A ascenção da Luna romance Capítulo 252

Thiago percebeu claramente o que Meredith tinha em mente. Seu olhar ficou frio, mas ele manteve um tom calmo ao dizer: "Não há necessidade de matá-la. Às vezes, viver pode ser muito mais doloroso que morrer."

"O que você quer dizer?" Meredith franziu a testa, descontente com a sugestão de não eliminar Cassandra.

Um brilho surgiu nos óculos de Thiago quando ele explicou: "Podemos contratar algumas pessoas para agredi-la e registrar tudo em vídeo. Assim, ela não só perderá o filho que carrega, mas ficará arruinada, presa a uma dor que tornará sua vida insuportável."

Os olhos de Meredith se iluminaram. "Você está absolutamente certo. Matar Cassandra seria uma saída muito fácil. Fazê-la sofrer e viver na vergonha é a melhor opção."

Assim, mesmo que Thaddeus descubra mais tarde que Cassandra é a Maple Leaf, será difícil para ele amá-la de novo, principalmente se ela tiver sequelas físicas e for desacreditada.

Meredith queria mais do que apenas machucar Cassandra; ela queria destruir seu espírito e aniquilar seu lobo interior. Imaginava Cassandra vivendo envergonhada, difamada, arruinando até mesmo a reputação de sua matilha, a Sandstrider. A ideia de ver Cassandra destruída a enchia de satisfação.

Thiago percebeu sua empolgação com um olhar calculista. "Vejo que gostou da ideia."

Meredith assentiu, com um brilho de expectativa. "Sim, gostei muito. Quando começamos?"

"Que tal amanhã? Gostaria de assistir?" Thiago perguntou, girando o bisturi em sua mão como um convite.

Meredith sorriu maliciosa. "É claro! Quero vê-la ser arrastada para o próprio inferno."

"Ótimo. Amanhã a levarei até a Rua Northcrest. Será um local tranquilo para o que estamos planejando," disse Thiago, passando o polegar pela lâmina do bisturi.

Meredith encerrou a ligação, o rosto contorcido em um sorriso de veneno enquanto murmurava: "Cassandra, seu fim está próximo!"

Naquele momento, Cassandra, que estava no escritório de Thaddeus revisando suas anotações, sentiu um leve formigamento no nariz e espirrou.

Thaddeus, que acabara de colocar uma xícara de café à sua frente, perguntou: "Você pegou um resfriado?"

"Não, estou bem," respondeu Cassandra, ajeitando o blazer.

Embora o escritório fosse aquecido, um calafrio a percorreu por dentro, deixando uma sensação desagradável.

Thaddeus notou seu desconforto, então pegou o controle remoto e aumentou a temperatura do aquecedor. "Assim ficará mais confortável."

"Obrigada, Sr. Fallon," disse Cassandra, com um sorriso educado.

Para ela, esse gesto não passava de uma gentileza profissional, o que qualquer pessoa faria em uma situação semelhante.

Thaddeus resmungou um leve "não há de quê" e acomodou-se ao lado dela. O aroma amadeirado e mentolado que ele exalava encheu o ar. Cassandra ficou momentaneamente parada, relembrando o passado.

Lembrou-se de quando o conheceu há mais de dez anos, ao sentir pela primeira vez aquele mesmo cheiro sob uma árvore, onde ela o observava secretamente. Mas agora, não sentia mais aquela euforia no peito. O Thaddeus de hoje era alguém diferente daquele que ela tinha adorado no passado.

Inspirando fundo, Cassandra afastou esses pensamentos e olhou para ele com uma expressão complexa. "Sr. Fallon, talvez na frente de sua ex-esposa fosse mais prudente suavizar um pouco o seu cheiro, não acha?"

A testa de Thaddeus franziu levemente ao ouvir isso.

Ela realmente não gosta mais do meu cheiro? E aquele olhar distante? Era como se estivesse me vendo como outra pessoa. Ela estaria pensando em Quentin ou Cyrus?

Notando o ar sério dele, Cassandra arqueou uma sobrancelha, questionando-se se seu comentário o havia irritado. Ela sorriu um pouco sem jeito. "Perdão, Sr. Fallon, falei demais. Por favor, desconsidere."

Thaddeus apertou os lábios em uma linha fina. "Você... realmente despreza meu cheiro?"

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