Whisky Chocolate romance Capítulo 299

Rita concordou: "Sim, mas eu não tenho os materiais originais nem o equipamento e as condições necessárias para o experimento. Por isso, gostaria de tentar na sua empresa."

Caio assentiu: "O que você precisa em termos de material? Faça uma lista que eu mando alguém comprar para você. E quando você pretende ir à empresa?"

"No fim de semana."

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Depois de marcar com Caio para ir à empresa no fim de semana, Rita foi para a escola.

Com o início das aulas, os alunos do terceiro ano ainda estavam insatisfeitos, reclamando que as férias não foram suficientes. Osíris, na sala de aula, repreendeu a todos: "Só pensam em diversão, hein? Não se dão conta de que o ENEM está logo ali? Cento e vinte e oito dias! Vocês deveriam se espelhar em alunos como a Rita e a Raquel, que têm se saído muito bem recentemente!"

Raquel, mesmo elogiada, não levantou a cabeça, continuou lendo seu livro.

Quando bateu o sinal, Raquel, que havia sido elogiada por Osíris, tornou-se o centro das atenções na sala.

A garota, que sempre foi desleixada, mudou completamente sua aparência: cabelos pretos presos em um rabo de cavalo e sem maquiagem, seu rosto sério demonstrava determinação.

Pensando em seu sonho de entrar na Academia de Cinema e Televisão Loretuma, todos de repente sentiram-se inspirados a estudar mais.

E olhando para Rita, que já tinha sido aprovada por mérito próprio e ainda assim continuava estudando seriamente...

Nesse momento, ouviu-se a voz de "Labareda01" na porta: "Chef Rita, não esqueça da aula de estudo autônomo à tarde!"

Rita, sem levantar a cabeça, apenas fez um gesto de OK com a mão.

Durante o intervalo, os membros da Sociedade Labareda, que antes ficavam de cabeça baixa no celular jogando, agora estavam decorando palavras em inglês com seus livros.

Nada poderia ser mais surpreendente que isso.

De repente, parecia que toda a escola havia sido contagiada por uma onda de paixão pelos estudos!

Até no pátio se ouviam gritos de incentivo: "Estudar bastante, sempre avançar!"

E entre esses gritos, misturava-se uma voz que Raquel, cobrindo a boca, gritou algo inaudível: "Estudar bastante, sempre na direção certa!"

Rita: "??"

Raquel riu: "Chef Rita, eu e meu marido somos super fãs do casal que você forma com seu irmão! Considerando a regra de que estudantes do ensino médio não podem namorar, é melhor você se dedicar aos estudos por enquanto. Quando entrar na universidade, poderá aproveitar ao máximo!"

Rita: "............"

"E marido, é?"

A colega de Raquel interveio: "Você não soube? O Emerson deu outra entrevista ontem!"

Raquel corou ao ouvir isso, mas não disse nada.

Sua colega continuou: "Os jornalistas pegaram o Emerson e perguntaram como ele passou o Réveillon. Ele disse que foi com a namorada, deixando os fãs devastados! Agora todo mundo quer ser a namorada dele, ah! Quando o cachorro morre, nenhum casal é inocente!"

Raquel mal conseguia conter o sorriso.

Rita apenas balançou a cabeça, incrédula, enquanto a colega de Raquel ainda a provocava: "Você está rindo de quê? Seu 'marido' passou o Réveillon com outra, e você ainda acha graça? Tá louca?"

Raquel, muito séria, respondeu: "Pra sua informação, eu sou a misteriosa namorada dele!"

Antes que ela terminasse, Caio sorriu: "Mesmo que estejamos precisando, não é o seu dinheiro que vamos usar."

Desde que se separaram, Caio continuou a dar a Rita uma mesada de cem mil reais, como de costume. Como ela não gastava muito, ao todo, deveria ter acumulado apenas algumas centenas de milhares, não muito.

Mas Rita insistiu, colocando o cartão na mão dele: "Não é isso, tem muito dinheiro aqui."

O prêmio que ela ganhou em uma competição foi depositado neste cartão.

Também houve aquela vez que ela resolveu um problema matemático para Rique Palermo. Ele não só lhe deu uma caixa de joias como também quis dar-lhe ações da empresa. Ela recusou, então Rique Palermo depositou uma grande quantia de dinheiro no seu cartão.

Para ela, o valor exato não importava.

Dinheiro, para ela, era apenas um número.

Caio, no entanto, não levava isso tão a sério. Afinal, quando a conta dela tinha apenas cem mil reais, ela já dizia a Vicente que era rica! Ele começou a falar: "Eu não posso aceitar seu dinheiro, você..."

Antes que pudesse terminar, Rita colocou o cartão na mão dele e disse: "Estou indo para o laboratório."

Caio nem teve chance de recusar, ficando apenas com o cartão bancário na mão.

Eles subiram o elevador até o escritório do diretor geral.

Ana chegou, hesitante, e disse: "Diretor Serra, hoje é dia de pagamento, e eu estava pensando..."

Com a empresa ainda no começo, além dos pesquisadores, havia apenas uma dúzia de funcionários, e a empresa não conseguia nem cobrir essa pequena folha de pagamento. Caio olhou para o cartão em sua mão...