Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 732

O coração de Cary afundou agora que era uma contra três. Sem mencionar que essa rua era relativamente remota. Quase ninguém usava ela e não havia câmeras de segurança instaladas ao longo do caminho.

Esta situação era muito desfavorável para ela.

Os dois homens a encararam ferozmente. "É melhor você se comportar e pagar. Vai evitar mais problemas."

Cary se assustou, mas tentou fazer o melhor para permanecer calma. "Que audácia. A gente tá na cidade!"

"Você atingiu uma pessoa, então é normal que você indenize a vítima. Se você não pagar, pode esquecer porque não vai embora."

"..."

Cary estava furiosa mas impotente, mesmo que essas pessoas estivessem obviamente tentando enganá-la. Ela sabia que não conseguiria escapar se os enfrentasse diretamente.

Será que sua única saída seria entregar a eles seus objetos de valor e a si mesma por ser azarada?

No momento em que os dois lados estavam em um impasse, uma voz masculina calma os interrompeu. "O que tá acontecendo?"

Assustada, Cary pensou que fosse outro cúmplice da mulher.

Ela lançou um olhar e viu um homem alto em uniforme militar camuflado caminhando pela rua mal iluminada.

Ele tinha um físico alto e robusto, com um rosto bem definido e uma pele bronzeada. Transmitia às pessoas uma forte sensação de segurança.

Julgando pelas roupas, ele devia ser um soldado.

Cary viu um vislumbre de esperança e prontamente se aproximou dele. "Senhor, eles tão tentando me enganar e roubar. Se eu não pagar, eles não vão me deixar ir! Eles nem mesmo vão me deixar chamar a polícia!"

O homem olhou para ela e então encarou as três pessoas com um olhar intimidador. "Isso é verdade?"

Os três imediatamente entraram em pânico. De jeito nenhum eles enfrentariam um soldado.

Além disso, pelo tamanho do corpo dele, sabiam que não teriam chance numa luta contra ele.

O mais velho dos dois homens respondeu rapidamente, "Ela esbarrou na minha mãe primeiro!"

A mulher concordou apressadamente. "Sim, ela me atingiu."

O homem de uniforme militar levantou as sobrancelhas grossas. "Foi mesmo? Mas parece que você tá bem. Parece até estar de bom humor agora, mesmo tendo sido atingida. De qualquer jeito, acho que a gente tem que resolver isso na delegacia, né? Tem uma bem ali na frente."

Ao ouvir isso, os golpistas imediatamente cederam.

O homem mais velho murmurou em dialeto para os outros, então rapidamente se desculpou com um sorriso. "Não foi nada sério, é só um arranhãozinho. Esquece isso. Não vamos mais incomodar vocês. Foi um dia de azar, só isso!"

Com isso, os três imediatamente se afastaram correndo.

Cary entrou em pânico quando os viu fugir. "Senhor, você vai deixar eles fugirem assim? Olhando como eram familiarizados com isso, devem ter usado esse truque pra enganar muitas pessoas..."

O homem de uniforme militar disse levemente, "Recupera a filmagem da sua câmera do painel, vai até a delegacia amanhã e faz um b.o.. Eles não vão se safar dessa."

Depois de uma pausa, ele olhou para o relógio. "Tá ficando tarde. É melhor você ir embora logo."

Então ele virou e se afastou com passadas largas.

Só então Cary voltou a si. Ela gritou para ele, "Senhor, muito obrigada. Você ainda não me falou seu nome! Me passa seu contato. Vou te convidar pra sair pra comer um dia desses como agradecimento!"

No entanto, o homem entrou em um veículo militar camuflado estacionado do outro lado da rua como se não a tivesse ouvido.

Cary rapidamente pegou o celular e tirou uma foto do veículo militar.

Belle sorriu e digitou, "Uau, o cavaleiro apareceu pra salvar a donzela em perigo! Você pediu o contato dele?"

"Engraçado, como eu ainda tava no clima pra tirar foto depois do que aconteceu?"

Cary mandou a foto do veículo militar para o grupo. "Consegui tirar uma foto do carro dele depois que recuperei meus sentidos. Amanhã vou perguntar por aí em qual unidade militar ele trabalha pra poder agradecer ele pessoalmente e expressar minha gratidão."

Belle enviou um emoji encorajador, e continuou a escrever o seu roteiro.

Depois de Briley conversar com Cary por um tempo, Cary foi tomar um banho.

Após colocar o celular de lado, Briley contou a Cayson o que aconteceu com Cary. "Eu não esperava que uma coisa dessas acontecesse numa cidade como Mento. Sempre pensei que a segurança aqui fosse muito boa... Aquelas pessoas foram muito audaciosas... Mas graças a Deus, a Cary teve sorte de encontrar uma pessoa de bom coração."

"E daí que ela tava em Mento? Não importa o quão boa seja a segurança pública, a gente não pode impedir completamente que os canalhas queiram prejudicar as pessoas."

"É verdade."

Briley assentiu. De repente, ela se lembrou de uma notícia de algum tempo atrás. Uma menina estava esperando no ponto de ônibus, mas foi esfaqueada por um psicopata sem motivo aparente.

Assim que a notícia saiu, houve um alvoroço na Internet. Todos culparam o criminoso, mas não puderam deixar de começar a se preocupar com a sua própria segurança.

Como Cayson disse, não importa o quão boa seja a segurança pública, era impossível prevenir que indivíduos mal-intencionados planejassem causar mal. O que eles podem fazer é se esforçar ao máximo para garantir a própria segurança.

Observando Briley pensativa, Cayson passou o braço ao redor dos ombros dela e disse suavemente, "Vou tentar te acompanhar sempre que sair. Se eu não puder ir com você, você tem que pedir pro motorista ir."

"Certo, eu entendi."

Briley se encostou suavemente no ombro dele, apreciando esse momento precioso.