Resumo de Capítulo 86 – Devo Ir – Uma virada em A ascenção da Luna de Isabel Lima
Capítulo 86 – Devo Ir mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A ascenção da Luna, escrito por Isabel Lima. Com traços marcantes da literatura Bilionário, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Thaddeus estava imerso nos relatórios do tablet quando ouviu a sugestão de sua mãe. Uma leve ruga apareceu em sua testa.
Inicialmente, Meredith ficou satisfeita com a proposta de Sienna. No entanto, ao notar a expressão de descontentamento de Thaddeus, seu coração acelerou.
— Thaddeus, você está hesitante? — perguntou ela, mordendo o lábio ao fitá-lo.
Os lábios de Thaddeus se apertaram em uma linha fina. Ele estava prestes a responder quando Sienna bateu a mão na coxa e declarou:
— Ora, não há razão para se opor! Está decidido!
— Mãe! — Thaddeus franziu o cenho. — Isso não é justo com Meredith. Ainda não recebemos a bênção da Deusa da Lua, e os membros da matilha também não nos deram suas bênçãos.
Por um momento, o rosto de Meredith empalideceu.
Embora Sienna tivesse dado seu veredito, ele ainda se recusava. Lucian, sentado no sofá próximo, mordeu a maçã em silêncio, mas não conseguiu esconder a satisfação que sentia ao ver a frustração de Meredith.
— E daí se ainda não houver testemunhas? Vocês dois são companheiros destinados, e a Deusa da Lua irá abençoá-los no momento certo — respondeu Sienna, em tom despreocupado.
Thaddeus lançou um olhar para Meredith, que havia abaixado a cabeça, claramente envergonhada. Ainda assim, ele manteve sua posição:
— Isso seria desrespeitoso com Meredith.
— Desrespeitoso? Como assim? Meredith...
— Não tem problema, Sra. Fallon — interrompeu Meredith com um sorriso forçado, balançando a cabeça. — Se Thaddeus não se sente à vontade, deixemos como está. Há outros quartos na casa. Posso ficar em qualquer um deles.
— Mas... — Sienna ainda parecia relutante, querendo insistir.
Foi então que Lucian jogou o caroço da maçã no lixo e limpou as mãos.
— Mãe, se Meredith disse que está tudo bem, vamos encerrar isso por aqui. Além do mais, Thaddeus prometeu me ajudar com a lição de casa hoje. Ele não terá tempo para acompanhá-la.
Thaddeus lançou um olhar profundo para o irmão, com os olhos brilhando levemente, como se tivesse entendido a jogada de Lucian.
— Ajudar com lição de casa? — Sienna o olhou com uma expressão incrédula.
Não que ela achasse impossível, mas conhecia bem o próprio filho: Lucian nunca havia demonstrado interesse em estudar. Agora, ele realmente queria aulas particulares?
— Por que esse olhar, mãe? O que tem de errado em querer aprender? — protestou Lucian, parecendo ofendido.
Sienna apertou os lábios, cética.
— Não era você quem estava decidido a treinar com o Treinador Rossi? Para que essa preocupação repentina com os estudos?
— Uma coisa não exclui a outra — rebateu Lucian, cruzando os braços. — Mesmo que eu não vá para a universidade, preciso aprender sobre nossas tradições e estratégias. Temos teorias importantes para estudar, e se eu me sair mal, o Treinador Rossi pode se opor. Vamos, Thaddeus!
Com isso, Lucian pegou o braço do irmão e o arrastou em direção às escadas.
Enquanto observava os dois se afastarem, Meredith cerrou os punhos ao lado do corpo.
Já no quarto, Thaddeus fechou a porta e encarou o irmão.
— Você fez isso de propósito, não foi? — perguntou ele.
Lucian riu, sem esconder a diversão.
— Só estava ajudando, Thaddeus. Sei que você não queria dividir o quarto com Meredith, então criei essa saída para você.
Havia, claro, outra razão por trás de sua atitude: ele queria se vingar de Meredith por tê-lo feito pedir desculpas injustamente no jantar.
Lucian se aproximou, curioso:
— Thaddeus, por que você não quis ficar com Meredith?
Pegado de surpresa, Thaddeus não soube o que responder. Havia uma resistência em seu coração, mas ele não sabia explicar de onde vinha.
Nem Orso, seu lobo interior, parecia disposto a ajudá-lo a entender.
— Chega de perguntas. Pegue seu material, vou te ajudar com os estudos — disse Thaddeus, mudando de assunto rapidamente.
Lucian arregalou os olhos.
— Sra. Raeburn, aqui estão os arquivos.
— Certo. E avise ao Sr. Lauper que a reunião é às dez horas — respondeu Cassandra, voltando sua atenção ao trabalho.
Às dez, ela se dirigiu para a reunião apoiada nas muletas. Quando tudo terminou, já era meio-dia, e Ashley havia providenciado o almoço em seu escritório.
Cassandra estava comendo casualmente quando Nadine entrou com uma expressão desanimada.
— Estou de volta, Sra. Raeburn.
— Bem-vinda — disse Cassandra com um sorriso leve. — O que houve?
— Foi outra viagem inútil. Ainda não encontrei a pessoa que estou procurando — respondeu Nadine, suspirando.
— Leve o tempo que precisar. Vai dar certo — disse Cassandra, tentando confortá-la.
Depois de revisar os documentos financeiros que Nadine trouxe, Cassandra voltou ao trabalho com os outros executivos. A tarde passou rapidamente.
Por volta das duas e meia do dia seguinte, ela se recostou na cadeira, exausta, quando seus olhos caíram sobre o ingresso para a corrida.
— Ainda não são quatro horas... — murmurou, conferindo o relógio no canto da tela.
Ela hesitou.
— Devo ir?
Por mais que quisesse ignorar, jogar o ingresso fora parecia um desperdício.
— Vá! Estou curiosa para ver como o aluno do lendário Treinador Rossi se sai! — exclamou Haley, sua loba interior, animada.
No fim, Cassandra decidiu ir. Afinal, ela já havia conseguido o contrato para Lucian. Comparecer à corrida seria apenas um último gesto de cortesia.
Com isso em mente, pegou o telefone e instruiu Ashley a providenciar um motorista.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A ascenção da Luna
Que pena, estava gostando do livro... Da força da Cassandra, aí de repente uma cena p o imbecil se transformar em herói?!?!...