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A Dama Cisne Partida romance Capítulo 367

Quando Thais pronunciou as palavras "casar", seus olhos se fixaram em Giselle, cheios de provocação e triunfo.

Kevin claramente se sobressaltou, o olhar preso em Giselle. "Giselle…"

Giselle sorriu levemente. "Vão se casar, é? Parabéns, parabéns! Mas quando será o grande dia?"

Kevin ficou lívido. "Não é isso, Giselle, me escuta…"

Giselle soltou uma risada curta. "Por que está tão nervoso, Sr. Anjos? Está preocupado com o nosso contrato?"

"Que contrato?" Thais caminhou até eles, arrastando o longo vestido.

"Oh." Giselle sorriu. "É um acordo entre mim e o Sr. Anjos. Por que não pergunta para ele?" Depois, voltou-se para Kevin. "Sr. Anjos, você está sendo um pouco apressado, não acha? Ao menos espere até termos o papel do divórcio em mãos."

Os olhos de Thais se encheram de lágrimas e ela se fez de coitada diante de Giselle. "Giselle, você não vai desistir, vai? Por favor, deixe o Kevin em paz. Ele já sofreu por você durante cinco anos. Por que não pode deixá-lo livre?"

Giselle: ???

"Thais, pergunte para ele, afinal, quem é que não deixa quem em paz! Eu te imploro, faça um esforço, tudo bem? Convença-o a ir buscar o divórcio assim que acabar o período de reflexão!" Giselle olhou friamente para Kevin.

"Como pode dizer isso?" Thais, com lágrimas nos olhos, murmurou. "Foi você! Você ameaçou o Kevin com sua perna machucada. Ele é tão bondoso que claro que não tem coragem de se divorciar de você! Por favor, não fique prendendo o Kevin, está bem?"

Na verdade, o que mais preocupava Giselle naquele momento não era o fato de Kevin querer se casar com Thais, e sim que ela sempre tentara manter a calma diante da avó. Mesmo quando a senhora soube que havia problemas entre ela e Kevin, que já estavam no processo de divórcio, Giselle nunca permitiu que a avó encarasse o lado feio disso tudo.

Com medo de aborrecer a avó, Giselle apertou o braço dela e só queria acabar logo com aquela cena constrangedora, para poder consolá-la direito.

"Chega, parem de me enojar. Só porque você gosta de juntar lixo, não quer dizer que todo mundo goste de reciclagem." Giselle falou friamente, e então, de braço dado com a avó, tentou sair dali.

Kevin não lhe deu atenção, continuou ajoelhado, o rosto tomado pela dor. "Giselle, eu me lembro do nosso acordo. Fui eu que quebrei, e eu prometo: vou te entregar todos os bens e, quando terminar o período de reflexão, vamos juntos assinar o divórcio."

Mal terminou de dizer isso, Thais gritou em desespero. "O quê? Vai dar tudo para ela? Se você acha que assim está certo com ela, e comigo, como fica? E o nosso filho? Vai deixar a gente passando necessidade?"

Então era isso: havia uma criança.

Pelo visto, naquele dia na clínica, ela não tinha se enganado ao dar os parabéns; o filho tão esperado do homem, antes considerado infértil, realmente estava a caminho.

Giselle manteve o sorriso, enquanto Kevin, ainda ajoelhado diante da avó, estava pálido como nunca. "Vovó, Giselle, por favor, me deixem explicar…"

Mas ainda restava o que explicar?

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