A Diva Da Ciência: Do Divórcio À Ascensão Estelar romance Capítulo 4

Patrick ficou com os olhos vermelhos de raiva, pegou um brinquedo do chão e ia atirar em Carla!

"Pare!"-

A mão forte e firme de Sílvio segurou com facilidade o movimento do filho. Seu rosto estava tomado por uma expressão rara de severidade, e a atmosfera ao seu redor tornou-se gelada e assustadora.

Patrick, assustado, recuou a mão e murmurou baixinho: "Papai, você pode mandar embora essa babá chata? Só de ver ela, eu já fico irritado..."

Sílvio afagou a cabecinha de Patrick e, com voz que não admitia objeção, disse: "Sem a permissão do papai, ninguém pode levantar a mão contra ela. Entendeu?"

No fim das contas, Patrick era apenas uma criança de três anos. Sentindo a pressão, ficou em silêncio.

No entanto, seus olhos estavam cheios de ódio enquanto fitava Carla, como se dissesse: "Se não fosse por você, eu não teria sido repreendido pelo papai. A culpa é toda sua!"

O olhar do filho despedaçou o coração de Carla.

Quando a educadora levou Patrick embora, Sílvio ajeitou calmamente as mangas da camisa e disse, sem pressa: "Patrick não precisa de você, ninguém na Família Henriques precisa de você. Se tivesse um mínimo de autocrítica, já teria sumido daqui faz tempo."

A voz de Carla embargou, e ela questionou baixinho: "Sílvio, você não sente culpa alguma por tratar seu próprio filho assim?"

"Ah?" Sílvio respondeu sem se abalar, "O que foi que eu fiz com ele?"

Carla, não aguentando mais, despejou tudo o que vinha guardando: "Você fez questão de dizer ao Patrick que ele não tem mãe, deixou-o crescer sem carinho materno e, usando sua posição de pai, guiou o menino a me odiar e desprezar — só para se vingar de mim..."

"Vingança?"

"Sílvio, você quer mesmo que eu me divorcie logo, não é?"

Sílvio já se encaminhava para o escritório, mas ao ouvir aquilo, parou de repente.

Carla continuou: "Se quer que eu vá embora logo, então faça o favor de apresentar-me de novo ao Patrick. Diga a ele que sou sua mãe, não uma babá, para que ele me aceite rapidamente e possamos ir embora."

"Ah, então aprendeu a me ameaçar?" A voz de Sílvio era suave, mas cortante como gelo.

Ela explicou: "Não estou te ameaçando. Nestes três anos você sempre me odiou por ter usado a gravidez para entrar na família. Se eu sair daqui com o filho que pari, nunca mais haverá nenhum traço meu no seu mundo."

"Sílvio, eu sei que errei no passado. Forçar o que não é natural nunca dá certo. Agora, ao pedir o divórcio, estou falando sério!"