Whisky Chocolate romance Capítulo 300

Ele ainda se sentia desconfortável em gastar o dinheiro da filha.

Enquanto ponderava, uma voz soou da entrada: "Irmão, está sem grana?"

Caio ergueu a cabeça e viu Carlos entrando.

Atrás de Carlos, vinha a secretária de Caio, que olhava para Carlos com uma expressão embaraçada: "Senhor Carlos, você não pode simplesmente entrar assim..."

Carlos interrompeu: "Mas se é a empresa do meu irmão, por que não posso estar aqui?"

A secretária olhou indecisa para Caio.

Diante de alguém tão irracional, ela realmente não sabia o que fazer, principalmente porque não entendia bem a relação entre os dois, nem sabia se deveria chamar a segurança.

Vendo a situação, Caio franziu a testa: "Da próxima vez que alguém invadir, chame a segurança diretamente."

A secretária suspirou aliviada: "Certo, Diretor Serra."

Carlos, então, fez um apelo: "Ah, irmão, da próxima vez vou esperar pacientemente, ok? Mas sério, você está mesmo sem dinheiro?"

Caio pediu à secretária e a Ana que se retirassem.

Carlos sentou-se diante de Caio e começou a falar: "Irmão, papai e eu sabemos que começar um negócio é difícil. Por isso, quando ouvimos que sua empresa estava enfrentando problemas, ficamos preocupados. Por isso vim te ver."

Ele olhou ao redor: "Este novo escritório não é tão bom quanto o nosso prédio do Grupo Floresta, né? E seu escritório também não é tão espaçoso quanto o anterior. Ouvi dizer que você está sem dinheiro. Papai mandou eu te chamar de volta."

Caio respondeu: "Não é necessário."

Mas Carlos insistiu: "Irmão, somos uma família. Volte para casa. Papai disse que, se sua empresa estiver sem dinheiro, ele pode te dar um pouco de capital para continuar."

Caio baixou a cabeça, olhando para os documentos de empréstimo bancário que tinha em mãos.

Era um formulário que ele pegou do banco, planejando solicitar um empréstimo.

Mas, de fato, até que seus projetos dessem algum resultado, seria difícil conseguir o empréstimo. No entanto, assim que ele mencionou essa ideia, o gerente do banco entregou-lhe o formulário, como se ele pudesse preencher qualquer quantia.

Caio sabia que isso era por conta do Rique Palermo.

Mas ele não queria isso.

Iniciar um negócio, tendo que contar com a ajuda do genro, não era o que ele queria. Mesmo que isso significasse usar o dinheiro de Elsa, ele preferia não pegar empréstimos.

Enquanto Caio se preocupava, Carlos de repente tirou um cheque e o entregou: "Irmão, papai sabia que você não ia querer voltar por orgulho, já que você disse que ia começar seu próprio negócio. Então ele me mandou trazer um pouco de dinheiro para você. Isso é todo o nosso capital disponível. O que você acha?"

Caio olhou para o cheque de trinta milhões e não pôde deixar de levantar a cabeça.

Quando deixou a Família Serra, ele não pediu nada, exceto pela liberdade de desvincular-se da família.

E agora, seu pai enviou Carlos com dinheiro - parecia um gesto de ajuda familiar, mas Caio sabia muito bem que era um movimento para reparar o relacionamento!

Se ele aceitasse esse dinheiro, então ele continuaria sendo filho de João, um membro da Família Serra.

O Grupo Floresta poderia usar a identidade do sogro de Vicente para fazer o que quisesse no mundo dos negócios.

Ele absolutamente não permitiria isso.

Ele próprio não queria se aproveitar do namorado da filha, então por que permitiria que a Família Serra fizesse isso?

Caio foi direto: "Não é necessário."