A Dama Cisne Partida romance Capítulo 565

O Natal estava se aproximando.

Mesmo estando no exterior, para a Família Guedes, o Natal era a festa mais importante do ano.

Especialmente para a avó, que, nessa época, insistia em seguir os costumes do Brasil para as festividades, coisas que os empregados da casa da tia não sabiam fazer. Portanto, eram a tia e os irmãos Giselle que ajudavam a avó com tudo.

Principalmente Giselle, que ainda não tinha começado as aulas e tinha mais tempo para ajudar a avó.

Preparar a carne, decorar a casa e até mesmo encontrar uma pequena forma para assar um bolo de comemoração.

Ninguém dizia coisas como "Temos o melhor presunto espanhol, para que preparar carne?" ou "Os supermercados no Brasil vendem todos os tipos de bolo, por que se dar ao trabalho de fazer um?". Todos ficavam felizes em mimar a avó e seus costumes, e genuinamente gostavam disso.

Santiago Guedes, inclusive, demonstrou um grande interesse pela confeitaria. Ele pesquisou tutoriais na internet e, uma vez, acordou bem cedo para assar pão e fazer croissants, exclamando depois que o artesanal era realmente diferente, delicioso demais.

Isso fez a avó rir tanto que mal conseguia se conter. À noite, ela usou a farinha restante para fazer um empadão de carne, o que deixou Santiago de olhos arregalados. "O que é isso? Nunca comi!"

Naquele dia, ele comeu metade do empadão sozinho.

Vendo o rosto da avó florescer em um sorriso, Giselle também se sentiu especialmente feliz. Ter uma família que não estragava o prazer das coisas era uma grande felicidade...

Os preparativos agitados para as festas de fim de ano prosseguiam de forma organizada. A rotina de Giselle e sua avó era bastante regular, resumindo-se a ir do supermercado para casa, do shopping para casa, ou do mercado para casa.

Naquele dia, Giselle e sua avó, acompanhadas por Mauro, terminaram suas compras no shopping e foram para o estacionamento subterrâneo para pegar o carro e voltar.

Enquanto desciam pelo elevador, Giselle ouviu seu celular tocar. Olhou e viu que era Ana.

Ela atendeu no momento exato em que as portas do elevador se fecharam, e não conseguiu ouvir nada do que Ana dizia.

VERIFYCAPTCHA_LABELVerificar