logo Emily.

— Até logo Creek. Obrigada por tudo, por enquanto. — sorrio para ela.

Tyger se aproxima passando o olho por todo meu corpo, chega mais perto e toca meu rosto. Sua expressão raivosa de repente suaviza.

— Você está bem. — afirma.

— Estou. — reafirmo — E você?

— Foram horas estressantes. Estou com raiva, mas não de você. — acaricia minha bochecha gentilmente.

Respiro fundo decidindo então tentar ser sincera como eles sempre são.

— Estou me sentindo mal. Sinto que estou incomodando. Você tem que trabalhar longas horas e ainda tem que se preocupar comigo, entende? Creek me disse o que você pensa sobre criar um vínculo com uma mulher e mesmo que no nosso caso não exista relação, você não pediu essa responsabilidade, eu simplesmente caí em seu caminho e estou te atrasando.

Tyger olha para mim profundamente, um pouco hesitante.

— Não estou aqui a trabalho na verdade. Estou e não estou. Eu já estava vindo vê-la quando fui informado da invasão e que era para avisar as fêmeas aqui. — respira fundo erguendo a mão para tocar meu braço — Senti sua falta enquanto estive no trabalho, Emily.

Meu coração dá um salto.

— Eu também senti sua falta. — confesso e vejo suas pupilas dilatarem.

Seu celular toca e ele pega para atender nunca desviando o olhar de mim.

— É Tyger. — faz uma pausa — Mande outro em meu lugar, estou cuidando do dormitório das fêmeas — ouviu novamente com o cenho franzido — Não irei demorar, consigam outro guarda logo. — desliga.

— Está tudo bem? — indago.

— Não, mas vai ficar. Infelizmente tenho que ir resolver um problema, mas voltarei hoje a noite para vê-la.

Mal consigo raciocínar quando se vira e vai embora. Fico parada sentindo-me atordoada por estar excitada sem razão alguma. Talvez tenha uma razão, as malditas lembranças do que sua língua foi capaz de fazer dentro da minha boca, imagino o que pode fazer em outras partes do meu corpo.

Droga. Eu o quero. Muito. E vou me machucar, tenho certeza.

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