A Dama Cisne Partida romance Capítulo 464

"Kevin, você é bem informado!", *também no REINO UNIDO, como eu não sabia desses draminhas sobre homens infiéis?*

A expressão de Kevin permaneceu impassível. "Essas produtoras de conteúdo também distribuem para o exterior. A Ana assiste para aprender português."

Giselle assentiu.

"O Joarez te trata bem?", Kevin perguntou de repente.

Giselle pensou por um momento. "Sim, muito bem."

"Que bom.", ele disse, com indiferença.

Os dois ficaram em silêncio novamente.

Apesar do tráfego intenso e das buzinas constantes, o ambiente ao redor deles parecia estranhamente silencioso, como se estivesse isolado do barulho.

Giselle olhou para o celular. O carro chegaria em quatro minutos, mas estava parado em algum lugar.

O trânsito estava horrível.

Ela pensou que talvez fosse melhor voltar para o restaurante e esperar sentada.

Quando estava prestes a se mover, Kevin falou novamente: "Ele e você são da área da dança, têm interesses em comum. Profissionalmente, vocês podem se ajudar a crescer. Isso é bom."

Giselle: ??? O que ele queria dizer com isso?

Kevin, como se lesse sua mente, deu um leve sorriso. "Nada. Só queria te desejar felicidades. Espero que, daqui para frente, você seja sempre feliz."

Giselle assentiu. "Claro, eu com certeza serei feliz."

Kevin sorriu levemente mais uma vez.

Agora, até mesmo seu sorriso era tão etéreo quanto uma nuvem.

"Tsc, tsc, tsc.", Vilmar, apoiado nele, começou a estalar a língua e a cutucar seu peito. "Quanta amargura, hein? Diz aí, está amargurado ou não? Eu sinto pena por você, desejando felicidades aos outros."

"Vilmar, se bebeu demais, cale a boca!", Kevin agarrou a mão de Vilmar com frieza e a afastou.

"Eu, bêbado? Eu posso estar bêbado, mas minha mente está clara!", Vilmar resmungou. "Você vai se contentar em passar o resto da sua vida enfiado naquela sua pequena Casa de Biscoitos como um velho, com aquela mulher do REINO UNIDO?"

Kevin franziu a testa. Felizmente, o carro que ele havia chamado chegou.

Era muito mais do que apenas amargura.

————————

O carro de Giselle só chegou seis minutos depois.

Ela ajudou Estela a entrar no carro, a deixou em casa e só então seguiu para a sua.

Ela nunca pensou que estaria em perigo ao voltar para a Cidade Mar.

Todos os fatores que poderiam torná-la insegura haviam desaparecido.

Nem ela, nem mesmo Orlando, haviam imaginado.

Nos dias em que esteve de volta, ela saía para passear e jantar com Estela todos os dias, e nunca houve nenhum incidente.

Mas, justamente hoje, depois de deixar Estela, assim que entrou no elevador, foi surpreendida por alguém que tapou sua boca e nariz.

Eram duas pessoas, ambas usando chapéus e óculos escuros.