A ascenção da Luna romance Capítulo 440

Seu coração não havia se endurecido ao ponto de sentir que Thaddeus tinha que morrer para se redimir da dor que ela havia suportado no passado.

Desculpe!

Logo antes de permitir que Haley assumisse o controle, Cassandra pediu desculpas silenciosamente a Thaddeus em seu coração.

Sua descida havia diminuído significativamente. Thaddeus podia sentir o poder emanando de Cassandra e percebeu que Haley havia assumido o controle de seu corpo.

Isso pode ser o melhor. É bom que Cassandra não tenha que testemunhar pessoalmente algo tão aterrorizante quanto cair de um penhasco.

“Tem um lago! Você sabia o tempo todo, não é!” Haley perguntou em voz alta.

“Não, foi apenas durante a queda que percebi que havia um lago abaixo,” Orso corrigiu Haley.

Com um splash, os dois mergulharam no lago, causando jatos de água que subiram alguns metros de altura.

Sob a pressão imensa da água, o poder de Haley foi esgotado. Naquele momento, ela precisava desesperadamente de descanso.

“Cassandra, agora é com você,” disse Haley fracamente. Antes de fechar os olhos para descansar, um pensamento cruzou sua mente: que todos os remédios que possam enfraquecer um lobo desapareçam!

“Haley! Você foi de grande ajuda! Você é incrível!” Cassandra estava profundamente grata a Haley por usar seu poder no momento crítico.

Cassandra abriu os olhos instantaneamente. A água gelada do lago penetrava implacavelmente em seus olhos, ouvidos e nariz, causando-lhe grande desconforto.

No entanto, o que a dominava mais eram a excitação e a imensa alegria.

Ela rapidamente arrancou a fita da boca, prendendo a respiração enquanto ria.

Porque ela não estava morta; ela havia sobrevivido!

Inicialmente, ela havia assumido que cair do penhasco levaria apenas à morte certa. No entanto, quem poderia imaginar que no fundo do penhasco haveria realmente um lago?

Ela até se pegou pensando que talvez este lago tenha sido criado pela própria Deusa da Lua, que não suportava vê-la morrer.

Houve um tempo em que ela sentiu como se a Deusa da Lua a tivesse abandonado e estivesse a punindo, mas ela não sabia o quanto a Deusa da Lua realmente a favorecia.

Cassandra estava tão exultante que estava quase em lágrimas. Assim que estava prestes a morder a corda que prendia suas mãos, um pensamento repentino cruzou sua mente, fazendo com que sua excitação e alegria vacilassem momentaneamente.

Onde estava Thaddeus?

O rosto de Cassandra mudou subitamente.

Apenas momentos atrás, quando ela e Thaddeus caíram no lago, o braço que ele usara para segurá-la a ele havia afrouxado.

Isso significa que ele provavelmente está por perto.

Com esse pensamento, Cassandra olhou ao redor, mas não viu Thaddeus em lugar algum.

Isso a fez franzir involuntariamente a testa.

Estranho, por que não o vejo? Será que ele já nadou até a margem? Isso não é totalmente impossível, eu acho.

Neste ponto, Cassandra suspirou aliviada. Era melhor que ele chegasse à margem primeiro.

Ela sabia que tinha que descobrir uma maneira de se salvar.

Com esse pensamento em mente, Cassandra baixou a cabeça e mordeu a corda, começando a se desamarrar.

Para Cassandra, o processo era extraordinariamente angustiante. O tempo que alguém poderia segurar a respiração debaixo d'água era limitado. Para uma pessoa normal que havia passado por treinamento profissional de natação, era aproximadamente dois minutos.

Portanto, ela teve que desamarrar a corda dentro de dois minutos e nadar até a superfície para respirar. Caso contrário, ela começaria a se afogar.

Felizmente, quando as pessoas de Pierre a amarraram, elas não usaram nós excessivamente complicados. Cassandra estava puxando com força o nó, ao mesmo tempo em que se certificava de não engasgar com água.

Felizmente, no final, ela conseguiu desamarrar com sucesso a corda em torno de seus pulsos.

Sem mais delongas, Cassandra apressou-se em desamarrar as cordas em seus pés.

Com as mãos livres, as cordas em seus pés foram desamarradas em questão de segundos.

Ela também deveria ser grata por as pessoas de Pierre não a terem amarrado com corda de cânhamo. Se tivessem, a corda teria inchado ao entrar em contato com a água, tornando-se cada vez mais apertada. Teria sido impossível desamarrá-la dentro de dois minutos.

Finalmente livre de suas restrições, Cassandra sentiu uma onda de alegria. Sem demora, ela começou a remar com os braços e chutar as pernas, nadando para cima.

Alguns segundos depois, ela emergiu da água, ofegante.

Ela estava viva!

Exultante, Cassandra deixou as lágrimas escorrerem pelo rosto. Então, ela chamou em direção à margem, "Thaddeus, você está aí?"

Não houve resposta da margem.

O sorriso de Cassandra desapareceu. Ela virou-se na água, examinando a margem circundante, mas não havia sinal de Thaddeus.