Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 94

Chegar em casa foi um rompimento.. Poder ver os meus filhos e eles terem a certeza de que eu estava bem, o abraço dos dois foi a coisa mais preciosa que eu recebi e eu não pude querer nada mais além daquela. Falei com Julia e com o meu irmão.. Diogo queria vir para a Itália, mas aquilo não tinha o menor cabimento e ele sabia, a vida dos dois era lá e ele era sócio da clínica em que trabalhava.. Não podia sair no meio do ano como se fosse tirar umas férias, mas Diogo perderia a mania de tentar me proteger.. Mesmo eu com trinta e dois anos e mãe de três filhos.. Aquilo sempre faria parte dele.

—Gabi.. Lorenzo colocou os meninos para dormir —Chiara falou ao entrar no quarto e eu lhe dei um ameno, ela tinha passado a noite anterior com os meninos.. O dia quase todo, quando eu fui liberada já era quase três da tarde e ali estávamos nós já as sete da noite e ela sempre prestativa a tudo.. Nunca pensei em encontrar uma segunda mãe em minha própria sogra, Chiara sabia o quanto eu era grata a ela e eu não fazia questão de esconder —Lorenzo me contorno do seu sorriso depoimento ainda no hospital.. Sobre o envenenamento, eu não quero nem pensar se algo mais grave aconteceu – ela falou.

—Nem eu —falei sentindo um arrepio gelado em minha espinha —Eu queria te agradecer por ter ficado com os meninos —ela abriu um sorriso e balançou a cabeça de um lado a outro, como se não tivesse sido nada demais.

—Você sabe que é sempre um prazer ficar com os meus netos.. – ela falou —mas eu vim me despedir.. Preciso ver como o meu Giuseppe passou esse tempo longe de mim —ela falou e foi a minha vez de rir —Também vim falar que precisa achar uma funcionaria o mais rápido possível —ela falou e eu não estava realmente com pressa de arrumar uma, mas devido a tudo o que aconteceu eu vi que precisava mais do que tudo.

—Sim.. Você tem razão! – falei e vi ela concordar – Acho que amanhã mesmo eu vou fazer isso, será que poderia me ajudar com isso? – questionei

—Eu já estava a ponto de me oferecer – ela falou me fazendo rir e logo depois ela se despediu, me deixando a sós por um momento até o meu marido passar pela porta do nosso quarto.

Lorenzo tinha uma pequena bandeja em mãos, estava de banho tomado.. Mas ele não tinha usado o banheiro do quarto, o semblante cansado ainda estava ali... Mesmo assim ele estava cuidando de tudo, de mim e dos nossos filhos.. Em todos esses anos eu nunca me arrependi de ter me entregue aquele estranho na boate, nem mesmo quando eu me vi sozinho com um filho.. Nem se quer quando eu estive na mira de uma arma, eu me entregaria ao meu marido às vezes fosse e nas vidas nos escondemos.

—Trouxe uma sopa de tomate seco – ele falou e eu ri, sem dizer nada bati a mão no colchão e ele entendeu e sentou-se a minha frente – Bella.. Não me olhe assim, pois está frágil e eu não quero ser uma insensível ao tomá-la com toda sua a minha vontade – ele falou, sua voz demonstrava firmeza e lucidez.. Mas os seus olhos eram puro desejo concretizando as palavras. Não evitei um riso e ele repuxou os lábios em um riso de canto.

—Querido pode me prometer que se algo me acontecer.. – ele não deixou eu terminar e em dois segundos estava em pé.. Andando de um lado a outro como um leão enjaulado.

—Nada vai te acontecer Gabriela! – ele falou com a voz firme... Seus olhos agora tinham um brilho de determinação e eu me senti culpada pelas palavras que quase saíram da minha boca.

—Eu sei que não querido.. Será que você pode deitar aqui comigo? – pedi e estendi a mão em sua direção.. Com uma relutância entre ele mesmo. Lorenzo segurou a minha mão e se ajeitou ao meu lado.. Me aconcheguei ao seu peito, sentido os corações cardíacos dele.. A mão dele faz movimentos circulares em minhas costas me deixando mais calma e com um sentimento de segurança que a muito eu mesma era capaz de me proporcionar.

—Eu não seria a sua esposa.. Nem estaria aqui se fosse uma crítica dependente, frágil e indefesa —falei e foi a vez dele rir e me beijar apaixonadamente... Os lábios dele colidiram com os meus, sua língua passando passagem e tomando tudo como sempre ele fazia. Nosso encontro foi sempre explosivo e delicioso.. Com relutância afastei a minha boca da sua, mas mantive os nossos lábios juntos.. Sentindo a sua respiração terminar na minha.

—Bella.. Vamos esquecer todo esse transtorno jantando fora hoje —ele falou e eu abri os olhos.. Minhas mãos foram apoiadas nos seus ombros —Minha mãe pode vir pra cá ficar com os meninos —ele falou —eu aproveito e o conto tudo.

—Eu vou adorar.. Faz tempo que não fazemos isso não é? – questionei e ele enviou a mão pelas laterais do meu corpo, fazendo o calor gostoso se espalhar e eu sabia que a noite não ficaria apenas no jantar e conversa.. Meu corpo e meu sexo se agitaram em antecipação. —Vou pedir a Mercedes para adiar o preparo do jantar.. Aliás vim alertá-lo que está na hora de buscar os meninos —falei e ele deixou mais um beijo casto em meus lábios.

—Tudo bem —ele se declarou comigo em seus braços e eu soltei um gritinho com uma surpresa inesperada. —Prepare-se Bella.. Vai ser um jantar inesquecível —ele alertou e começou a me dirigir para fora do escritório e eu ri.. Apesar de tudo parecer bem e tudo estava em seu devido lugar, por mais que atentassem contra isso.

—Mal posso esperar querido.. Mal posso esperar —recebi um tapa na bunda e ri com a surpresa. Na verdade estava louco para termos um tempo a sós em um cenário diferente.. Era sempre boa variação e aquilo já estava se fazendo necessário a muito tempo. Um momento nosso.. Acho que não o fizemos desde que descobri a gravidez.. E eu realmente não queria fazer isso um motivo, então a noite prometia.