Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 633

Felizmente, o filme logo começaria, e Cayson não insistiu mais para ela dar pipoca na boca dele.

Ele colocou a irritante pipoca do outro lado e levantou o apoio de braço que estava entre eles.

Assim, não haveria nada entre eles atrapalhando.

Por terem comprado ingressos para a melhor sala de exibição no Cinema Supreme, ambos os assentos eram espaçosos e muito confortáveis.

Cayson colocou sua mão no ombro dela e a abraçou.

Ao se encostar no abraço firme e quente dele, as bochechas de Briley não puderam evitar de esquentar.

Briley se consolou, lembrando-se de que não havia muitas pessoas durante a exibição da meia-noite e que ninguém iria notá-los.

Conforme o filme se desenrolava, Briley foi gradualmente atraída pela trama.

No entanto, na metade do filme, em um momento era uma cena de ação e, no momento seguinte, ela se transformou abruptamente em uma cena de sexo.

Briley ficou sem palavras.

Ela queria instintivamente se sentar direito, mas sentiu ele abraçando os ombros dela um pouco mais firme.

Justamente quando Briley desejava silenciosamente que aquela cena passasse rápido, Cayson de repente se inclinou para perto do ouvido dela soprando a respiração quente.

"Acho que essa posição não é ruim, a gente pode tentar na próxima vez."

Briley ficou sem palavras.

As bochechas dela ficaram ainda mais vermelhas.

O olhar dela varreu a tela do cinema, apenas para ver a mulher deitada na cama, e o homem atrás dela...

Sem-vergonha!

Briley esticou a mão e beliscou a carne macia ao redor da cintura dele, depois virou para olhá-lo com raiva. Ele não consegue ficar quieto nem mesmo ao assistir um filme?

Mas neste cinema com iluminação bem baixa, os olhos escuros de Cayson brilhavam de forma incomum.

Ela conseguia ver claramente a escuridão agitada nos olhos dele.

Briley ficou em choque e baixou o olhar. "Você podia parar quieto enquanto a gente assiste o filme."

A voz dela era tímida, com um tom de doçura no final.

Cayson riu baixinho e mordeu a orelha dela. "Ok, vamos assistir o filme."

As palavras dele foram tão sedutoras que o coração de Briley acelerou.

Ah, ah, ah! Por que é que Cayson dava em cima dela sem se preocupar onde estavam?

Não podiam simplesmente aproveitar o filme em paz?

Briley pegou o chá com leite e deu dois grandes goles. Só então ela conseguiu afastar os pensamentos confusos da mente.

Ela sentou direito e concentrou-se em assistir ao filme.

Felizmente, a próxima parte foi preenchida com emocionantes tiroteios e cenas de ação, e Cayson foi cativado pelas imagens, sem fazer mais insinuações.

Quando o filme terminou, já passava da uma da manhã.

Seja pela intensa agitação das cenas anteriores ou pelo efeito do chá com leite, Briley não estava sentindo nem um pingo de sono. Ao contrário, sentia-se incrivelmente cheia de energia.

Quando saíram, Cayson segurou a mão dela com força, por medo que ela tropeçasse nas escadas e caísse.

Briley, por outro lado, discutia entusiasmada sobre o filme. "Aquela cena foi incrível. Eu fiquei chocada com a cena do tiroteio no beco."

Vendo quão animada ela estava, o humor de Cayson instantaneamente se elevou.

Eles saíram do cinema juntos.

Quando estavam saindo do elevador, Cayson de repente se lembrou de algo. Ele olhou para Briley, que ainda estava discutindo a trama, e perguntou em voz baixa: "Você já foi no cinema com outros caras antes?"

Briley ficou atônita.

Cayson observava intensamente a reação de Briley.

A ideia de assistir a um filme de repente surgiu porque Kiran mencionou isso. Ela disse que quando duas pessoas estão em um relacionamento, elas vão às compras e comem juntas ou assistem a filmes e cantam no karaokê juntas.

Ao falar sobre relações amorosas na faculdade, ele mencionou que os estudantes universitários adoram ir ao cinema. As luzes fracas são perfeitas para criar um ambiente romântico.

Cayson estreitou os olhos escuros. Ele raramente se deixava levar pelas atuações dela.

Ela deu um muxoxo orgulhoso. "É assim que eu gosto."

Eles voltaram para casa, e já eram duas da manhã quando terminaram de escovar os dentes.

Briley tomou um banho e se deitou na cama.

Quando estava quase adormecendo, ela sentiu o corpo ser erguido por uma força e, no momento seguinte, ela se viu deitada perto da lareira quente e aconchegante.

Como era um dia frio de inverno, ao ser colocada perto de uma lareira, ela instintivamente se aconchegou mais.

Então, ela ouviu uma voz baixa e rouca sussurrar. "Não é pra você dormir."

"Fala mais baixo, tô com sono." murmurou Briley em voz baixa.

Ouvindo o murmúrio dela semelhante ao de um gato, o tenso Cayson ficou ainda mais zangado.

De alguma forma, ele não conseguia deixar de pensar novamente nas vezes em que ela foi ao cinema com outros caras antes.

Ela tinha passado por isso duas ou três vezes?

Então ele vai considerar que foram três vezes.

Esta noite, ele reivindicaria tudo isso, uma a uma.

Os olhos de Cayson escureceram enquanto ele cobria os dois com o cobertor e se aninhava no casulo quente.

Então, debaixo do cobertor, eles fizeram amor a noite toda.

Na manhã seguinte, quando ela abriu os olhos e viu as marcas pelo corpo macio e delicado, ela quis matá-lo!

Aquele bandido do Cayson, não a deixava em paz nem quando estava com sono!

Enquanto ela ainda estava resmungando na cama, um revigorado Cayson saiu do banheiro.

"O bicho preguiça finalmente acordou? Levanta logo, as crianças já tão esperando pra gente sair pra fazer compras de ano novo."

Briley jogou um travesseiro no culpado pela preguiça dela, dizendo: "Você que é o bicho preguiça, seu descarado!"