Um amor de cabaré romance Capítulo 7

Resumo de Ele não é meu dono: Um amor de cabaré

Resumo de Ele não é meu dono – Capítulo essencial de Um amor de cabaré por Sol Rodrigues

O capítulo Ele não é meu dono é um dos momentos mais intensos da obra Um amor de cabaré, escrita por Sol Rodrigues. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu quero ir embora de casa, mas não sei como vou abordar esse assunto com os meus pais, eu já tenho dinheiro o suficiente na conta pra dar entrada em um apartamento, e com certeza eu consigo pagar as parcelas de um, mas toda vez que penso no desgosto dos meus pais, eu acabo adiando esses planos.

Eu dormi o dia inteiro e só saí de dentro do quarto pra fazer o jantar, e como sempre, tive que responder as mesmas perguntas sobre a faculdade, mas é claro que eu não mencionei que eu havia faltado aula.

Quando os meus pais foram dormir, eu fui tomar um banho e me arrumei pra ir pro cabaré, e eu demorei mais do que o costume, no fundo eu sabia que toda a minha produção era pra ele, mesmo eu sabendo que isso poderia não acontecer e ele nem pôr os pés por lá, até as minhas lingeries foram escolhidas minuciosamente pensando nele, mas quando cheguei no cabaré, e coloquei a minha roupa sexy e extravagante, fiquei desapontada quando o primeiro cliente a me procurar foi outra pessoa.

Eu tentei agir naturalmente com o cliente, afinal eu não podia demonstrar a minha falta de interesse, e durante todo o tempo, era no outro que eu pensava, o cliente me fudeu de todos os jeitos, e eu gemi feito uma desesperada, e o cliente pensando que era por ele que fiquei assim.

- O que você pensa que está fazendo Nicole? esquece esse cara.

Falei pra mim mesma mentalmente quando saí da suíte.

Eu fui tomar um banho, esfreguei todo o meu corpo, me perfumei, coloquei a outra lingerie, e ainda tinha esperanças que ele fosse aparecer, foi então que a Faby apareceu na sala me chamando.

- Outro cliente? perguntei.

Faby: Cliente é o que não falta pra você Mila, mas antes de você atender o próximo, eu preciso conversar com você aqui fora.

As garotas olharam pra mim desconfiadas, afinal a Faby nunca chamou nenhuma de nós pra conversar em particular, eu imaginei que fosse algum recado do Raul, pra falar da grana que ele ainda não havia me pagado.

Assim que saí da sala, a Faby estava com um sorriso no canto da boca.

- O que foi?

Faby: O Sr. Gutierrez esteve aqui hoje e disse que vai enviar um dinheiro pra sua conta, e esse dinheiro é equivalente ao seu dia amanhã, ele não quer que você atenda ninguém amanhã além dele.

- Sr. Gutierrez? quem é esse? e como ele tem a minha conta?

Na mesma hora eu lembrei dele e foi impossível esconder a minha cara de surpresa.

- Você está falando do cara arrogante?

Faby: Dele mesmo, da uma olhada na sua conta, talvez o valor já tenha caído.

- E porquê ele pagou pra amanhã e não pra hoje já que ele estava aqui?

Eu fiquei nervosa só em pensar que ele havia fudido outra garota.

Faby: Ele ficou estranho quando eu disse que você estava com um cliente, ele parecia com raiva, eu disse que o avisaria quando você estivesse disponível, mas ele falou que não iria esperar pois não gostava de dividir nada com ninguém.

- Quem esse cara pensa que é? ele acha que é meu dono por acaso?

Faby: Eu não sei Mila, mas se eu fosse você, aproveitava pra arrancar o máximo de dinheiro dele, esse cara parece disposto a dar qualquer coisa apenas pra te comer.

- Se eu ceder a primeira vez, ele vai achar que é meu dono, e como fica os outros clientes?

Faby: Boa pergunta, mas daí esse é um problema todo seu gatinha, já passei o recado, agora vai que tem outro cliente te esperando.

Eu quase não consegui me concentrar no outro cliente, eu agi de forma automática, enquanto a minha cabeça estava longe o cliente estava literalmente metendo o pau no meu cú, e depois que terminei, fiquei pensando no meu desempenho que não podia cair por causa de um cara qualquer, que acha que pode me ter só pra ele.

Eu tomei outro banho, coloquei uma roupa e fui até o escritório do Raul cobrar a minha grana.

Raul: Entre, ele falou assim que bati na porta.

- Cadê meu dinheiro?

Raul: Calma aí Mila, pra quê essa pressa? sente-se, vamos tomar um drink.

- Não quero drink, e eu tenho que ir pra casa, então deixa de me enrolar e me passa a grana.

Raul: Garota, você não é nada fácil de lidar, não sei como esses caras que andam aqui te aguentam.

Ele caminhou até o cofre e tirou de lá uma bolsa, e quando ele abriu, estava repleto de dinheiro.

Raul: Se você souber usar essa bucetinha direitinho com esse cara, você terá ele nas suas mãos, daí você ganha, e eu também ganho, vê se não faz merda entendeu?

Eu fiquei andando pelo quarto totalmente nervosa.

- Meu Deus, e se essa história que ele tá frequentando o cabaré vazar? e se descobrirem que ele fode comigo? e se a minha cara sair estampada em alguma revista de fofocas?

Eu já atendo muitos empresários, mas nenhum tão famoso.

- E agora? o que eu faço?

Eu respirei fundo, sentei na cama e tentei colocar as minhas ideias em ordem.

- Eu não posso pensar assim, eu tenho que aproveitar essa maré alta e juntar o máximo de grana que eu conseguir e quem sabe eu consiga comprar o meu apartamento a vista? falei pra mim mesma.

Quando eu olhei o relógio, eu tomei um susto.

- Merda, o café da manhã.

Eu coloquei toda a grana de volta na bolsa, tranquei a porta e fui comprar comida na padaria, não dava mais tempo de fazer.

Eu consegui voltar a tempo de preparar a mesa.

Mãe: Nossa filha, você foi na padaria? não precisa tá gastando sua mesada com isso.

- Ah, é porquê eu acabei esquecendo de colocar o despertador pra tocar e perdi a hora mãe.

Mãe: Depois você me fala quanto foi que você gastou pra eu repor, o dinheiro da sua mesada é pra gastar com coisas pra você e não com café da manhã pra gente.

Pai: Isso é verdade filha, mas mesmo assim obrigado pela preocupação.

Quando ele foram trabalhar, eu destranquei o meu quarto e deitei na cama e fiquei pensando na mesada que eles me dão todo mês, eu numa gastei esse dinheiro com nada, está tudo guardado, e de certa forma eu fiquei com a consciência pesada por eles fazerem tudo por mim e mesmo assim eu continuar fazendo o que faço.

Eu fechei os meus olhos, e finalmente dormi, e mais uma vez eu faltei a faculdade.

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