Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 576

Ao saber que uma coisa tão séria aconteceu na família Owen, e que Briley e Cayson haviam voltado correndo, Olivia veio apressadamente visitar a família Owen.

Acompanhando-a, estavam os dois pequenos.

Assim que Drew e Rene entraram na casa da família Owen, procuraram imediatamente seus pais.

Quando viram Briley e Cayson sentados no sofá, as duas crianças se atiraram neles, emocionadas.

"Mamãe, papai..."

"Vocês finalmente voltaram..."

Quase ao mesmo tempo, as duas crianças se jogaram nos braços de Briley.

Em contraste à Briley com seus braços cheios, Cayson parecia um pouco desolado com as mãos vazias.

Agora ele finalmente entendeu que era o menos favorecido na família.

A mulher dele valorizava mais os dois filhos, e os dois filhos, por sua vez, favoreciam ainda mais a mãe.

De qualquer forma, ele era o extra nesta família.

Percebendo de repente seu status na família, Cayson se levantou com uma expressão de impotência e cumprimentou Olivia, que entrou depois.

Olivia assentiu para ele e depois voltou sua atenção para as duas crianças, murmurando, "Esses pequenos pestinhas sabem correr. Não consegui acompanhar eles quando saíram do carro. Eles foram rápidos demais pra mim."

Cayson sentiu novamente a atitude superficial de sua própria mãe.

Os lábios dele se contorceram, será que ele conseguiria aguentar esse status inferior por mais tempo?

Briley aconchegou os dois pequeninos em seus braços afetuosamente por um tempo. Ao ver um certo homem com uma expressão descontente do lado, ela rapidamente sinalizou para os dois pequeninos com os olhos, "Rápido, vão se aconchegar no colo do papai."

O pai também precisava ser mimado!

Originalmente, Cayson queria manter a calma, mas não conseguiu resistir ao gesto de amor das duas crianças fofas.

Afinal, eles eram seu próprio sangue, o que mais ele poderia fazer senão mimá-los?

Após um tempo, Drew foi o primeiro a relembrar a questão importante. Ele se aproximou de Briley e perguntou com preocupação, "Mamãe, eu fiquei sabendo que o biso tá doente. É grave?"

Rene também voltou a si. Ela piscou seus grandes olhos de corça, cheios de preocupação. "Sim, a Rene também tá muito preocupada com ele."

Briley acariciou as cabeças deles. "Não se preocupem, meus amores. O biso tá bem."

Ao ouvirem o consolo vindo de sua mãe, eles respiraram aliviados.

Drew estendeu sua pequena mão e segurou a mão de Briley. "Mamãe, eu espero que você seja sempre saudável e fique comigo e com a Rene pra sempre."

Olhando para a determinação e sinceridade nos olhos do seu menino, o coração de Briley de repente doeu.

Como ela poderia estar com ele pelo resto da vida dele?

Quando as crianças crescem, os mais velhos gradativamente envelhecem. Haveria um dia em que eles seriam separados.

Só a ideia do dia da separação deixou Briley um pouco emocionada e ela sentiu vontade de chorar.

Cayson percebeu as emoções de Briley e rapidamente puxou Drew para seu lado. Com uma expressão séria, ele advertiu, "Sua mãe só pode ficar com o papai a vida inteira. Quando você e a Rene crescerem, se for a hora de casar, casem; se for a hora de encontrar um marido e uma esposa, encontrem. Vocês têm que proteger o amor de vocês, não venham perturbar a paz da sua mamãe e a minha".

Drew ficou atônito.

Rene também ficou atônita.

A boca de Briley se contorceu.

Olivia sacudiu a cabeça e olhou feio para Cayson. "As duas crianças têm só quatro anos. Por que você é tão rígido? Não é à toa que as crianças gostam mais da mamãe!"

Cayson franziu o cenho. "Tô dando uma lição neles."

Briley se deitou ao lado dele obedientemente. Cayson esticou o braço comprido e apagou a luz.

Na escuridão, ele a segurava em seus braços e inalava o leve aroma do cabelo dela.

As cortinas não estavam bem fechadas. A luz de fora entrava pela fresta, permitindo que ele observasse o suave contorno dela e seus olhos claros.

Cayson deu um beijo suave na testa da esposa: "Não vai pra empresa amanhã. Tira um dia pra descansar e se recuperar. Volta quando tiver se sentindo melhor, ok?"

Briley, no entanto, balançou a cabeça: "Já que eu prometi pro vovô, pra vovó e pro meu tio que ia administrar a Forestrover direito, preciso cumprir minha palavra. É o fruto do trabalho da família Owen ao longo dos anos e a herança da minha mãe... Administrar a empresa bem é o melhor conforto que eu posso dar pro vovô e pra vovó."

Ao ouvir as palavras dela, Cayson amou o olhar sério da mulher e sentiu pena dela, já que ela ficaria cansada.

Sabendo o que ele estava pensando, Briley se aninhou nos braços do marido e disse: "Quando você assumiu a empresa da família Rowe, você deve ter trabalhado cem vezes mais do que eu."

Cayson parecia estar imerso em seus pensamentos. Depois de um longo tempo, ele respondeu: "Sim".

"Quando você assumiu o Grupo Rowe, era mais novo do que eu, sem a orientação paciente de uma pessoa mais velha e um parceiro firme te apoiando."

Briley falou com uma voz clara e firme, "Tô com quase vinte e oito anos. Tenho um tio e uma vó me orientando, e tenho o Harrison como parceiro nessa jornada de aprendizagem compartilhada... E o mais importante, tenho você do meu lado me apoiando."

Cayson segurou a mão dela com força.

Havia um vestígio de um sorriso gentil no tom dela. "É por isso que eu tenho certeza que vou fazer o meu melhor. Quero que todos saibam que sou digna de você, Cayson."

Cayson franziu o cenho e depois suas sobrancelhas lentamente relaxaram.

Ele esfregou a ponta do nariz dela e disse carinhoso: "Você teve coragem de falar que não tava com ciúmes, mas parece que lembrou muito bem o que a Sakurako falou."

Briley sorriu e não fez qualquer comentário.

Cayson a beijou novamente. "Meu amor, dorme."

Os dois ficaram quietos. Provavelmente porque estavam cansados após um dia tumultuado, então logo adormeceram.