A ascenção da Luna romance Capítulo 439

"Vocês realmente se superaram desta vez!" Maddox jogou o capitão da guarda com força, furioso e andando em círculos no local.

Depois de um tempo, ele percebeu que os guardas estavam todos baixando a cabeça, imóveis. Ele bradou novamente, "Por que estão parados aí? Comecem a descobrir um jeito de descer a montanha e encontrá-los!"

"Sim, sim, você está certo!" os guardas responderam prontamente ao lembrete, concordando com a cabeça. Em seguida, se dispersaram, começando a sua busca pelo terreno em busca de um caminho que pudesse levá-los até o pé do penhasco.

Maddox não ficou parado. Seus olhos estavam vermelhos enquanto ele tirava o celular do bolso, discando o número da equipe de busca e resgate da família real.

Não importava o que acontecesse, ele estava determinado a encontrar Thaddeus. Mesmo que fossem lobisomens com força e velocidade além de pessoas comuns, pular de um penhasco como esse em um momento de crise certamente levaria a acidentes!

O Alfa que estava na mente de Maddox, naquele momento, estava pendurado na beira do penhasco com apenas uma mão.

Ele segurava Cassandra firmemente com um braço, enquanto o outro se agarrava desesperadamente a um tronco de árvore não mais grosso do que seu pulso.

Enquanto caía do penhasco, segurando Cassandra em seus braços, ele avistou uma pequena árvore crescendo no íngreme penhasco. Instintivamente, ele estendeu a mão e agarrou o tronco da árvore, o que permitiu que ele e Cassandra interrompessem a queda no ar.

O tronco da árvore não era muito grosso, mal conseguindo suportar seu peso sozinho. Era ainda mais difícil pensar que poderia sustentar dois.

Neste ponto, o tronco da árvore já havia se curvado quase trinta graus e ainda estava se curvando. Thaddeus acreditava que dentro de alguns minutos, o tronco se quebraria.

Uma vez que isso acontecesse, ele e Cassandra continuariam a cair.

Thaddeus olhou para baixo, onde não havia chão à vista, depois para o tronco da árvore tremendo acima dele. Finalmente, seu olhar se fixou na mulher em seus braços, com o rosto pálido e cheio de medo. Sua voz era gentil quando ele disse: "Desculpe, Cassandra. Eu vim para te salvar, mas no final, não pude."

Cassandra continuava balançando a cabeça repetidamente.

Não, ele já a havia salvo.

Em primeiro lugar, ela havia sido sequestrada, uma situação que originalmente não tinha nada a ver com ele. O fato de ele ter vindo resgatá-la já era uma surpresa que mexia profundamente com suas emoções.

Em segundo lugar, o plano de Pierre tinha sido impecável. Ele a havia sequestrado e a usou para atrair Cyrus, que ele então planejava matar. Todo o esquema não contava com a presença de outro poder, então a aparição de Thaddeus foi inesperada.

Foi por causa da chegada de Thaddeus que o plano de Pierre começou a desmoronar, levando ao seu fracasso final. Essa era a única razão pela qual Cyrus e ela ainda estavam vivos agora.

Portanto, Thaddeus não apenas a salvou; ele também salvou Cyrus.

Portanto, ele não precisava se desculpar. Quem deveria pedir desculpas e agradecer eram ela e Cyrus.

Claro, o que realmente a abalou foi o fato de Thaddeus ter pulado do penhasco por ela.

Naquele momento, ela estava completamente perplexa, o medo de cair pela encosta íngreme significativamente diminuído. Tudo o que ela conseguia imaginar em sua mente era ele pulando atrás dela.

Ela não conseguia entender por que ele agiria dessa maneira. Ele não tinha medo da morte?

Ele não percebia o quão perigosas eram suas ações? Mesmo sendo um Alfa, possuindo uma força formidável, não significava que ele poderia pular de um penhasco sem consequências!

Não, ele estava bem ciente.

Durante todo o tempo, ela nunca viu medo ou arrependimento em seu rosto ou olhos. Tudo o que ela viu foi um compromisso inabalável e uma determinação firme.

Isso incluía o presente também.

Muitas pessoas podem inicialmente ter a coragem de fazer algo, em grande parte devido a um momento de impulsividade, uma reação corporal instintiva. No entanto, muitas vezes, logo se arrependeriam.

Mas, Thaddeus não tinha arrependimentos. Ele realmente não se arrependeu de seguir ela do penhasco abaixo.

Num instante, Cassandra sentiu o nariz formigar, uma complexidade de emoções crescendo dentro dela que ela não conseguia expressar em palavras. Seus olhos começaram a ficar vermelhos enquanto as lágrimas se acumulavam, e ela soltou vários grunhidos abafados na tentativa de falar.

Você não deveria ter feito isso.

Ela queria dizer essas palavras para ele.

No entanto, Thaddeus não conseguia entender. Ele só podia olhar para ela impotente e dizer: "Eu não sei o que você está dizendo. Eu realmente quero te ajudar a remover a fita da sua boca, mas minhas mãos estão ocupadas agora."

Cassandra assentiu, indicando que ela entendia.

Ele a segurava com um braço, enquanto o outro agarrava o tronco da árvore.

Embora seu rosto não revelasse muito, ela sabia que ele devia estar em grande desconforto naquele momento, especialmente o braço que estava agarrando o tronco da árvore. Deve estar doendo bastante.

Afinal, aquele braço estava suportando o peso de duas pessoas.

Além disso, ela podia ver que seu pulso estava vermelho vivo, enquanto a mão que segurava o tronco da árvore estava pálida em comparação. Isso se devia ao pulso estar suspenso à força, causando um acúmulo excessivo de sangue e tornando-o vermelho. Por outro lado, a mão estava pálida porque a força de segurar o tronco da árvore era tão grande que dificultava a circulação sanguínea adequada.

Além disso, sua mão e braço tremiam ligeiramente, indicando que ele estava chegando ao seu limite e estava prestes a perder o controle do tronco da árvore.

Thaddeus não podia se transformar em sua forma de lobo, pois tornaria ainda mais difícil para ele segurar Cassandra.

Talvez no final, ele não precisasse esperar o tronco da árvore quebrar sozinho. Sua mão poderia soltar primeiro, incapaz de segurar por mais tempo.

Nesse ponto, ambos continuariam caindo do penhasco antes de se transformarem em duas manchas no chão lá embaixo.

Com esses pensamentos, Cassandra levantou a cabeça, sua expressão intensamente sincera enquanto olhava para o homem, esperando que ele a soltasse.