A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 33

Resumo de Capítulo 33: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo de Capítulo 33 – Capítulo essencial de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo por J P andrade

O capítulo Capítulo 33 é um dos momentos mais intensos da obra A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo, escrita por J P andrade. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu caminhava de um lado ao outro, meu coração acelerado.

Minhas mãos suando e o quarto embora fosse enorme parecia ficar menor a cada passo que eu dava, dias haviam se passado desde a noite do Cambiante, até onde eu sabia Dimitri e o Sr. Leon haviam partido em um resgate, para salvar o Sr. Sallow.

Lina me explicou sobre a guerra da Ordem secreta dos Minkovis, assassinos muito eficazes, não tive mais pressentimentos desde aquela noite, e John me evitava como se eu fosse o diabo.

A porta se abriu e Lina entrou.

- Ah! Lina!

- Senhora não é uma boa ideia. - falou ela.

Amanhã de manhã os anciões chegariam, e eu seria apresentada a eles, mas antes disso precisava ir ao templo, encontrar a sacerdotisa da qual Dimitri falou, seja o que fosse que estivesse acontecendo comigo não confiava que anciões que decretavam a morte de mulheres que eles julgavam ter poderes ardilosos pudessem me ajudar, eu precisava ver a sacerdotisa.

- Lina hoje é Lua Cheia, é a distração perfeita! - falei e caminhei até ela, eu estava muito agitada.

Ela suspirou e olhou para mim.

- Mas senhora, fugir no meio da lua cheia com vários lobos por aí não me parece inteligente...

- O que não é inteligente é ficar aqui, sentada sendo vigiada por toda a Alcateia, isso aqui está parecendo uma prisão, vejo os servos me seguirem para todo o lado Lina! John não confia em mim e nem sua Alcateia, eu os ajudei e agora pareço uma prisioneira aqui! Eu preciso entender o que está acontecendo comigo! - as palavras saíram rápido demais, eu estava nervosa e me sentei na cama com as mãos na cabeça me sentindo extremamente frustrada e perdida. Lina se sentou ao meu lado e colocou as mãos nos meus ombros.

- Senhora sei que está aflita, mas peça ao comandante permissão para ir ao templo, ele não negará isso para sua companheira. - sugeriu ela suavemente.

- E se o comandante ver isso como alguma forma de conspiração Lina? Vejo como me olham...

Ela me olhou e vi preocupação em seus olhos.

- Senhora sei que fui eu que pedi para que não fosse sincera, mas meu pedido foi por medo dos anciões, não exatamente do comandante.

- Mais uma razão para eu procurar essa sacerdotisa imediatamente, antes ser apresentada para esses anciões... Lina eu tenho tido sonhos...

Ela me encarou.

- Que sonhos minha senhora?

Eu respirei fundo, sentindo minha garganta ficar seca, então minhas mãos começaram a tremer, as lembranças dos sonhos girando em minha mente.

- Nos meus sonhos eu sou outra pessoa, completamente diferente, e tem um homem, um homem pelo qual eu grito desesperadamente... é como se ele tivesse me abandonado... e tem um bebê... - Não consegui completar a frase, porque o nó que se formara em minha garganta me impedia, minha voz tremia e tudo dentro de mim, queria chorar, se ajoelhar no chão e chorar, porque aquele bebê de olhos verdes e brilhantes morria em meu sonho, diante de mim, em parte de mim, morria com ele.

Lina pareceu entender meus sentimentos e me abraçou fortemente.

Fomos interrompidas por uma batida na porta, nós duas nos levantamos sobressaltadas.

- Helena?

Eu olhei para Lina, meu coração disparado, porque do outro lado da porta era a voz do comandante.

Eu limpei o rosto fazendo o possível para esconder que estava chorando, então respondi com a voz meio rouca:

- Entre.

Ele abriu a porta, e seu olhar de obsidiana vagou pelo quarto, como se tentasse adiar olhar para mim.

- Podemos conversar? - perguntou finalmente se rendendo e olhando para mim.

- Vou deixa-los sozinhos. - pronunciou Lina e se retirou.

O comandante me encarou então trancou a porta, e meu coração saltou.

Ele caminhou pelo quarto, lentamente e sua postura era segura e confiante, sem dizer uma palavras por vários minutos.

- Como posso fugir disso Helena? Quando cada parte do meu corpo implora por você... - sussurrou contra meus lábios, então seus dedos encontraram o lugar onde eu mais os queria.

- Não fuja.- sussurrei e levei minhas mãos para seu pescoço e subi para seus cabelos, macios. - Eu anseio por seu toque, todas as noites John.

Quando eu disse isso eu vi dor em seus olhos, e devagar ele tirou suas mãos de mim, e nos afastou.

- Não foi para isso que vim. - disse com frieza, agora seu olhar era duro.

Eu me aproximei tentando tocar seu rosto, mas ele segurou minhas mãos antes que pudesse realmente toca-lo.

- John... deixe me tocar você. - pedi suavemente.

Ele baixou o olhar e depois fechou os olhos.

- Não. - respondeu.

- Por quê?

Ele balançou a cabeça, não querendo dizer, ainda segurando minhas mãos, quando o que eu mais queria era toca-lo.

- Por que não posso tocar você? olhe-me e veja em meus olhos o tormento que é não ser tocada por você...

Ele levantou o olhar e vi lagrimas brilhando neles.

Eu tentei toca-lo novamente, mas ele segurou minhas mãos firmemente.

- Você é minha ruína.

Foram suas últimas palavras antes de sair do quarto me deixando completamente sozinha só com o barulho da chuva.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo