A Dama Cisne Partida romance Capítulo 250

"O quê?" Thais explodiu imediatamente. "Giselle? Que dinheiro ela tem para comprar as roupas de vocês! Você sabe quem está por trás da Giselle? É o Sr. Anjos! Sem o Sr. Anjos, ela não seria nada!"

A assistente sorriu. "Claro, sabemos que a Sra. Guedes é esposa do Sr. Anjos."

Thais ficou ainda mais confiante. "Já que vocês sabem, por que não deixam o Sr. Anjos encomendar as roupas? Você sabe quem é o Sr. Anjos? Novo rico de Cidade Mar, o presidente mais jovem e promissor de uma empresa listada na bolsa. Se ele quiser, pode comprar esta loja inteira."

A assistente sorriu e assentiu. "Sei."

"Se sabe, por que continua com essa atitude? Não quer mais fazer negócios?" Thais ficou ainda mais arrogante.

A assistente olhou para Kevin e depois para Thais. "Claro que sabemos quem é o Sr. Anjos, e também sabemos que a Sra. Guedes e o Sr. Anjos são casados. Então, me diga, quem é você?"

"Eu…" O sorriso orgulhoso de Thais congelou com essa pergunta, e sua voz diminuiu bastante. "Eu… sou amiga dele…"

A assistente apenas sorriu educadamente e não disse mais nada.

O significado era claro: não fariam para ela.

"Não, vocês disseram que só fazem para clientes conhecidos. Eu sou amiga do Sr. Anjos, indiretamente também sou cliente conhecida, certo?" Thais protestou em voz alta, furiosa.

"Desculpe, senhora." A assistente sorriu. "A definição de cliente conhecido cabe a nós."

"Você… não passa de uma costureira, o que tem de tão especial!" Thais gritou com raiva. "Deixe-me te dizer, todas as roupas desta loja juntas não valem nem o que o Sr. Anjos…"

Ela não conseguiu terminar a frase, pois foi interrompida por Kevin.

"Thais, deixa comigo." Kevin se posicionou entre ela e a assistente, tentando acalmar a situação. "Todo cliente conhecido começa como desconhecido. Se o cliente conhecido traz um amigo, o amigo também vira cliente conhecido, não é?"

A assistente manteve o sorriso profissional. "Sim, atendemos os amigos apresentados por clientes conhecidos."

Kevin estendeu a mão para cumprimentá-lo. "Sr. Jardim, é um prazer."

Óscar olhou para a mão dele e simplesmente ignorou, indo direto à máquina de café.

Thais ficou furiosa de novo. "Que atitude é essa…"

Kevin nem teve tempo de impedi-la, mas também não a deixou terminar.

"Sr. Jardim," disse Kevin, "desta vez…"

"Sr. Anjos," Óscar o interrompeu também. "Minha atitude não tem nada de errado. Se você acha que tem, o problema é seu. Você não deveria ter entrado aqui."

Nos últimos anos, Kevin estava acostumado a tudo dar certo para ele, raramente encontrava alguém que o contrariasse, muito menos passava por situações assim. No fundo, ficou irritado, mas ao olhar para Thais, que queria tanto uma roupa do Óscar, conseguiu se controlar. Sorriu gentilmente. "Ela é jovem, ainda não entende muito, fala o que pensa. Não leve a mal. Viemos aqui porque admiramos muito o seu trabalho, Sr. Jardim. Gostaria sinceramente que desenhasse um vestido de gala para nós."