Resumo de Exclusivamente minha – Um amor de cabaré por Sol Rodrigues
Em Exclusivamente minha, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Um amor de cabaré, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Um amor de cabaré.
Antes de eu ir embora do cabaré, eu passei pelo escritório do Raul e combinei de levar pra ele a quantia em dinheiro no dia seguinte.
Assim que cheguei no hotel e abri a porta da minha suíte, eu tomei um susto.
Marina: São 05:30 da manhã, onde você estava Felipe?
Ela deu passos apressados e largos em minha direção e cheirou o meu pescoço.
Marina: Que cheiro de perfume barato é esse? você estava me traindo?
O olhar dela era de mágoa e incredulidade, afinal eu nunca a tinha traído, mas também nós dois sabíamos que entre nós não favia mais um casamento.
Marina: Responde a droga da minha pergunta Felipe.
Ela já estava gritando, e eu não estava nenhum pouco arrependido do que eu havia feito.
Eu me desviei dela, caminhei até o banheiro e me tranquei lá sem dizer nenhuma palavra.
Marina: Felipe, abre a droga dessa porta, você não vai fugir dessa conversa.
Eu tirei a minha roupa, me enfiei debaixo do chuveiro e tentei ignorar as batidas da Marina na porta, acompanhadas de gritos, eu nunca a vi tão desequilibrada assim.
Por um momento ela desistiu de chamar a minha atenção e finalmente eu pude ter paz pra pensar naquela menina, ela tinha uma xoxotinha tão apertadinha, tão lisinha, além da beleza tão marcante e o corpo tão sensual, e se ela não fosse puta, poderia facilmente ganhar o meu coração.
Quando eu saí do banheiro, a Marina estava sentada na ponta da cama com os olhos repletos de lágrimas, e isso não me causou nenhuma pena ou remorso.
- Eu vou te fazer um pedido Marina, ou você procura uma outra suíte, ou você volta pra São Paulo, pois aqui não vai dar pra você ficar.
Marina: O que está acontecendo com você? você não é assim Felipe. Isso tudo é porquê não vim com você? eu estou aqui agora.
- Marina, quando eu casei com você, eu não exigi que você largasse a sua carreira nem a sua vida, mas esperei sim que você estivesse comigo em viagens e almoços importantes, assim como eu já estive ao seu lado em muitos eventos. Com o passar dos anos você se mostrou ser alguém mesquinha e egoísta, você só pensa em você, na sua vida, e é incapaz de ceder algo em meu benefício. Se é pra viver assim com você, eu prefiro viver só.
Marina: Isso não é verdade Felipe, você está sendo estúpido e injusto comigo.
- Não é verdade? então me diz a última vez que você participou de um evento dado pela minha empresa ao meu lado?
Ela ficou calada e pensativa.
- Tá vendo? nem você se lembra. Agora por favor, me deixa dormir, eu tenho apenas duas horas pra descansar.
Marina: Você não vai me dizer onde você estava?
- Não, a partir de hoje eu não te devo mais satisfações da minha vida, e quando eu voltar pra São Paulo, eu vou ajeitar a papelada do nosso divórcio.
Marina: Você está gostando de outra pessoa? quem é ela?
- Já chega Marina, me deixa em paz por favor, gritei.
Ela me olhou assustada, e as lágrimas ficaram cada vez mais intensas em seus olhos e então ela se retirou.
De todas as minhas discussões com a Marina, essa tinha sido a pior, pois pela primeira vez fiz ela encarar o problema de frente, eu já estava cansado de empurrar esse relacionamento com a barriga.
Eu deitei na cama, e o sono veio quase que imediatamente.
Quando o celular despertou, fui obrigado a me levantar pra cumprir com os meus compromissos do dia, mas constantemente a minha mente me levou até o dia anterior, eu entrando e saindo daquela bundinha gostosa.
- Que menina tesuda, pensei.
Fui até o banco e desembolsei os 100 mil da conta e fui até o cabaré, o local estava vazio, afinal eu marquei pela manhã justamente pelo sussego.
Raul: Você é um homem de palavras Sr. Gutierrez.
- Sim, você cumpriu o nosso acordo e aqui está o seu pagamento.
Raul: Muito obrigado, se precisar de mais alguma coisa, não exite em me procurar.
Eu apertei a mão dele e fui pra uma reunião logo em seguida.
O meu celular não parou de tocar o dia inteiro, e quando fui ver, eram várias ligações da Marina.
A voz da atendente me trouxe de volta, e quando eu abri os olhos, vi que ela estava me encarando assustada.
- Na verdade eu preciso de um favor seu.
Faby: Se estiver ao meu alcance, terei o prazer em ajudá-lo.
- Avise a Mila que eu vou enviar um valor pra conta dela e esse valor é pra madrugada inteira de amanhã. Não importa a hora que eu vou chegar aqui, ela precisa estar me esperando, não quero que ela atenda a nenhum outro cliente, a não ser eu.
Faby: Você não vai esperá-la hoje?
- Não. Eu não gosto de dividir nada com ninguém. Você pode passar esse recado pra ela?
Faby: Sim, pode deixar que falo pra ela.
Eu me retirei do local e voltei pro hotel ainda sentido a raiva me consumir.
Eu sabia que eu não era dono dela, mas la no fundo, eu gostaria de ser.
- Que drogaaaa! Gritei no carro.
Assim que entrei na minha suíte, peguei o meu celular, e puxei os dados da conta dela que estavam salvos.
- Nicole Milany Segretto.
No dia anterior eu não havia reparado no nome dela.
- Nicole, lindo nome, combina com aquele rostinho lindo, pensei.
Eu enviei 30 mil pra conta dela.
- Eu espero que esse valor seja o suficiente pra você não fuder com mais ninguém amanhã Nicole, falei.
Mesmo frustrado, tentei tirar ela da cabeça e dormi, afinal no dia seguinte, ela seria exclusivamente minha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um amor de cabaré
Amei o livro, adoro histórias curtas, sem excesso de detalhes. Apesar de alguns cap ser bem detalhado, não cansou, parabéns a autora......
Gostei muito trás reflexões interessantes!!!...
Gostei do livro, devemos mesmo parar de julgar os outros....
Teria como vcs adicionarem uma história aqui? O nome da história é "Tentação do padre" da autora Sol Rodrigues...