A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 25

Resumo de Capítulo 25: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo de Capítulo 25 – Uma virada em A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo de J P andrade

Capítulo 25 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo, escrito por J P andrade. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Quando eu abri a porta para o comandante meu coração bateu ainda mais forte, parado a uma curta distância John estava com os braços cruzados sobre o peito largo, seus olhos semicerrados me avaliando.

- Não deseja mais entrar comandante? - perguntei confiante com a lateral do corpo apoiada na lateral da porta, com a outra mão eu mantive a porta um pouco aberta.

- Você deseja que eu entre? devo buscar uma bebida querida? - perguntou atrevido.

Eu o encarei tentando disfarçar meu choque com sua audácia, fazia alguns minutos ele implorava para entrar, e agora ele estava virando o jogo, como se eu o estivesse convidando...

Será que o comandante não conseguia deixar de tentar manipular tudo ao seu redor nunca?

Eu sabia que devia responder a altura dele, mas quando ele se aproximou e descruzou os braços, lentamente se inclinou deixando seu rosto a centímetros do meu, eu engoli em seco, minha mente ficando confusa de repente, ele me encarava com aquele olhar negro, tão expressivos, e ainda assim também eram um enigma, porque por mais que eu tentasse eu não tinha a menor ideia do que o comandante estava pensando.

Ele levantou sua mão em direção ao meu rosto, e quando eu vi isso meu coração traidor disparou descompassado, isso arrancou um sorriso de canto dele, e eu ruborizei de vergonha e de raiva também, porque ele poder ouvir como fazia meu coração e minha respiração se acelerar era extremamente inconveniente para mim, isso só lhe dava mais uma vantagem sobre mim, mesmo tendo pouca experiência com o sexo masculino eu sabia que não era inteligente que o homem soubesse o efeito que causava, isso com os homens normais.

Mas John Chase não era um homem comum, ele era um lobisomem, um Alfa.

Sua condição lhe dava muitas vantagens, como eu poderia lidar com isso?

Como eu poderia não parecer uma tola perto dele? o homem irradiava calor, poder e autoridade, quando ele tocou meu rosto com as pontas do dedos eu pude sentir o calor vindo dele, percorrendo todo o meu corpo como ondas...

Ele inclinou mais ainda seu rosto, deixando que seus lábios roçassem nos meus, deixando que eu ansiasse pelo sabor doce do seu beijo, então sussurrou, sua voz repleta de sensualidade.

- Devo deixar a bebida para depois e entrar?

Eu fechei os olhos sentindo seu hálito quente contra meu rosto enquanto ele falava, seus dedos acariciaram minha pele com leveza, descendo lentamente por meu pescoço, deixando uma trilha de fogo para trás, como ele fazia aquilo eu não sabia.

Seus dedos subiram para meu queixo e ele levantou meu rosto, suavemente pediu:

- Olhe para mim.

Eu obedeci, porque quando o comandante falava tão suave daquele modo era extremamente difícil não obedece-lo...

Quando olhei em seus olhos como sempre acontecia, me impressionei com eles.

Estavam como um mar negro sobre uma tempestade, ainda assim eu podia ver em seu rosto que ele tinha tudo sobre controle, eu claramente não o afetava como ele me afetava, isso deixou um gosto amargo dentro de mim, eu consegui recuar alguns passos para dentro do quarto, tentando fugir daquele magnetismo que ele parecia exercer sobre mim, tentando fugir de seu toque que me impedia de pensar corretamente.

- Você se encontra em um verdadeiro conflito não é? não quer me querer, mas me quer... Vou facilitar esta noite. - murmurou o comandante, seu olhar sobre mim, com certeza apreciando a forma como meu corpo reagia a ele.

Então ele sorriu e se inclinou depositando um beijo terno em minha testa, caminhou em direção a porta aberta enquanto eu me sentei na cama para olhar para ele, ele segurou na maçaneta e se virou para mim.

- Boa noite princesa. - disse com delicadeza.

Então se virou para fechar a porta, mas antes de fechar totalmente ele sorriu, como se lembrasse de algo e disse:

- Tranque a porta, talvez eu mude de ideia e volte.

Então ele fechou a porta e eu pude ouvir seus passos pesados pelo corredor.

Eu não tranquei a porta, porque como uma tola, eu tive esperanças de que ele voltasse, mas ele não voltou.

Porque ele era diabólico, e eu uma tola.

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