A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 24: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo do capítulo Capítulo 24 de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

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Eu fiquei parada na porta encarando aqueles olhos azuis gelados, pela sua expressão afetada eu o havia ofendido, tive que segurar o riso de satisfação.

Ele alcançou um lençol na cama e o enrolou na cintura, sem tirar os olhos de mim, atrás dele Lina estava enrolada em outro lençol, ela evitava meu olhar, completamente constrangida.

— Saia daqui. — ordenou Dimitri ríspido.

— Por que? magoei seus sentimentos Sr. Sidorov? — perguntei dissimulada.

Aquilo foi o limite para Dimitri, ele avançou até mim, transtornado ele segurou em meu braço e me arrastou pelo corredor, sua mão se fechando com força ao redor do meu braço, na metade do corredor eu puxei meu braço de sua mão, isso me fez me desequilibrar e cair no chão, Dimitri estendeu a mão para tentar me alcançar mas eu acabei durante minha queda chutando sua virilha, ele perdeu as forças e caiu por cima de mim, o lençol fino era a única coisa que o cobria.

— Mas que porra é essa! — uma voz grave e familiar ressoou no corredor.

Eu empurrei o corpo pesado de Dimitri para longe do meu, ele caiu para o lado gemendo de dor, suas mãos em sua virilha, seus olhos fechados e a boca entreaberta, como se ele quisesse gritar.

Eu me virei para o final do corredor e me deparei com o comandante vindo em nossa direção a passos largos, seus olhos estavam em brasas.

— Como ousa tocar na minha mulher! — esbravejou ele e puxou o irmão do chão, Dimitri se deixou levantar parecendo afetado demais para reagir.

John o segurou pelo pescoço e o empurrou com força contra a parede.

Dimitri arfou.

— Acha que eu não mataria você! — bradou John, e sua mão se apertou ainda mais na garganta de Dimitri o impedindo de falar.

— John pare! — gritei e tentei puxa-lo pelos braços, mas foi inútil, ele não se moveu um centímetro se quer, e o rosto de Dimitri estava cada vez mais vermelho, John o encarava com seus olhos negros parecendo em brasas, a fúria o cobrindo como uma manta, e ele estava se entregando a ela, percebi horrorizada que ele mataria o próprio irmão por causa de um mal-entendido, eu procurei pelo corredor qualquer coisa que eu pudesse usar como arma para atingi-lo, para chamar sua atenção de alguma maneira, mas não encontrei nada, várias portas começaram a se abrir e pessoas observavam atentas a cena que se desenrolava.

Então voltei a tentar falar com ele, coloquei minhas mãos em seu rosto e o puxei para tentar força-lo a me olhar nos olhos.

— John ele não fez nada! foi um acidente!

Minhas palavras não aplacaram sua fúria, e Dimitri já estava com uma coloração estranha no rosto.

Eu me levantei devagar e pisando na ponta dos pés fui até a porta, então encostei a orelha na madeira suavemente, e tentei ouvir algum som que denunciasse sua presença do outro lado, qualquer coisa.

— Ainda estou aqui e posso ouvir seu coração princesa. — murmurou ele e eu tirei a orelha da porta, mas continuei parada com uma mão na porta, quando desci a mão para a maçaneta, pensando em abrir sua voz me paralisou. — Não ande sozinha pelos corredores, tarde da noite, é perigoso para uma mulher, estamos em um navio, não me obrigue a matar todos, ou não vai sobrar ninguém para navegar. — inacreditavelmente não havia autoritarismo em sua voz, o que não era nenhum pouco típico dele, quase tudo que ele falava soava como uma ordem, ver essa característica tão marcante ausente da sua voz era no mínimo estranho... eu não sabia o objetivo de suas palavras, mas o tom de sua voz havia mudado drasticamente, havia se tornado quase gentil, o que era estranho porque ele falava sobre a morte de toda a tripulação.

— Isso só é verdade porque vocês homens são piores que animais.— rebati.

Eu quase podia jurar que havia ouvido ele rir.

— Infelizmente não posso discordar, princesa. — concordou com suavidade.

Aquilo me irritou profundamente, porque eu queria afeta-lo como ele me afetava, irrita-lo, ao ponto dele perder o controle, isso traria um pouco de paz para meu coração e amaciaria meu ego, porque eu havia percebido que o comandante era um homem que acabava sempre tendo tudo que queria, e sua experiência com esses jogos de sedução e manipulação era muito melhor do que a minha.

Então eu arrisquei e resolvi abrir a porta.

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