Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 615

Ao ver Franklin entrar, Briley levantou-se rapidamente e disse: "Tio Franklin".

O chefe do departamento de marketing também o cumprimentou, dizendo: "Sr. Schroeder".

Franklin acenou com a cabeça e sorriu. "Vocês tavam falando do pedido extra?"

Briley respondeu: "Sim, o volume de reserva excedeu nossas expectativas. A fábrica ligou e eles já tinham lidado com a maior carga de trabalho. Se somássemos tudo, eles não iam conseguir terminar."

Franklin colocou as mãos atrás das costas e olhou para Briley calmamente. "Qual sua opinião sobre isso, Sra. Luna?"

Após pensar por um momento, Briley expressou seus pensamentos com calma: "Tira o link de pré-venda do ar, tira o produto das prateleiras e avisa os clientes que os produtos tão esgotados e que eles vão ter que esperar a próxima venda."

O chefe do departamento de marketing e Franklin ficaram atônitos.

O chefe do departamento de marketing pausou e disse: "Sra. Luna, nosso link de pré-venda tá ativo há pouco tempo. Não é precipitado tirar do ar tão rápido? A publicidade tá na melhor fase agora... Não seria um pouco de desperdício?"

Franklin ponderou por um momento. "Vamos procurar algumas fábricas a mais pra lidarem com isso juntas".

Assim que essas palavras foram proferidas, Briley imediatamente rejeitou a ideia.

"Encontrar outra fábrica temporariamente não é uma opção. A gente fez um exame minucioso na qualidade da fábrica que estamos trabalhando atualmente. No momento, eu só confio nessa fábrica em particular."

Claramente, Franklin não esperava que Briley o refutaria diretamente, especialmente na frente do chefe do departamento de marketing. Um traço de desconforto passou pelo rosto de Franklin.

Ele tossiu levemente e disse: "Sra. Luna, você tá sendo cautelosa demais. A gente pode fazer parceria com outras fábricas grandes. Podemos garantir a qualidade, só precisamos deixar isso claro."

Briley continuou a sacudir a cabeça. "Os produtos e as caixas de presente que eu criei não foram feitos pra serem comprados de uma vez só. Meu objetivo era estabelecer uma nova reputação pra Forestrover."

Franklin sorriu levemente e disse: "A ambição da Sra. Luna é grande."

Era para ser um elogio, mas não soou como tal.

Briley lançou um olhar pensativo para Franklin, que tinha um sorriso tranquilo no rosto.

Ela franziu os lábios e disse em uma voz nem humilde nem aguda, "Se a quantidade fosse maior, a gente não ia poder garantir a qualidade. Seria burrice corrermos o risco de arruinar nossa reputação por causa desse lucro baixo."

A expressão de Franklin mudou ligeiramente.

Briley deu-lhe um sorriso sincero. "Tio Franklin, você não concorda?"

Os cantos da boca de Franklin se contraíram ligeiramente. "Sim."

Pausando por um momento, ele acrescentou, "Já que a linha de produtos das caixas de presente tá sob a administração da Sra. Luna, se você quiser interromper a pré-venda, pode providenciar."

Briley sorriu sem dizer nada.

Franklin encontrou uma desculpa e saiu do escritório.

A expressão de Briley gradualmente tornou-se séria. Ela olhou para o chefe do departamento de marketing e disse, "Então, pode ir e fazer o que eu falei. Interrompe a pré-venda à meia-noite de hoje. Não aprova mais nenhum pedido superior a 1.000 unidades."

O chefe do departamento de marketing olhou para a mulher diante dele. Ela era tão jovem e gentil, mas quando estava séria, exibia um poderoso ímpeto ao qual ninguém ousava confrontar.

Como esperado da jovem senhorita da família Owen e jovem madame da família Rowe!

Depois que o chefe do departamento de marketing também saiu, Briley chamou sua secretária, Audrey.

Audrey perguntou, "Sra. Luna, do que você precisa?"

Briley sentou-se à sua mesa e disse em voz baixa, "Você é funcionária do meu tio, então confio em você."

O rosto de Audrey se tornou sério, e a atitude dela mais ainda. "Sim."

"Durante esse tempo, fica de olho no Franklin. Se alguma coisa incomum acontecer, me avisa o mais rápido possível."

"O Sr.... Sr. Schroeder?" Audrey se surpreendeu.

"Sim."

Briley assentiu levemente e disse, "Só fica de olho nele."

Audrey respondeu séria, "Ok."

"Tá bem, você pode ir agora."

Depois que Audrey saiu, Briley se recostou na poltrona.

Falando de Rene e Drew, Briley de repente se lembrou. "Parece que hoje foi o último dia de aula. Vai ter uma reunião de pais amanhã, e depois de amanhã começam as férias."

A reunião de pais?

Cayson franziu o cenho. "A gente tem que ir na reunião de pais?"

Briley sacudiu a cabeça e disse, "Não se preocupa com isso. Sua mãe ficou sabendo que ia ter reunião de pais, então ela se ofereceu pra ir. Acho que vai ser bom ela ir. Até porque, sua identidade é muito chamativa. Se você fosse, tenho medo que a reunião de pais pudesse se transformar em algo mais."

Cayson pensou por um momento e assentiu. "Tudo bem. De qualquer jeito, minha mãe não tem nada pra fazer o dia inteiro."

"Vou levar a Rene pra gravar uma propaganda de sorvete semana que vem. Falando nisso, você já organizou a viagem pra Islândia? A empresa vai ter um recesso do dia 27 até o dia 7. Vão ser dez dias de folga. Você conseguiu liberar sua agenda?"

Cayson sorriu gentilmente. "Sim, pedi pro Kiran cuidar de tudo. Vou estar livre. Eu já tinha prometido pras crianças há muito tempo. Não ia perder minha credibilidade como pai."

Falando das férias, ele também estava ansioso por isso.

Antes de conhecer Briley, a vida cotidiana dele era sempre preenchida com trabalho. Não era nada além de trabalho.

Mesmo que houvesse férias, ele só passaria o tempo deitado na ilha sozinho, no máximo. Era muito entediante.

Por isso, ele nem queria tirar férias. Pelo menos trabalhar e ganhar dinheiro podiam fazê-lo se sentir mais realizado.

Mas agora era completamente diferente. Ele havia encontrado algo mais importante do que o trabalho. Ficar com o amor da vida dele e os filhos.

A chegada dela e dos filhos fez com que ele verdadeiramente sentisse a felicidade de ser um ser humano, uma calma e paz que transbordavam a alma.

A vida fria e monótona dele de repente se tornou rica e calorosa.

Ao pensar nisso, a expressão de Cayson ficou ainda mais gentil. Ele estendeu a mão para acariciar o cabelo de Briley e disse, "Obrigado, Briley."

Briley ficou surpresa com o agradecimento súbito e inexplicável dele.

Vendo que o homem parou de falar, ela piscou os olhos e continuou a falar sobre algumas banalidades do seu dia a dia.

As luzes da rua acenderam uma a uma, e as pessoas que iam e viam também se apressavam para voltar para suas casas.

O clima de férias gradualmente ficava cada vez mais intenso.