Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 632

Meia hora depois, o carro preto parou no portão de um condomínio de alto padrão no centro da cidade.

"Chegamos."

Danny sorriu pelo canto dos olhos, olhando para Aileen, "Tá tarde, então não vou subir pra tomar chá."

As bochechas de Aileen ficaram tingidas de um matiz rosado, e o rosto dela, geralmente neutro, ganhou um toque de beleza devido a este rubor tímido.

Ela baixou os olhos e sussurrou, "Danny, você, você... você segurou minha mão. O que... você quis dizer com isso?"

Danny estreitou os olhos. "O que você acha?"

Aileen apenas sentiu que a voz dele era particularmente sedutora. "Eu, eu não sei..."

Assim que terminou de falar, ela sentiu Danny se aproximar dela.

No segundo seguinte, ela sentiu uma sensação ardente nos lábios.

Aileen arregalou os olhos e olhou em descrença para o rosto bonito diante dela.

Ele...ele...ele!

Danny a beijou!

Um beijo muito simples, como uma libélula encostando levemente na superfície da água.

Danny olhou para a atônita Aileen com um sorriso gentil e encantador. "Agora você entendeu o que eu quis dizer?"

Aileen ficou sem palavras.

Danny segurou a mão dela, e os olhos dele estavam cheios de carinho. "Aileen, eu gosto de você."

Aileen ficou tão atônita que não conseguiu falar.

"Você aceita ser minha namorada?"

Ele se declarou!

Aileen sentiu o coração acelerar enquanto o corpo esquentava gradativamente.

Sob o olhar gentil de Danny, ela assentiu com o rosto vermelho e disse em voz baixa, "Eu aceito."

Ela nunca imaginou que um dia, poderia encontrar um namorado tão bonito, gentil e maravilhoso.

Durante esse período que passou com Danny, parecia que ele tinha saído diretamente de uma série de TV, parecendo quase perfeito.

Em comparação com ele, todos os caras com quem ela tinha se relacionado antes pareciam lixo, nem valiam a pena mencionar!

Mas um homem tão maravilhoso confessou o amor dele por ela, e agora eles estavam namorando.

No final das contas, Aileen não sabia como tinha voltado para casa. Tudo o que ela sabia era que as pernas pareciam fracas, e com cada passo, parecia que ela estava caminhando em nuvens de algodão.

Quando ela chegou em casa, não pôde deixar de sorrir.

Depois de um tempo, ela pegou o celular e mandou uma mensagem para Danny, "Já tô no meu quarto. Se cuida. Boa noite, amor."

No carro.

Danny olhou para a mensagem na tela do celular. Não havia expressão no rosto bonito do homem.

Ele respondeu preguiçosamente "boa noite", tirou um cigarro do bolso e o acendeu.

Deu uma tragada no cigarro e pegou o celular para fazer uma ligação.

Do outro lado da linha estava a voz encantadora de uma mulher, "Sr. Santos, eu tava justamente pensando em você, e agora você tá me ligando. Parece que a gente tem uma conexão telepática."

Danny estreitou os olhos escuros, deu uma tragada no cigarro e, com um tom casual, disse, "Faz tempo que a gente não se vê. Saudade de você na minha cama."

"Sr. Santos, você é realmente irritante."

"Heh, você não falava isso quando eu tava em cima de você. Certo, a gente se vê no lugar de sempre daqui meia hora."

Depois de dizer isso, ele desligou o telefone.

Quando se tratava dessas ferramentas para satisfazer necessidades físicas, ele nunca teve muita paciência para conversas fúteis com elas.

...

Ao mesmo tempo, o casal que acabara de passar por Danny no cinema não era outro senão Briley e Cayson.

Como era meia-noite, havia apenas algumas pessoas presentes, então a maioria dos assentos estava vaga.

Os dois se sentaram em seus lugares e olharam para os assentos vazios à frente. Parecia que eles tinham reservado o lugar inteiro.

Briley se sentou com a pipoca nas mãos, jogou uma na boca e começou a mastigar.

Percebendo como ela estava mastigando como um hamster, Cayson sussurrou, "Dá na minha boca."

Os olhos de Briley se arregalaram e ela olhou para ele com incredulidade. "Você não acabou de falar que isso é porcaria? Por que você quer comer agora?"

Um toque de constrangimento passou pelo rosto de Cayson, mas ele manteve uma expressão séria, dizendo, "Não posso experimentar?"

"Então pega você mesmo."

"Eu quero que você dê na minha boca." Cayson insistiu.

Briley olhou para o homem diante dela. Trailers estavam sendo exibidos na tela grande, e as luzes que cintilavam caiam no rosto excepcionalmente bonito de Cayson, fazendo suas feições profundas ainda mais atraentes e bem definidas.

Ele já era um homem de trinta e poucos anos, mas, quanto mais ela olhava para ele, mais bonito ele parecia ficar.

Briley murmurou baixo, mas a mão dela, de forma sincera, pegou uma pipoca e ofereceu a ele, dizendo, "Abre a boca."

Havia um sorriso nos olhos de Cayson enquanto ele apreciava o cuidado de Briley.

Bem, o sabor era gostoso, perfumado e doce.

Claro, a coisa mais importante foi que ela tinha dado na boca dele.

Ele a encarou. "Mais."

Briley estava sem palavras.

Ei, Cayson não estava indo longe demais?

Ela empurrou diretamente um balde de pipoca para os braços dele, "O Drew já comia sozinho quando tinha um ano e meio!"

Ele era um homem velho, na casa dos 30 anos, mas ainda insistia em ser alimentado por ela, ele era muito sem-vergonha!