TYGER romance Capítulo 33

Emily Gordon

- Me desculpe, eu deveria ter tomado cuidado. As regras estabelecem que devemos usar preservativos se vamos compartilhar sexo com humanas.

Encaro Tyger, atordoada.

- São informações confidenciais, ninguém pode saber disso sem ser espécies ou companheiras. Mas, podemos engravidar mulheres humanas. Eu deveria ter usado preservativo.

- Nós fizemos sexo enquanto eu estava ovulado. - falo ainda confusa.

- Eu sei, ainda está. - murmura com arrependimento no olhar - Agora você corre o risco de estar grávida.

- Talvez não esteja, poucas mulheres engravidam na primeira tentativa quando estão tentando.

Ainda estou em choque depois de tudo que aconteceu, não sei o que dizer, falar ou pensar nesse momento. Passei por um momento traumático, de novo, a vida parece querer me ferrar de qualquer jeito.

Ha pouquíssimo tempo eu pensava sobre a possibilidade de ser mãe e que isso nunca poderia ser possível com o homem por quem me apaixonei, mas a realidade agora é outra. Meu coração esta batendo rapidamente, estou sentindo uma diversidade de sentimentos e chego a conclusão de que a possibilidade não totalmente me desagrada.

- Me desculpe de verdade. Eu errei com você, fui egoísta te colocando em uma situação que não pôde escolher. - Tyger beija minha mão e um arrepio bom percorre meu corpo.

Dou um longo suspiro.

Cheguei a pensar que nunca mais veria Tyger novamente, a felicidade que senti quando abri os olhos e estava em seus braços foi tão grande que tudo que menos quero agora é ficar brava com ele, quando só o que desejo é estar em seus braços.

- Está feito, não vou dar chilique por isso, só acho que poderia ter me falado sobre os riscos.

- Não podemos compartilhar essa informação com nenhum humano exceto as companheiras dos machos.

- Eu posso imaginar o porquê ninguém deva saber, passei pouco tempo com fanáticos que odeiam novas espécies para ter a mínima ideia.

- Sim, eles acham que com o tempo nosso povo vai morrer e não terá descendência, se consolam com isso para se satisfazerem da ideia de que um dia não existiremos mais.

- São tolos, loucos, idiotas, os odeio tanto! - exclamo e me sinto um pouco tonta.

Tyger nota imediatamente e segura meu rosto com ambas as mãos, inclinado seu corpo para mais perto.

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