Resumo de Capítulo 138 - Estava Dormindo – A ascenção da Luna por Isabel Lima
Em Capítulo 138 - Estava Dormindo, um capítulo marcante do aclamado romance de Bilionário A ascenção da Luna, escrito por Isabel Lima, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A ascenção da Luna.
Thaddeus não estava realmente com sede, mas, por alguma razão que nem ele compreendia, assentiu. — Me sirva um pouco de água, por favor.
Cassandra murmurou um "ok" e pegou outra xícara, enchendo-a antes de entregá-la a ele.
— Obrigado — disse ele ao aceitar a xícara.
— Não há de quê — respondeu Cassandra, fazendo um gesto leve com a mão, antes de abaixar o olhar e beber sua própria água.
Thaddeus segurava sua xícara sem beber, observando Cassandra o tempo todo. Ele sentia seu lobo interior se agitar, como se seus instintos naturais respondessem a uma atração além do que ele podia entender. Nos últimos tempos, isso o deixava cada vez mais confuso.
Quando terminou a água, Cassandra colocou sua xícara de lado, pronta para sugerir que eles voltassem para o andar de cima. No entanto, um som inesperado ecoou: o ronco de uma barriga.
Surpresa, Cassandra olhou automaticamente na direção do som, percebendo que vinha de Thaddeus. Ele não imaginava que sua fome se revelaria naquele momento, e, pela primeira vez, parecia constrangido, com um leve rubor quebrando sua expressão sempre séria.
A cena fez Cassandra sorrir, achando a situação inusitada.
— Então... — Thaddeus engoliu seco e hesitou antes de falar.
— Você quer me pedir alguma coisa? — perguntou ela, curiosa.
— Você poderia fazer algo para eu comer? — Thaddeus abaixou o olhar, evitando encará-la diretamente.
— Isso é uma ordem como Alfa ou um pedido? — Cassandra arqueou uma sobrancelha, segurando o sorriso.
— Bom... — Ele fez uma pausa antes de continuar, com a voz mais suave. — Sei que você não está mais na Alcateia da Lua Negra, e não tenho o direito de pedir isso. É só que... — Thaddeus hesitou, claramente sem jeito. — Só estou com fome.
Cassandra percebeu a ironia da situação. Por anos, ela cuidou dele e de sua família, até aprender a cozinhar para eles, mas ele nunca havia comido nada que ela preparou. Agora, quando não eram mais ligados por qualquer laço, era ele quem a pedia uma refeição. Não pôde deixar de achar a situação estranha.
Thaddeus se retraiu um pouco, interpretando o silêncio dela como recusa. Ele suspirou, desanimado. — Desculpe. Eu fui precipitado em pedir algo assim.
— Não, eu vou fazer — respondeu Cassandra, levantando o olhar para ele.
Ele a encarou, surpreso. — Você vai mesmo?
— Sim. Vamos considerar isso um agradecimento por ter iluminado meu caminho — respondeu ela, começando a caminhar em direção à cozinha.
Thaddeus sorriu, acompanhando-a em silêncio.
Chegando à cozinha, Cassandra abriu a geladeira, mas viu que restavam poucos ingredientes, apenas alguns tomates. Ao se virar para comentar com Thaddeus, notou que ele estava logo atrás dela, tão próximo que, ao virar, ela acabou encostando levemente os lábios nos dele.
Ambos ficaram imóveis, surpresos com o que acabara de acontecer.
Thaddeus rapidamente recuou, endireitando a postura e pigarreando antes de murmurar em voz baixa: — Desculpe. Eu não esperava que você se virasse.
Cassandra, ainda um pouco ruborizada, cobriu a boca em um reflexo tímido e respondeu: — É melhor mantermos alguma distância. Não quero que sua noiva me acuse novamente.
Os dois permaneceram em silêncio por alguns instantes, deixando a cozinha numa quietude desconfortável, interrompida apenas pelo som leve de suas respirações.
Finalmente, Thaddeus quebrou o silêncio, tentando retomar a conversa. — Você ia me perguntar alguma coisa?
Cassandra percebeu que ele queria aliviar o clima e, sorrindo levemente, respondeu: — Só queria perguntar se você se importaria em comer uma massa. Tem poucos ingredientes na geladeira.
— Claro — respondeu ele, assentindo.
Movido por um impulso que não conseguiu controlar, ele abaixou a cabeça e a beijou suavemente, sentindo uma paz profunda ao seu lado.
Perdido em seu toque, foi intensificando o beijo. Permitiu-se um momento para acariciar seu rosto, até que ouviu um sussurro que o trouxe abruptamente de volta: — Quen...
Era como se tivesse sido despertado por um balde de água fria. Ele se afastou rapidamente, sem entender como deixou seus impulsos o dominarem novamente.
Passando a mão na testa, Thaddeus sussurrou um pedido de desculpas antes de sair do quarto. Deveria ser apenas o cheiro dela, que mexia tanto com seus instintos que o fazia agir sem pensar.
“Mas quem disse para resistir? Fui só o que você queria fazer, e nada mais”, zombou seu lobo, Orso, dentro de sua mente.
Thaddeus balançou a cabeça, frustrado consigo mesmo. Era a terceira vez que agia de maneira imprópria com Cassandra, e se sentia cada vez mais perdido em relação a seus próprios sentimentos.
Naquela noite, Thaddeus mal conseguiu dormir. Tentou compreender por que agia daquele jeito com Cassandra, mas, quanto mais pensava, mais confuso se sentia.
Na manhã seguinte, seu rosto mostrava o cansaço, com olheiras profundas. Ao vê-lo, Meredith expressou preocupação:
— Thaddeus, você não dormiu bem?
Antes que ele pudesse responder, Harvey apareceu com uma garrafa de cerveja na mão, comentando em voz alta:
— Nossa, Thaddeus, parece que a noite foi agitada! Essas olheiras estão demais! Vou pedir ao chef para preparar algo especial para você. Precisa manter a energia para encantar a Sra. Gardner hoje à noite, não é?
Com o comentário de Harvey, Meredith corou e abaixou a cabeça timidamente.
Thaddeus franziu a testa e, com uma voz firme, rebateu secamente: — Saia daqui!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A ascenção da Luna
Que pena, estava gostando do livro... Da força da Cassandra, aí de repente uma cena p o imbecil se transformar em herói?!?!...