A Dama Cisne Partida romance Capítulo 148

Carta de amor?

Giselle não sabia que Ricardo já tinha lhe escrito uma carta de amor.

Ela olhou para trás, mas foi imediatamente levantada nos braços por Kevin, que a tirou rapidamente do salão reservado.

Os outros colegas no salão trocaram olhares breves: ??? O quê? Ricardo já gostou da Giselle?

Ricardo, por sua vez, lutava para se soltar das mãos de alguns rapazes. "Me soltem! Eu vou acabar com o Kevin, esse idiota! Esse falso!"

"Ricardo, você está bêbado, para com isso." Os colegas não queriam soltá-lo de jeito nenhum, temendo que realmente fosse atrás de Kevin para brigar.

"Como assim o Kevin apareceu? Quem chamou ele?" Alguém perguntou.

"Fui eu." Um rapaz levantou a mão, claramente arrependido. "Ele disse que vinha buscar a Giselle. Se eu soubesse, não teria contado onde estávamos."

"Por que não contaria?" Ricardo ainda rugia. "Era pra chamar ele mesmo, eu quero dar uma lição nesse homem!"

"Ricardo!"

"Não me parem! Vocês sabem o quanto a Giselle ama dançar? Ela dançava até no aquecimento, depois da escola, no intervalo da aula da noite, às vezes até andando na rua de repente dava um salto mortal. Uma pessoa tão apaixonada por dançar, agora com a perna machucada, imagina como ela deve estar sofrendo. E o Kevin, esse idiota, ficou dizendo pra gente que a Giselle não queria sair, como se não tivesse nada de estranho nisso. Se não tiver nada de estranho, eu nem me chamo Dutra!" Ricardo gritava. "Cadê o Kevin? Onde ele está? Traz esse idiota aqui, eu quero tirar isso a limpo!"

Kevin já tinha saído com Giselle nos braços.

O carro dele estava estacionado logo ao lado da rua. Ele segurou Giselle, abriu a porta com uma mão livre e a colocou no banco do passageiro.

Quando entrou no banco do motorista, viu que Giselle tentava abrir a porta para sair. Imediatamente, trancou todas as portas.

"Abre a porta, quero descer." Giselle sentia a cabeça cada vez mais pesada. O efeito da bebida começava a aparecer.

"Você está bêbada, Giselle," Kevin respondeu com frieza.

"Por quê?"

Uma frase voltou à memória dela, tão clara quanto antes, mesmo bêbada: Naquele feriado, o bolo que dividiu comigo não passava de uma desculpa para me conquistar.

Ela sorriu, sentindo uma pontada amarga nos olhos. "Porque... não quero mais correr atrás dele... Meu bolo, dei para a pessoa errada..."

"É mesmo? Deu para a pessoa errada?" Kevin se inclinou para mais perto. "E você quer dar para quem?"

"Dar para..." A mente dela estava confusa. Será que ela não era para comer sozinha?

"Vai dar para o Ricardo?" Ele perguntou, de repente agressivo, como se estivesse interrogando.

Giselle então lembrou: Ricardo tinha acabado de dizer que já lhe escrevera uma carta de amor.