A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo Capítulo 25

Quando eu abri a porta para o comandante meu coração bateu ainda mais forte, parado a uma curta distância John estava com os braços cruzados sobre o peito largo, seus olhos semicerrados me avaliando.
- Não deseja mais entrar comandante? - perguntei confiante com a lateral do corpo apoiada na lateral da porta, com a outra mão eu mantive a porta um pouco aberta.
- Você deseja que eu entre? devo buscar uma bebida querida? - perguntou atrevido.
Eu o encarei tentando disfarçar meu choque com sua audácia, fazia alguns minutos ele implorava para entrar, e agora ele estava virando o jogo, como se eu o estivesse convidando...
Será que o comandante não conseguia deixar de tentar manipular tudo ao seu redor nunca?
Eu sabia que devia responder a altura dele, mas quando ele se aproximou e descruzou os braços, lentamente se inclinou deixando seu rosto a centímetros do meu, eu engoli em seco, minha mente ficando confusa de repente, ele me encarava com aquele olhar negro, tão expressivos, e ainda assim também eram um enigma, porque por mais que eu tentasse eu não tinha a menor ideia do que o comandante estava pensando.
Ele levantou sua mão em direção ao meu rosto, e quando eu vi isso meu coração traidor disparou descompassado, isso arrancou um sorriso de canto dele, e eu ruborizei de vergonha e de raiva também, porque ele poder ouvir como fazia meu coração e minha respiração se acelerar era extremamente inconveniente para mim, isso só lhe dava mais uma vantagem sobre mim, mesmo tendo pouca experiência com o sexo masculino eu sabia que não era inteligente que o homem soubesse o efeito que causava, isso com os homens normais.
Mas John Chase não era um homem comum, ele era um lobisomem, um Alfa.
Sua condição lhe dava muitas vantagens, como eu poderia lidar com isso?
Como eu poderia não parecer uma tola perto dele? o homem irradiava calor, poder e autoridade, quando ele tocou meu rosto com as pontas do dedos eu pude sentir o calor vindo dele, percorrendo todo o meu corpo como ondas...
Ele inclinou mais ainda seu rosto, deixando que seus lábios roçassem nos meus, deixando que eu ansiasse pelo sabor doce do seu beijo, então sussurrou, sua voz repleta de sensualidade.
- Devo deixar a bebida para depois e entrar?
Eu fechei os olhos sentindo seu hálito quente contra meu rosto enquanto ele falava, seus dedos acariciaram minha pele com leveza, descendo lentamente por meu pescoço, deixando uma trilha de fogo para trás, como ele fazia aquilo eu não sabia.
Seus dedos subiram para meu queixo e ele levantou meu rosto, suavemente pediu:
- Olhe para mim.
Eu obedeci, porque quando o comandante falava tão suave daquele modo era extremamente difícil
Quando olhei em seus olhos como sempre acontecia, me impressionei com eles.
Estavam como um mar negro sobre uma tempestade, ainda assim eu podia ver em seu rosto que ele tinha tudo sobre controle, eu claramente não o afetava como ele me afetava, isso deixou um gosto amargo dentro de mim, eu consegui recuar alguns passos para dentro do quarto, tentando fugir daquele magnetismo que ele parecia exercer sobre mim, tentando fugir de seu toque que me impedia de pensar corretamente.
ele não estava disposto e me deixar escapar dele, então ele me puxou pela cintura, pressionando seu corpo duro no meu, com sua outra mão livre ele a enfiou nos meus cabelos e levantou meu rosto de modo que eu não tive alternativa se não olhar para ele.
- Devo entrar? - sussurrou para mim, seu olhar completamente indecoroso.
Eu permaneci em silencio, por pura covardia.
Tive medo de abrir a boca e não resistir a oferta que ele fazia, e pedir como uma tola que ele entrasse, e me possuísse novamente, eu devia manter um certo orgulho, principalmente se John fosse agir daquela forma outra vez.
me apertou mais contra si, fazendo com que eu sentisse toda sua masculinidade, e percebesse que ele também ansiava por mim, isso me fez suspirar em seus braços, e novamente eu não conseguia pensar claramente, ele sorriu de lado e se inclinou para sussurrar na
O silencio não comete erros não
ao sentir seu hálito e sua boca tão próxima do meu pescoço, e não fiquei surpresa de saber que ele havia entendido perfeitamente minha estratégia contra ele, o homem afinal de contas era
se adivinhasse o efeito que sua boca tão próxima do meu pescoço me causava ele se curvou e me beijou ali, foi vergonhoso como meu corpo amoleceu nos braços
que apoiar meu peso, porque meus joelhos cederam miseravelmente, com um movimento rápido e firme ele me levantou do chão enquanto beijava meu pescoço, fechei os olhos enquanto ele me levantava e me segurava em seus braços, seu braço passando por baixo dos meus joelhos, sua mão quente em minha coxa, ele caminhou para frente, e me deitou na cama, ele já não beijava mais meu pescoço, mas permaneceu inclinado sobre mim, enquanto eu respirava, completamente incapaz de desviar meus olhos
tremiam, minhas mãos suavam, meu coração batia como um louco precisando de mais uma dose da sua droga, querendo alimentar seu vício, o comandante era como uma droga, e como toda droga ele acabaria por me destruir, mas talvez não naquela noite, pensou a Helena despudorada que o comandante despertou dentro de mim assim que colocou as mãos em meu
se encontra em um verdadeiro conflito não é? não quer me querer, mas me quer... Vou facilitar esta noite. - murmurou o comandante, seu olhar sobre mim, com certeza apreciando a forma como meu corpo reagia a