A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 34

Resumo de Capítulo 34: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo do capítulo Capítulo 34 de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

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Eu fiquei as horas seguintes sobre a janela, olhando a noite cair e a lua cheia chegar.

Recebi instruções claras para permanecer no quarto durante a lua cheia, eu recebi o jantar no quarto e poucas horas depois da lua cheia pude ouvir. Uivos de lobos.

Um arrepio subiu pela minha espinha, ao me lembrar do lobo que o comandante estava se transformando naquela noite da qual eu nunca esqueceria, a noite que eu tive sangue nas mãos.

Comecei a caminhar de um lado pelo outro no quarto pensando em uma maneira de descobrir o que claramente o comandante estava escondendo de mim, após horas pensando sobre quais seriam suas razões para me evitar daquela forma eu abri a porta do quarto e espiei pelo corredor.

Estava completamente vazio.

Então resolvi sair do quarto, me esgueirando pelos cantos escuros dos corredores, que hora melhor do que agora para procurar por informações?

Todos estavam distraídos com a lua cheia...

Eu caminhei até o caminho que eu havia passado uma vez com Lina, o caminho onde estava a grande porta com um lobo branco entalhado, e o nome Chase gravado em ouro, quando cheguei perto da porta percebi que ela estava entreaberta, quando eu a empurrei levemente vi uma cena que realmente nunca queria ver.

O comandante reclinado sobre uma grande mesa, os braços ao lado do corpo com as mãos apoiada na beirada da mesa, ele estava sem camisa, seu olhar era vazio.

Em sua frente havia uma mulher com longos cabelos loiros, que desciam sedosos até sua cintura, ela estava fazendo algum tipo de dança sensual, ela vestia um fino vestido branco, transparente de modo que eu mesma pude ver todo o seu corpo, lentamente enquanto balançava os quadris ela deixou as alças do vestido cair de seus ombros, deslizando até parar em seus pés.

A expressão do comandante era impassível, pelo menos até seu olhar se cruzar com os meus, ele se colocou de pé rapidamente e a loura se virou para me olhar, e seu rosto era exatamente como seu corpo, perfeito.

Eu poderia ter simplesmente ido embora, dado as costas para eles e caminhado até meu quarto, me trancado lá e chorado até cair no sono. 

Mas não era do meu feitio isso, então escancarei a porta com um chute, a loura a meu ver chutar a porta daquela maneira estremeceu, os olhos verdes arregalados me olhando, ela rapidamente se inclinou e pegou o vestido no chão se cobrindo.

Eu entrei e encarei os dois.

— Saia Anne. — ordenou o comandante para a loura que vestiu o vestido e se retirou apressada.

John caminhou até a porta que a poucos segundos eu havia chutado e a fechou, virou-se para mim e em uma voz bastante tranquila disse:

— Não devia estar no seu quarto princesa?

Eu o encarei, o rosto completamente frio, não havia nenhum remorso ali, e não pude deixar de comparar com o homem que estava com o olhar em brasas no meu quarto, não pareciam ser a mesma pessoa, esse homem na minha frente era um estranho para mim.

— Me deve uma explicação.— falei devagar, não queria que ele percebesse os tremores em minha voz, nem que notasse como minha garganta estava embargada com o nó que se formava ali, eu devia manter meu orgulho intacto.

Aquele homem não merecia me ver derramando uma lágrima por ele.

— Você realmente precisa que eu explique?

Ele encostou as costas na porta, encarando-me com frieza.

John sempre teve aqueles olhos frios?

Não havia mais palavras que eu desejasse proferir, então me virei para a mesa que estava com uma garrafa com o que parecia ser vinho.

— Boa noite comandante. — falei e quando me movi para ir embora meus joelhos vacilaram e minha cabeça girou, com toda certeza devido ao vinho, foram os braços do comandante que me seguraram, que me impediram de cair.

Eu olhei para ele, seus braços ao meu redor, me apertando levemente, sua expressão não era mais fria ou vazia, e seu olhar era intenso, sua respiração acelerada, eu podia sentir seu hálito contra meu rosto.

— Não posso. — sussurrou, sua voz carregada de emoção, seus olhos de obsidiana estavam aflitos.

— O que você não pode John?

Ele continuou a me encarar, mas sua expressão foi ficando cada vez mais aflita, como se ele estivesse sentindo dor, como se seu toque em mim o machucasse demais.

— John o que eu fiz para receber seu desprezo?

Ele me segurou mais contra si, e eu observei cada detalhe do seu rosto.

— Eu não a desprezo, seria mais fácil se fosse assim.

— Eu sei que você está escondendo algo de mim John, confie em mim para contar. — sussurrei e toquei seu rosto, ele fechou os olhos ao meu toque, e suspirou, então surpreendentemente quando os abriu vi eles brilhando, devido às lagrimas que ele tentava segurar.

— Você também está escondendo algo, confie em mim para contar. — respondeu ele.

Mas naquela noite chuvosa, nenhum de nós confiou.

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